30 janeiro 2016

Pesquisas mostram que Senador socialista é a maior atração na campanha presidencial dos Estados Unidos


Bernie Sanders é o nome dele.
                                                                                                                              
Enquanto isso, velha mídia só fala em Trump e Clinton

"Mesmo tendo uma cobertura midiática 23 vezes menor que Trump, o socialista Bernie Sanders tem um potencial de vitória crescente, com uma vantagem de 13% nas eleições gerais sobre a principal liderança republicana; e uma rejeição nacional menor que Clinton (59% dos americanos a consideram “desonesta e nada confiável”)." 

"63% dos norte-americanos acham a questão da desigualdade muito importante, mostra pesquisa recente do Gallup."

"As pesquisas norte-americanas revelam um cenário eleitoral semelhante ao registrado nas urnas espanholas, portuguesas e gregas, onde parte da esquerda conseguiu se reinventar e transformar a revolta dos 99% em novas esperanças." 

"Sanders foi capaz de reunir multidões – mais de 100 mil pessoas, na soma de seus últimos comícios — além de uma onda de seguidores nas redes sociais. Tornou-se, de longe, a maior atração na campanha eleitoral." 


Matéria da Carta Capital.


Conheça a campanha de Sanders.

"Do we continue the 40-year decline of our middle class and the growing gap between the very rich and everyone else, or do we fight for a progressive economic agenda that creates jobs, raises wages, protects the environment and provides health care for all? Are we prepared to take on the enormous economic and political power of the billionaire class, or do we continue to slide into economic and political oligarchy? These are the most important questions of our time, and how we answer them will determine the future of our country."








O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática. Ou será um país de Estado ineficiente, capturado por interesses escusos, com governos fracos, oposição golpista, imprensa hipócrita e pessoas egoístas e intolerantes.
 
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29 janeiro 2016

O processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff é um exemplo acabado do método Cunha de ser

Fernando Limongi, cientista político, USP, revista Novos Estudos Cebrap. 


"O presidente da Câmara pegou carona no movimento para seu proveito. Transformou‑o em sua salvação. É a carta que mantém na manga, a ameaça que lhe garante a presunção da inocência. Seu oportunismo não tem limites. Pagam todos."

"Cunha tem ideologia. Diz ser um conservador convicto. Como tal, definiu sua prioridade: minar o poder do pt e o que ele representa."

Leia em Novos Estudos Cebrap






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Missão em Canudos


Transformou em pessoas de carne e osso figurantes até então de papel, chegando a montar um Catálogo de Herois com as “Quase biografias de jagunços”. (Sobre José Calasans, folclorista que reconstituiu parte importante do arraial liderado por Antonio Conselheiro e dizimado pela República no final do século XIX).

Missão em Canudos 
Artigo de Walnice Nogueira Galvão, professora emérita da USP, no GGN.


Reuniu-se em Salvador o “Seminário 100 Anos Com Calasans”, promovido pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb) em homenagem ao mestre maior da Guerra de Canudos.

A trajetória de José Calasans é singular. Em plena formação como folclorista, teve sua atenção chamada por uma reportagem realizada pelo jornalista Odorico Tavares, da revista O Cruzeiro, por ocasião da passagem do semicentenário da guerra, em 1947. A matéria, ilustrada por um fotógrafo desconhecido e iniciante, chamado Pierre Verger, contava a crônica do arraial e estampava entrevistas. Para lá seguiu o jovem Calasans nas pegadas do jornalista, na primeira de muitas expedições. Ainda tomaria depoimentos de testemunhas, fossem sobreviventes ou filhos de combatentes.

A tese universitária que se seguiria, com o título de O ciclo folclórico do Bom Jesus Conselheiro (1950), assinala o pivô da guinada, quando o folclorista se metamorfoseia em historiador da Guerra de Canudos, seguindo-se meio século de pesquisas e de produção escrita.

