De acordo com os dados apresentados, entre 2002 e 2012, a proporção de brasileiros vivendo com menos de R$ 70 (a preços de 2011, corrigidos pela inflação ao longo da série) caiu de 8,8% para 3,6%. Sem a renda do programa, a taxa de extrema pobreza em 2012 seria 4,9%, ou seja, 36% maior que a observada com o programa.
Cada real adicional gasto no Bolsa Família impacta a desigualdade 369% e 86% mais que na previdência social em geral e no Benefício de Prestação Continuada (BPC), respectivamente. Assim, o programa tem o mérito de gerar grandes efeitos custando apenas 0,5% do PIB.
O estudo foi apresentado pelo presidente do Ipea e ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), Marcelo Neri, e pela ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tereza Campello.
A ministra do MDS comentou o prêmio "I Award for Outstanding Achievement in Social Security", concedido ao Brasil em reconhecimento ao sucesso do Bolsa Família no combate à pobreza e na promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável.
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