estratégia de apostar no "espírito animal" do investimento privado, que supostamente seria incentivado por subsídios públicos, pôs tudo a perder.
O artigo de Rodrigo Orair, do Ipea, analisa essa trajetória e as mudanças que levaram ao "malogro da estratégia de se retomar o crescimento."
"... o espaço fiscal criado pelas flexibilizações no regime de metas foi canalizado predominante para investimentos públicos (2005- 2010) para um período de maior crescimento dos subsídios e das desonerações (2011-2014), [o] que, em parte, explica o malogro da estratégia de se retomar o crescimento. Do mesmo modo, a recente inflexão da política fiscal, do expansionismo do decênio 2005-2014 para nova fase de ajustamento iniciada em 2015, também impôs cortes desproporcionais aos investimentos públicos, o que, dadas as elevadas estimativas de multiplicadores fiscais nos períodos fortemente recessivos obtidas nesse trabalho, tende a agravar ainda mais a situação econômica do país."
Leia o artigo, premiado pela Escola de Administração Fazendária, do Ministério da Fazenda.
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