25 julho 2015

Ella Fitzgerald Sings the George and Ira Gershwin Songbook

 with the Nelson Riddle Orchestra

"I had never known how good our songs were until I heard Ella sing them" (Ira Gershwin)

Listen to the music.








The album cover is an original portrait of Fitzgerald by the French artist Bernard Buffet, starting a tradition of using contemporary artists for Fitzgerald's albums. Source: Wikipedia
 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

24 julho 2015

"Pessoas não deixam de sonhar ao ficar velhas. Ficam velhas porque deixaram de sonhar" (Gabriel García Márquez)

Um gigante da literatura, um expoente do realismo mágico, um escritor adepto das grandes utopias.
                                                                                                            
                                                                                                             

                                                                                                             
Inside Story - Gabriel Garcia Marquez: A literary giant
Al Jazeera English




https://goo.gl/FY8qS5


 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

19 julho 2015

Drauzio Varella explica o que acontecerá se vier a redução da maioridade penal



                                                                                                             

Mais didático, impossível.

 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

15 julho 2015

Ipea passa a contar com duas novas modalidades de bolsa para pesquisa

Atenção pesquisadores interessados ou especializados em coleta, organização, tratamento, e disponibilização de dados e informações, elaboração de questionários, metodologias de pesquisa, interpretação e disponibilização de dados e informações:

O Ipea instituiu (Portaria do Ipea nº 137, de 1º de julho de 2015) duas novas modalidades de bolsa no âmbito do Programa de Mobilização da Competência Nacional Para Estudos sobre Desenvolvimento (PROMOB): a de pesquisador de campo I e a de pesquisador de campo II.

A bolsa para pesquisador de campo I é destinada a capacitar pesquisadores em pesquisa de campo, particularmente em metodologia de coleta, organização, tratamento, e disponibilização de dados e informações.

Já a bolsa para pesquisador de campo II é voltada à capacitação de pesquisadores em pesquisa de campo, particularmente em planejamento da pesquisa, elaboração de questionários, metodologia de coleta, organização, tratamento, interpretação e disponibilização de dados e informações.

Fonte: IPEA. Para mais informações sobre os requisitos de cada bolsa e a remuneração, acesse a Portaria nº 137.

 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

10 julho 2015

"Eu sou rigorosamente contra”

Mário Covas sobre a redução da maioridade penal
 
“Que país é este aqui que, para reduzir a criminalidade, tem que reduzir a idade? Nós só queremos fazer adultos criminosos? Que bobagem é essa? Eu sou rigorosamente contra” (Mário Covas, do PSDB, no programa Roda Viva, da TV Cultura, em 1999, então governador do São Paulo).  

Assista:





Ajude também a divulgar dados técnicos do impacto da redução da maioridade penal.

Uma discussão dessa magnitude não pode ser feita na base do "eu acho". 

Nota Técnica IPEA 20/2015: O Adolescente em Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal: esclarecimentos necessários.


PEC171: conselhos apelam a deputados com dados sobre homicídios deadolescentesIntuito é subsidiar parlamentares com dados precisos efazê-los refletir sobre perigos para o país com a aprovação damaioridade penal (Rede Brasil Atual).




 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

09 julho 2015

9 de julho é uma data que precisa ser descomemorada

Paulistas fazem feriado infame para uma guerra sem mocinhos
                                                                                                                   

São Paulo tem feriado no dia 9 de julho. Só eles. Têm avenida 9 de julho. Têm festa de 9 de julho. Por quê?


A data comemora uma guerra civil encampada por esse estado contra as tropas de todas as demais unidades da Federação. Em seu pior momento, até o separatismo foi empunhado como bandeira desse feriado que precisa ser descomemorado.

Para derrotar São Paulo, todos os demais estados fizeram uma guerra contra "os senhores da politicalha que arruinaram a moral republicana em quarenta anos de escândalos e crimes”, dizia Magalhães Barata (1888-1959), governador do Pará (à época, chamados de "interventores", pois eram indicados por Vargas, e não eleitos).

