28 maio 2017

"Nenhum país deixa seu representante político tão vulnerável a seu financiador"


No Brasil, "são as grandes empresas, as doadoras, quem dá as cartas..."

A análise é do cientista político Bruno Pinheiro Wanderley Reis, professor na UFMG e pesquisador do estudo Dinheiro e política: a influência do poder econômico no Congresso Nacional, no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Para ele, a ideia de que 'prender todo mundo' acaba com a corrupção é, no mínimo, ingênua.

Leia a entrevisa na BBC Brasil

















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25 maio 2017

Era uma vez uma teoria...

... muito elegante e que, após mais de meio século, se mostra ainda extremamente robusta.

É uma espécie de canivete suíço que serve, entre tantas outras coisas, para o desenho e a avaliação de políticas públicas.

A teoria diz que determinados insumos (inputs), empregados em determinados processos, geram produtos (outputs) que, entregues cumulativamente, conformam resultados (outcomes), e esses, no longo prazo, geram impactos.

No desenho e avaliação de políticas públicas, uma das formas mais conhecidas de uso dessa teoria se dá por meio do chamado modelo lógico de programas:



Alternativamente neste link: Pdf em Google Drive


Apresentação feita pelo pesquisador do Ipea, Antonio Lassance, durante o workshop sobre avaliação de políticas públicas, promovido pelo Ipea em 17 de maio de 2017.


















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A República de Pernambuco (1817)

Também conhecida como Revolução dos Padres






Fonte: Nexo Jornal.







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22 maio 2017

Para entender a lógica e o timing da Lava Jato




O destino do país e da Presidência da República depende fundamentalmente do povo nas ruas, mas, neste momento, há duas coalizões principais que se digladiam na disputa pelo poder. Nenhuma delas é popular. 


Artigo publicado na Carta Maior, 20/05/2017.
















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12 maio 2017

Afastar a influência do dinheiro na política e diminuir a fragmentação partidária


Essas são questões centrais debatidas pelo cientista político Jairo Nicolau sobre a reforma política que precisamos.







Jairo Nicolau é um cientista político brasileiro especialista em sistemas eleitorais. Foi pesquisador do IUPERJ, posteriormente transformado no Instituto de Estudos Sociais e Políticos da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Atualmente é professor titular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).









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11 maio 2017

Trump pode ter cometido seu primeiro grande erro


Three little Nixonian words swept the web at the news President Trump had fired FBI Director James Comey: “Saturday Night Massacre.” But whether this president shares Nixon’s fate will depend on whether the firing falls into a category captured by three other Nixonian words: “obstruction of justice.” 
The Saturday Night Massacre was a milestone in the Watergate scandal, but Nixon’s firing of special prosecutor Archibald Cox (and the resignations-in-protest of the top two officials in the Justice Department, Attorney General Elliot Richardson and deputy AG William Ruckelshaus) ultimately did not stop the investigation. 
Cox’s replacement, Leon Jaworski, proved just as formidible as his predecessor. Also, like Cox, Jaworski demanded to hear Nixon’s no-longer-secret White House tapes, and fought the president all the way to the Supreme Court to force Nixon to turn over the recorded evidence. 
That evidence is ultimately what forced Nixon out of the White house, because the tapes captured the president committing the crime known as “obstruction of justice.” You’ve heard that “the cover-up was worse than the crime.” Covering up a crime—interfering with a criminal investigation—is itself a crime, and “obstruction of justice” is its legal name. Obstruction of justice was the high crime mentioned in the first article of impeachment against Nixon. 
The famous “smoking gun” tape of June 23, 1972, captured Nixon committing obstruction of justice by using the CIA to interfere with the FBI’s investigation of Watergate. 
(Listen to the audio with a transcript here.)
When that tape became public (thanks to Cox, Jaworski, and the Supreme Court) Nixon had to resign. 
Obstruction of justice was also the high crime mentioned in the third article of impeachment against President Bill Clinton 
The firing of Comey immediately raised the question of whether President Trump was trying to interfere with the FBI’s investigation of the Trump presidential campaign’s ties to Russia. 
According to the White House, the answer is no. The official explanation is that Comey was fired for his handling of the investigation of Hillary Clinton’s emails. But there’s a problem with that explanation. During his campaign, Trump publicly praised Comey for some of the very same acts that he is supposedly firing him for now—such as Comey’s public criticism of Clinton’s use of a private email server and his sending a letter to Congress shortly before Election Day announcing that the investigation was reopened. President Trump now condemns what candidate Trump once cheered. 
Even some Republicans are having a hard time swallowing it.  

Quando o inquérito é um pretexto para a perseguição política a adversários


Na foto, o ex-presidente Juscelino Kubitschek chega para depor em um inquérito policial militar, em 1965. 

O ex-presidente foi acusado de corrupção e de ter ligações com os comunistas. 

Havia denúncias de que JK seria dono de um prédio na caríssima avenida Vieira Souto


e de ter construído Brasília para ajudar empreiteiras e amigos, tendo ele próprio, supostamente, amealhado grande fortuna. 


Em 1964, ainda havia uma expectativa de que haveria eleições em 1965. JK era favorito. Por isso, preventivamente, teve seus direitos políticos cassados, em 8 de junho de 1964, perdendo o mandato de senador por Goiás e tornando-se inelegível.
Qualquer semelhança com o que hoje ocorre com o presidente Lula não é mera coincidência.