O Brasil perdeu no sábado [13/7] uma de suas mais importantes e reconhecidas cientistas.
A geógrafa Bertha Koiffmann Becker morreu no Rio de Janeiro, aos 83 anos, deixando um imenso vazio na ciência brasileira, mas também um formidável legado.
Sócia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual sempre teve atuação destacada, membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC) e professora emérita da Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ), Bertha era uma referência mundial na área da geografia política, principalmente nos estudos sobre a Amazônia, que pesquisou e estudou por mais de 30 anos.
Ao longo de mais de meio século de carreira, Bertha escreveu mais de uma dezena de livros e dezenas de artigos em periódicos científicos importantes, a maioria tendo como tema central a Amazônia. Todo esse trabalho foi reconhecido por muitos prêmios, entre os quais dois dos mais importantes são as medalhas Carlos Chagas Filho de Mérito Científico, concedida pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), em 2000, e a David Livingston Centenary Medal para avanços científicos no Hemisfério Sul, da America Geographical Society, em 2001.
Muito da importância e sucesso de seu trabalho se deveu a seu método de atuação, que unia, como raras vezes se vê, a teoria à pesquisa de campo. Para conhecer a fundo a Amazônia, por exemplo, ela ouvia todos os grupos sociais, como índios, caboclos, ribeirinhos, trabalhadores urbanos, empresários, Igreja e governo. Com isso conseguia ter uma visão ampla das demandas, mudanças e problemas da região. Por isso, não é de surpreender que Bertha Becker tenha conquistado, ao longo de sua produtiva vida científica, o respeito e a admiração de seus pares e da sociedade em geral.
A SBPC vem por meio desta nota homenagear esta cientista ímpar e se juntar aos que lamentam profundamente sua perda. Temos certeza que a ciência brasileira ganhou muito com seu trabalho e que seu exemplo de seriedade e dedicação servirá para nortear muitos jovens pesquisadores que estão começando agora sua carreira. Descanse em paz, Bertha.
Fonte: SBPC.
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A geógrafa Bertha Koiffmann Becker morreu no Rio de Janeiro, aos 83 anos, deixando um imenso vazio na ciência brasileira, mas também um formidável legado.
Sócia da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), na qual sempre teve atuação destacada, membro da Academia Brasileira de Ciência (ABC) e professora emérita da Universidade Federal de Rio de Janeiro (UFRJ), Bertha era uma referência mundial na área da geografia política, principalmente nos estudos sobre a Amazônia, que pesquisou e estudou por mais de 30 anos.
Ao longo de mais de meio século de carreira, Bertha escreveu mais de uma dezena de livros e dezenas de artigos em periódicos científicos importantes, a maioria tendo como tema central a Amazônia. Todo esse trabalho foi reconhecido por muitos prêmios, entre os quais dois dos mais importantes são as medalhas Carlos Chagas Filho de Mérito Científico, concedida pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), em 2000, e a David Livingston Centenary Medal para avanços científicos no Hemisfério Sul, da America Geographical Society, em 2001.
Muito da importância e sucesso de seu trabalho se deveu a seu método de atuação, que unia, como raras vezes se vê, a teoria à pesquisa de campo. Para conhecer a fundo a Amazônia, por exemplo, ela ouvia todos os grupos sociais, como índios, caboclos, ribeirinhos, trabalhadores urbanos, empresários, Igreja e governo. Com isso conseguia ter uma visão ampla das demandas, mudanças e problemas da região. Por isso, não é de surpreender que Bertha Becker tenha conquistado, ao longo de sua produtiva vida científica, o respeito e a admiração de seus pares e da sociedade em geral.
A SBPC vem por meio desta nota homenagear esta cientista ímpar e se juntar aos que lamentam profundamente sua perda. Temos certeza que a ciência brasileira ganhou muito com seu trabalho e que seu exemplo de seriedade e dedicação servirá para nortear muitos jovens pesquisadores que estão começando agora sua carreira. Descanse em paz, Bertha.
Fonte: SBPC.
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