A revolta de 1932 é uma guerra sem mocinhos. Nem os paulistas, nem Vargas, nem Magalhães Barata.

Os paulistas são orgulhosos até mesmo de sua derrota. Dizem que ela permitiu que o País voltasse a se constitucionalizar. É verdade. Mas é também verdade que a constitucionalização de 1934 não impediu o Estado de exceção que se instalou no País, logo após 1935 (quando os comunistas foram presos por conspirar contra Vargas), antes mesmo do chamado Estado Novo (1937).

Detalhe: Estado de exceção não só sob os auspícios da Constituição de 1934, mas também com o apoio da mesma pauliceia que em 1932 entrincheirou-se contra Vargas.

Abaixo, o trecho do estudo de Paulo Brandi sobre Getúlio Vargas, feito para o Centro de Documentação da Fundação Getúlio Vargas (CpDoc).

Este e outros estudos sobre a Era Vargas estão disponíveis aqui no blog.


A Revolução de 1932

Em 9 de julho, São Paulo levantou-se em armas contra o Governo Provisório, iniciando a chamada Revolução Constitucionalista. Sob o comando do general Isidoro Dias Lopes e do coronel Euclides Figueiredo, tropas da Força Pública e do Exército ocuparam rapidamente os pontos estratégicos da capital, com a ajuda de elementos civis. Pedro de Toledo aderiu à rebelião e foi proclamado governador do estado, assumindo a chefia civil do movimento junto com líderes do PD e do PRP. Quase todas as guarnições federais estacionadas em São Paulo aderiram à revolta. No dia 12, quando o general Bertoldo Klinger chegou a São Paulo para assumir o comando do exército constitucionalista, os rebeldes já controlavam todo o estado e posições fronteiriças em Minas, Paraná e no Estado do Rio.

Vargas recebeu as primeiras notícias do levante na noite de 9 de julho. Telegrafou imediatamente aos interventores federais nos estados e designou o general Góis Monteiro para o comando geral das operações contra os paulistas. O apoio de Minas e do Rio Grande do Sul, que parecia incerto, foi de decisiva importância para Vargas. Flores da Cunha causou algum alarme quando comunicou a Vargas sua renúncia à interventoria, momentos após o início da rebelião. Entretanto, no dia 10, após um dramático apelo de Vargas, o líder gaúcho lançou um manifesto em defesa do Governo Provisório e ordenou o imediato deslocamento da Brigada Militar para o front. Olegário Maciel também se colocou ao lado de Vargas, apesar da indecisão inicial em mobilizar as tropas estaduais contra os paulistas. Os demais interventores reafirmaram seu apoio ao governo federal. São Paulo, sem fronteiras com outros países e tendo o porto de Santos bloqueado pela Marinha, viu-se obrigado a lutar contra 18 estados da Federação.

Em 12 de julho, Vargas lançou um manifesto à nação denunciando o caráter “reacionário” do movimento paulista e tornando clara sua disposição em conduzir a luta até a rendição dos rebeldes. Apesar de seu completo isolamento, o governo revolucionário paulista mobilizou-se para uma guerra civil em larga escala com o apoio entusiástico da classe média. Fábricas foram transformadas para produzir material bélico, voluntários acorreram em massa aos postos de alistamento, donas-de-casa contribuíram com suas jóias na campanha “Ouro para o bem de São Paulo”. O Governo Provisório também abriu o voluntariado e organizou a contra-ofensiva no vale do Paraíba, sob o comando do general Góis Monteiro, e ao sul de São Paulo, onde as tropas legalistas foram comandadas pelo general Valdomiro Lima, tio materno de Darci Vargas.