Antes de mais nada, Calasans empenhou-se em retirar a Guerra de Canudos daquilo que chamaria de “a gaiola de ouro” de Os sertões. Assinalava a importância desse livro, mas lamentava que se relegasse ao olvido tudo o mais. Alvo de suas investigações foram os aspectos menos explorados, sobre os quais produziria, à sua maneira idiossincrática, fascículos sucessivos, boa parte providencialmente reunida em livro mais tarde. Reconstituiu o funcionamento interno do arraial, tanto na paz quanto na guerra. Trouxe à atenção a existência de escolas e professoras em Canudos, havendo inclusive uma Rua da Professora.  Conseguiu juntar fragmentos para dar a conhecer o estatuto das mulheres na coletividade. Transformou em pessoas de carne-e-osso figurantes até então de papel, chegando a montar um Catálogo de Herois com as “Quase biografias de jagunços”.

Seu ouvido devotado à escuta faria com que anotasse certas frases,  tornando vívido e característico o interlocutor. Pedrão, um dos chefes, cuja valentia todos que escreveram a respeito exaltaram, foi várias vezes entrevistado por Calasans, cuja admiração conquistou. Entrevado e inválido, não perdeu a prosápia, dizendo: “Faz pena um homem como eu morrer sentado...” E, corroborando os  documentos que mostravam no Conselheiro um católico ortodoxo, isento de usurpação das prerrogativas da hierarquia eclesiástica, registrou sua exclamação dirigida a quem se ajoelhava ante ele: “Levante-se, que Deus é outra pessoa!”. O saber acumulado o levaria igualmente a prestar atenção na frequência com que, na certidão de batismo dos sertanejos, aparecia o nome do Conselheiro como padrinho e de Nossa Senhora como madrinha: a rede de compadrio era também uma rede de poder. Por tudo isso é que se pode dizer que os trabalhos do mestre são, ao pé da letra, reveladores.

Basta uma vista d´olhos pelos títulos de seus fascículos para verificar como são originais suas contribuições, que contemplam as igrejas e cemitérios edificados ou reparados pela grei do Conselheiro; os caminhos percorridos no sertão; os oragos escolhidos para os templos e capelas; as relações amigáveis com certos vigários e de confronto com outros; a aliança com ex-escravos e com índios; o passado remoto do líder e o desmentido de que tivesse sido um criminoso, etc., etc., etc. Assim, iniciaria um movimento renovador, consagrado a aspectos que tinham ficado obscuros.

Como todos os participantes unanimemente concordaram, mais do que merecida foi a celebração do centenário de nascimento do grande mestre.

Walnice Nogueira Galvão é professora emérita da USP.






O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática. Ou será um país de Estado ineficiente, capturado por interesses escusos, com governos fracos, oposição golpista, imprensa hipócrita e pessoas egoístas e intolerantes.
 
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28 janeiro 2016

Ele voltou



Conselhão retoma atividade, finalmente, e Planalto volta a ser espaço de debate com a sociedade   

                                                                                             

Dilma retoma reuniões com o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social

Fonte: Agência Brasil
Matéria de Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil


Com o tema Repactuação dos Caminhos para o Desenvolvimento, a presidenta Dilma Rousseff reativa nesta semana o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. O órgão consultivo, formado por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e das centrais sindicais, não se reúne desde julho de 2014.

O foco das atividades do Conselhão será a busca de sugestões a serem adotadas pelo governo para retomar a confiança na economia brasileira em curto e médio prazos. Na primeira reunião, nesta quinta-feira (28), Dilma vai discursar no encerramento das discussões, propondo que sejam criados grupos de trabalho no âmbito do órgão para debater, entre outros, temas como a reforma da previdência. A possibilidade de o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ser usado como garantia de empréstimos também poderá ser discutida pelos integrantes do órgão.

O governo pretende enviar, no primeiro semestre, uma proposta ao Congresso Nacional com o objetivo de sanar o déficit no setor. A presidenta tem dito que uma das possibilidades é aumentar a idade mínima para aposentadoria, solução criticada por representantes dos trabalhadores. No Conselhão, ela poderá receber contribuições de integrantes como o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas.

