Apesar da série de medidas de estímulos adotadas pelo governo, a economia brasileira teve fraca reação e cresceu apenas 0,4% no segundo trimestre na comparação com os três meses anteriores, segundo o IBGE. O país vive o mais longo ciclo de baixo crescimento desde o Plano Real. São oito trimestres em que a expansão do PIB não supera 1%
O artigo é de Gustavo Patu*
O artigo é de Gustavo Patu*
Apesar de estímulos do governo, PIB completa 2 anos de ritmo lento
Resultado do segundo trimestre, divulgado ontem, mostra piora da indústria e dos investimentos
Com piora do desempenho da indústria e dos investimentos, a economia brasileira se mantém em um ciclo de crescimento baixo, sob efeito da crise internacional.
Dados divulgados ontem mostram que o Produto Interno Bruto teve alta de apenas 0,4% entre abril e junho, no oitavo trimestre consecutivo de expansão modesta.
Alvo prioritário das medidas oficiais de estímulo, o setor industrial teve a maior queda desde 2009, mesmo com juros em queda, dólar mais favorável às exportações e pacotes de desoneração de tributos federais.
Nem Guido Mantega, da Fazenda, se animou a fazer uma leitura mais otimista dos resultados. O ministro se limitou a repetir a previsão de que a economia mostrará aceleração até o final do ano.
Representantes da indústria, no entanto, estimaram que a recuperação dos investimentos só acontecerá em meados de 2013.
* Folha, 01/09/2012
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