Após algumas semanas de luta desgastante, as forças federais infligiram as primeiras derrotas aos paulistas. Ainda em julho, Vargas estabeleceu duas condições básicas para o término do conflito: a rendição dos paulistas e a formação de um novo governo em São Paulo, sem a participação dos líderes revolucionários. Os paulistas exigiram, por sua vez, o reconhecimento da situação criada em São Paulo e a formação de uma junta governativa no plano federal. Uma missão conciliadora tentada pelo ex-ministro Maurício Cardoso não deu resultado. A guerra civil iria prolongar-se por quase três meses, deixando um saldo de 15 mil vítimas, entre mortos e feridos.

No decorrer de agosto, as ações de guerra já se revelaram inteiramente desfavoráveis aos paulistas. Apesar do cerco a São Paulo, o general Góis Monteiro aconselhou Vargas a preparar-se para uma “guerra perseverante e demorada”, por causa da falta de equipamentos e munições do Exército brasileiro. Ainda em agosto, num derradeiro esforço para romper o isolamento de São Paulo, Borges de Medeiros conclamou o povo gaúcho a pegar em armas contra o governo estadual. Artur Bernardes também tentou organizar um foco de resistência armada em Minas. Ambos fracassaram e foram presos, tendo sido o pequeno levante gaúcho rapidamente debelado.

Em 20 de setembro, Vargas lançou um manifesto ao povo paulista, conclamando-o a retornar ao “convívio fraternal dos demais estados”. Responsabilizou pela tragédia a classe dirigente paulista, acusando-a de arrastar a população para um movimento de revanche contra o de 1930 e denunciando também seus propósitos de separatismo.

Em 29 de setembro, no momento em que as forças federais apertaram o cerco em torno de Campinas, o general Klinger pediu a suspensão das hostilidades, iniciando conversações de paz com o general Góis Monteiro. Em 1º de outubro, quando Klinger ainda negociava os termos da rendição, a Força Pública paulista acertou um acordo de paz em separado. A Força ficou incumbida de depor o governo revolucionário paulista, o que ocorreu no dia seguinte.

Em 2 de outubro, foi firmado o armistício que selava a derrota dos paulistas. Com o fim das hostilidades, o general Valdomiro Lima assumiu em 6 de outubro o cargo de governador militar de São Paulo. A repressão aos vencidos foi sumária. Após um curto período de detenção, os principais líderes constitucionalistas de São Paulo e Minas seguiram para o exílio em Portugal. No caso de Borges de Medeiros, o governo abriu uma exceção, confinando-o em Recife. Em 8 de dezembro, Vargas suspendeu por três anos os direitos políticos dos líderes constitucionalistas, estendendo a medida aos dirigentes do governo deposto em 1930. Uma parte dos exilados começou logo a preparar um novo movimento contra o governo, tendo Lisboa e Buenos Aires como centros de conspiração. Os coronéis Euclides Figueiredo e Basílio Taborda foram encarregados de coordenar as atividades revolucionárias no Rio Grande do Sul e outros pontos do país. Entretanto, os líderes políticos de São Paulo abandonaram qualquer atuação que desse margem à volta de repressões no estado.

Logo após a pacificação da guerra civil, Vargas retomou com novo empenho o processo de constitucionalização, confirmando a data de 3 de maio de 1933 para as eleições à Assembléia Constituinte. Em novembro de 1932, nomeou para o Ministério da Justiça (chefiado interinamente havia sete meses) o gaúcho Francisco Antunes Maciel Júnior, convocou a comissão nomeada para elaborar o anteprojeto da futura Constituição e desencadeou em âmbito nacional a reorganização partidária com vistas às eleições para a Constituinte. Outras modificações no ministério provocadas pela Revolução de 1932 foram o afastamento de Francisco Campos da pasta da Educação e Saúde Pública, entregue em setembro a Washington Pires, também mineiro, e a nomeação de Juarez Távora para o Ministério da Agricultura, em dezembro de 1932.