Pela primeira vez, o órgão também vai contar com a participação de um representante dos empregados domésticos. Creuza Maria Oliveira, presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, participará das discussões do órgão. A presença do ator Wagner Moura já foi confirmada, representando a Organização Internacional do Trabalho, ligada às Nações Unidas.

Convidado por Dilma para participar do órgão, o vice-presidente Michel Temer não vai comparecerá no primeiro encontro devido às viagens que já havia agendado anteriormente. Na semana passada, ele sugeriu à presidenta que o retorno do Conselhão seja uma oportunidade de o governo escutar o setor empresarial e acatar as propostas viáveis.

Nomes de peso da economia nacional também vão compor o Conselhão, como Benjamin Steinbruch (presidente da Companhia Siderúrgica Nacional), José Paulo Lemann (um dos sócios controladores da multinacional AB InBev), e Luiz Carlos Trabuco (diretor-presidente do Bradesco).


A repactuação do diálogo será o principal objetivo da retomada das atividades do Conselhão. Durante o encontro desta semana, além de Dilma e de ministros, vão discursar representantes dos empresários, dos trabalhadores e da sociedade civil. A formação definitiva do órgão ainda não está fechada, mas deve ser divulgada pelo Palácio do Planalto até esta quarta-feira (27).Paulo Victor Chagas - Repórter da Agência Brasil
Com o tema Repactuação dos Caminhos para o Desenvolvimento, a presidenta Dilma Rousseff reativa nesta semana o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão. O órgão consultivo, formado por 90 representantes da sociedade civil, do empresariado e das centrais sindicais, não se reúne desde julho de 2014.

O foco das atividades do Conselhão será a busca de sugestões a serem adotadas pelo governo para retomar a confiança na economia brasileira em curto e médio prazos. Na primeira reunião, nesta quinta-feira (28), Dilma vai discursar no encerramento das discussões, propondo que sejam criados grupos de trabalho no âmbito do órgão para debater, entre outros, temas como a reforma da previdência. A possibilidade de o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ser usado como garantia de empréstimos também poderá ser discutida pelos integrantes do órgão.

O governo pretende enviar, no primeiro semestre, uma proposta ao Congresso Nacional com o objetivo de sanar o déficit no setor. A presidenta tem dito que uma das possibilidades é aumentar a idade mínima para aposentadoria, solução criticada por representantes dos trabalhadores. No Conselhão, ela poderá receber contribuições de integrantes como o presidente da Central Única dos Trabalhadores, Vagner Freitas.

Pela primeira vez, o órgão também vai contar com a participação de um representante dos empregados domésticos. Creuza Maria Oliveira, presidenta da Federação Nacional das Trabalhadoras Domésticas, participará das discussões do órgão. A presença do ator Wagner Moura já foi confirmada, representando a Organização Internacional do Trabalho, ligada às Nações Unidas.

Convidado por Dilma para participar do órgão, o vice-presidente Michel Temer não vai comparecerá no primeiro encontro devido às viagens que já havia agendado anteriormente. Na semana passada, ele sugeriu à presidenta que o retorno do Conselhão seja uma oportunidade de o governo escutar o setor empresarial e acatar as propostas viáveis.

Nomes de peso da economia nacional também vão compor o Conselhão, como Benjamin Steinbruch (presidente da Companhia Siderúrgica Nacional), José Paulo Lemann (um dos sócios controladores da multinacional AB InBev), e Luiz Carlos Trabuco (diretor-presidente do Bradesco).

A repactuação do diálogo será o principal objetivo da retomada das atividades do Conselhão. Durante o encontro desta semana, além de Dilma e de ministros, vão discursar representantes dos empresários, dos trabalhadores e da sociedade civil. A formação definitiva do órgão ainda não está fechada, mas deve ser divulgada pelo Palácio do Planalto até esta quarta-feira (27).








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26 janeiro 2016

Mídia, economistas e alienação sobre a crise do capitalismo


Artigo de @MarcioPochmann
                                                                                                 


É a mais grave crise do capitalismo desde a década de 1930. Mas mídia, analistas econômicos e agências multilaterais não fazem qualquer menção ao problema nessa ótica.




Segue impressionante o grau de subordinação ideológica dos analistas e comentaristas econômicos e da mídia em geral na produção e difusão de análises acerca do curso atual da mais grave crise do capitalismo desde a década de 1930. Oito anos após o seu início, a crise de dimensão global continua sem solução, aproximando-se para a sua quarta onda de manifestação e sem que o tema nem sequer seja considerado nas previsões das mais importantes instituições multilaterais do planeta.

Aliás, cegueira situacional – como a recentemente demonstrada pelo FMI – se mostra imutável no tempo presente. Não foram capazes de prever a crise de global em 2008, muito menos as suas ondas subsequentes de manifestações. Agora, um relatório daquela instituição sobre o panorama mundial para os anos de 2016 e 2017 atribui a culpa pela péssima situação econômica mundial ao Brasil e à China, principalmente.

O grau de alienação não tem limite. Não se pode esquecer que a primeira onda da crise global se deu entre os anos de 2008 e 2009, tendo por origem a insolvência dos contratos habitacionais (subprime) dos Estados Unidos. Até hoje não houve correção significativas dos erros resultantes das políticas neoliberais de desregulamentação adotadas naquele país e que foram ocasionadoras da própria crise.

Abordagem nesse sentido pode ser vista, por exemplo, tanto no livro de M. Lewis (The Big Short, de 2010) como no filme de 2015 dirigido por A. McKay, A Grande Aposta (ou A Queda de Wall Street, em Portugal).

Apesar da gravidade dos fatos, praticamente nada de relevante mudou nas regras especulativas do capitalismo, assim como as denominadas agências de risco seguem vendendo avaliações de acordo com o perfil do comprador e, portanto, distante da realidade (seria o Brasil um péssimo comprador das chamadas avaliação de riscos por parte destas agências?).

Apesar de mais de oito milhões de trabalhadores estadunidenses terem sido desempregados, da queda significativa na renda salarial, do aumento da pobreza e da desigualdade e da quebra em série de empresas e bancos desde 2008, Wall Street continua a ser referenciada e dominante, inclusive na lógica partidária estadunidense. Depois a mídia submissa estranha quando o senador Bernie Sanders, o candidato socialista e opositor de Hillary Clinton no Partido Democrata, avança com discursos críticos a Wall Street.

Para além dos EUA, lembremos que a segunda onda de manifestações da crise global transcorreu nos anos de 2011 e 2012, na Europa, frente à exposição das finanças públicas degeneradas por ajudas aos setores privados combalidos, após estes últimos entesourarem recursos públicos recebidos, sem reaplicá-los na produção.

Por fim, a terceira onda, que envolve os Brics e vem desde 2015. Justamente eles, que adotaram políticas anticíclicas na expectativa de que a crise capitalista fosse de curta duração, conforme verificado na Rússia, China e Brasil.

No Brasil, a sequência da política econômica de apoio com recursos públicos "de pai para filho" não se mostrou suficiente para reanimar o paciente do setor privado, motivando-o ao investimento produtivo. Pelo contrário, a injeção de mais de 100 bilhões anuais de recursos públicos no setor privado alimentou mais a especulação nos mercados financeiros e à dependência à importação.

A partir da decisão do banco central dos Estados Unidos, de recentemente retomar a trajetória de elevação da taxa de juros, caminha-se para uma quarta onda de manifestação da crise de dimensão global. O acelerador dessa crise permanece sendo a enorme e crescente assimetria entre o ritmo dos ganhos do setor financeiro, sem contrapartida na economia real.

Os ativos financeiros não se constituem enquanto riqueza propriamente dita, sendo muito mais um acesso à riqueza real. Esta discrepância se mantém dialeticamente sob a grave ameaça de continuidade da própria trajetória do capitalismo neste início do século 21.

* Professor do Instituto de Economia e pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho, ambos da Universidade Estadual de Campinas. 

 Fonte: Rede Brasil Atual






O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática. Ou será um país de Estado ineficiente, capturado por interesses escusos, com governos fracos, oposição golpista, imprensa hipócrita e pessoas egoístas e intolerantes.
 