A pacificação de São Paulo foi um dos objetivos prioritários do governo vitorioso. Vargas concordou em resgatar, através do Banco do Brasil, os bônus de guerra emitidos pelos bancos paulistas para financiar a guerra. Valdomiro Lima recebeu instruções para realizar uma aproximação efetiva com os diversos setores da população paulista. Em fins de janeiro de 1933, Vargas acabaria por nomeá-lo interventor federal no estado. Em meados de 1933, São Paulo voltaria finalmente ao controle dos paulistas, “encerrando-se de vez a prática federal de enviar para o governo desse estado representantes da corrente revolucionária tenentista, contra a qual a oligarquia se unira e lutara até as últimas conseqüências”.





 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

08 julho 2015

Resistir é preciso, agora e sempre

A luta contra os que fizeram do ódio a arma mais abjeta da política 

"Se a história da “colaboração”, da frieza e do desinteresse pelo outro é um dos momentos mais duros e tristes da Segunda Guerra Mundial, a história de resistência – seja ela armada ou civil, de massa ou individual – é um dos temas mais humanos dessa batalha." (Francisco Carlos Teixeira da Silva).



Pela vida dos outros: em toda a Europa, antifascismo fez história na II Guerra. 

Artigo de Francisco Carlos Teixeira da Silva, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e professor emérito da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército Brasil


Revista de História da Biblioteca Nacional @RHBN

06 julho 2015

O jogo bruto do Partido Republicano

direitistas de um lado, ultradireitistas de outro e bilhões de dólares no meio.  

Os Republicanos podem se tornar um partido das indústrias Koch, que financia sua ala mais reacionária e agressiva.

How the Presidential Primary Is a Proxy War Between the Kochs and the Republican Establishment

There’s a battle brewing in the Republican Party, one that could be acted out in a most unseemly way in the nomination contest for the GOP standard-bearer. The wrangling between the Republican establishment and the Koch wing of the party promises some great entertainment for liberals who follow the presidential primaries; unfortunately, it also promises to be bad for our democracy.

Fonte: The American Prospect.

 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

02 julho 2015

Nas mãos de Eduardo Cunha, regimento vira rejumento

Voto de cabresto vira tática de manobra para aprovar o que o presidente da Câmara manda fazer e desfazer.

Assista ao vídeo em que o deputado @alessandromolon (PT-RJ) fala do golpe que permitiu a aprovação da redução da maioridade penal, após a matéria ter sido derrotada em plenário. 


#ReduçãoNÃOéSolução

01 julho 2015

Ajude a divulgar dados técnicos do impacto da redução da maioridade penal


Uma discussão dessa magnitude não pode ser feita na base do "eu acho". 

Nota Técnica IPEA 20/2015: O Adolescente em Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal: esclarecimentos necessários.


PEC 171: conselhos apelam a deputados com dados sobre homicídios de adolescentesIntuito é subsidiar parlamentares com dados precisos e fazê-los refletir sobre perigos para o país com a aprovação da maioridade penal (Rede Brasil Atual).




 
Para seguir o blog e receber postagens atualizadas, use a opção "seguir", ao lado.

Os 184 parlamentares que evitaram o retrocesso que envergonharia o Brasil perante o mundo

Confira a lista dos deputados que votaram contra a redução da maioridade penal. 




Fonte: @cartacapital


Detalhe importante: o resultado, embora deva ser bastante comemorado, ainda não é definitivo. Na tarde de hoje (1º), Câmara volta a apreciar destaques e propostas apensadas à matéria. (Rede Brasil Atual).

Ajude a divulgar dados técnicos sobre o assunto.
Uma discussão dessa magnitude não pode ser feita na base do "eu acho":

Nota Técnica IPEA 20/2015: O Adolescente em Conflito com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal: esclarecimentos necessários.


PEC 171: conselhos apelam a deputados com dados sobre homicídios de adolescentesIntuito é subsidiar parlamentares com dados precisos e fazê-los refletir sobre perigos para o país com a aprovação da maioridade penal (Rede Brasil Atual).