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21 janeiro 2016

Fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá morreu um mês apósser atingido no rosto por uma flecha indígena envenenada




"Fundador da cidade do Rio de Janeiro, Estácio de Sá morreu um mês após ser atingido no rosto por uma flecha indígena envenenada, o que lhe custou uma infecção generalizada. Em meio ao caos atual na Saúde do Rio, a morte agonizante do militar português do século XVI virou sinônimo de mau agouro. Antes do natal de 2015, o governador Luiz Fernando Pezão, do PMDB, ordenou que retirassem de seu gabinete o quadro Alegoria da Morte de Estácio de Sá, encomendado em 1911 pelo então prefeito carioca Inocêncio Corrêa. A decisão foi tomada após uma visita de Jorge Ben Jor. Depois de dar três batidas na moldura da obra, o músico sentenciou. “Está muito carregado, tira”. “Bastou o quadro sair e começou a entrar dinheiro”, comemorou o governador."

A matéria de Miguel Martins, na Carta Capital, usa a história do quadro como "nariz de cera" sobre a crise na saúde do Rio de Janeiro e os problemas estruturais do SUS. 

Um dos entrevistados na matéria é o pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Carlos Ocké-Reis, atual diretor do Departamento de Economia da Saúde, Investimentos e Desenvolvimento do Ministério da Saúde (Desid), que traça um cenário de piora do subfinanciamento da saúde em 2016.






16 janeiro 2016

Leila Maria canta Billie Holiday in Rio pela @biscoito_fino A ousadia brasileira com canções da diva


Um tributo ao jazz de Billie Holiday. 


"Deep rhythm captivates me".




Leila Maria canta Swing, Brother, Swing




Billie Holiday (1915-1959)
http://www.billieholiday.com/





Leila Maria faz homenagem aos 100 anos de Billie Holiday em disco
Carioca conseguiu abrasileirar 13 temas do repertório mais significativo da diva americana sem abusar de cacoetes da bossa nova

Matéria de Kiko Ferreira no portal Uai.
 
Às vezes, um atraso pode gerar “a” oportunidade. Em 2012, a cantora Leila Maria produziu e gravou o disco Leila Maria canta Billie Holiday in Rio, tributo à americana considerada a melhor cantora de jazz do mundo. A iniciativa surgiu da sugestão do empresário Pedro Lazera, dono de uma rede farmácias no Norte e Nordeste. Fã de jazz, ele pretendia criar um selo e diversificar o leque de produtos de suas lojas, vendendo música de qualidade. Saiu a primeira leva de 5 mil discos, mas, antes que eles pudessem ser comercializados, o dono da ideia faleceu. No processo de inventário, o projeto ficou no limbo, aguardando decisões jurídicas para ser enviado ao mercado.

Apesar de ter recebido o Prêmio de Música Brasileira em 2014 na categoria álbum em língua estrangeira – a partir de uma cópia enviada a José Maurício Machline, idealizador do evento –, o CD só pôde ser vendido agora, com distribuição da gravadora Biscoito Fino. A oportunidade está no fato de ele sair justamente quando se celebra o centenário de nascimento de Billie Holiday (1915-1959). Esse é um dos raros projetos brasileiros a festejar a carreira de Lady Day.

O disco começou a ser esboçado em 2005, quando Lazera viu a cantora em um show do trio de Durval Ferreira, no Rio de Janeiro. Ideia proposta e aceita, Leila, que já havia apresentado versões para temas como You’ve changed e Embraceable you no Bar do Tom, em 2003, passou a reunir o grupo de 40 músicos que a ajudaram a dar consistência e variedade ao processo.

Com sete arranjadores-pianistas (Délia Fischer, Sheila Zagury, Cristóvão Bastos, Fernando Costa, Itamar Assiére, Rodrigo Braga e Paulo Midosi) e repertório de ualidade, Leila construiu um tributo de alto teor emocional.

Com três ótimos discos no currículo – o atemporal Off key (2005), o temático Canções de amor de iguais (2007) e sua estreia promissora, Da cabeça aos pés (1997) –, essa carioca conseguiu abrasileirar 13 temas do repertório mais significativo da diva americana sem abusar de cacoetes da bossa nova, como costuma ocorrer com iniciativas desse tipo, mantendo o espírito jazzístico de Lady Day.

Faixas do disco:
» COMES LOVE

» EMBRACEABLE YOU

» I’LL BE SEEING YOU

» GOOD MORNING HEARTACHE

» LOVE ME OR LEAVE ME

» THE VERY THOUGHT OF YOU

» YOU GO TO MY HEAD

» EASY LIVING

» EVERYTHING HAPPENS TO ME

» YOU’VE CHANGED

» THE SAME OLD STORY

» GOD BLESS THE CHILD

» SWING, BROTHER, SWING






 
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10 janeiro 2016

A entrevista polêmica e necessária de Jessé Souza, do Ipea


sobre a "fábula" na qual boa parte da classe média acredita e reproduz. 

Jessé Souza fala do novo livro, "A tolice da inteligência brasileira"(editora Leya), critica as teses do patrimonialismo e do "jeitinho" brasileiro e diz que boa parte da intelectualidade tradicional é acometida pelo complexo de vira-latas, idealizando países da Europa e os Estados Unidos.


Publicada na Ilustríssima, do jornal Folha de S. Paulo

Um resumo do livro, sem as restrições impostas pela Folha, está no Jornal GGN.


09 janeiro 2016

Mundo desigual

Diferença entre ricos e pobres na Europa saltou de 1 para 12, em 1945,para 1 para 530. 



Historiadora portuguesa Raquel Varela diz que "o problema aqui não é falta de consciência da situação, mas falta de organização."






"Quem vive do trabalho está profundamente atomizado, disperso. A retomada dessa consciência se dará por meio da democracia direta, e não representativa. Não é só decidir quem vai decidir. É decidir de fato. Os cidadãos têm de encontrar mecanismos de decisão nos seus locais de trabalho, hospitais e escolas que frequentam. O modelo de eleições a cada quatro anos, ou delegados sindicais a cada dois anos, não é mais suficiente. O desafio do século XXI é fazer da democracia representativa uma democracia direta, na qual os indivíduos têm o poder real e não de forma meramente ilustrativa."





07 janeiro 2016

Como as mudanças no planeta afetarão a nossa alimentação?

Espécies vegetais podem se tornar mais difíceis de serem cultivadas e grandes áreas se tornarão inadequadas ao plantio 

Matéria da BBC Brasil http://bbc.in/1Ri5liS

Por que a democracia exige uma cidadania inclusiva a existência de fontes alternativas e independentes de informação, entre outras coisas?




Robert Dahl responde, no livro "Sobre a democracia":

Por que (e quando) a democracia exige representantes eleitos?

Por que a democracia exige eleições livres, justas e freqüentes?

Por que a democracia exige a livre expressão?

Por que a democracia exige a existência de fontes alternativas e independentes de informação?

Por que a democracia exige associações independentes?

Por que a democracia exige uma cidadania inclusiva?














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05 janeiro 2016

Maquiavel, "Discorsi"

"Aproveitem, portanto, o bem e o mal que Vossas Senhorias mesmas procuram."

A "ignorância sobre o verdadeiro espírito da história" "nos impede de aprender o seu sentido real e de nutrir nosso espírito com a sua substância". 

"Como se o sol, o céu, as pessoas e os elementos não fossem os mesmos de outrora; como se a sua ordem, seu rumo e seu poder tivessem sido alterados."


Leia o livro.




Saiba mais sobre Maquiavel e sua obra fundamental, "O Príncipe", escrita em 1513.



Conheça outras obras clássicas.



Quem tem medo de Maquiavel?
Documentário da BBC.












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04 janeiro 2016

Em 10 anos, redução da extrema pobreza foi de ao menos 63%


Análise do #Ipea com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014. 




Dados sobre o #Brasil


"No período 2004-2014, a distribuição de renda captada pela PNAD melhorou a cada ano: a média cresceu e a desigualdade diminuiu. A pobreza, medida por várias linhas, também caiu."








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