"País está comprando tempo
e, dessa maneira, adia a solução do seu problema, que vai ficando cada
vez pior. A situação é dramática e se complica, porque a ajuda
financeira vai exigir, além da austeridade aprovada, um comprometimento
político do novo primeiro-ministro do país".
Especialistas: pacote não salva Grécia
A crise grega está longe de terminar.
O pacote de austeridade fiscal aprovado pela Grécia não deve ser suficiente para tirar o país da atual crise, afirmam especialistas.
As duras medidas anunciadas pelo governo – que pretende cortar 3,3 bilhões em gastos apenas neste ano – podem deteriorar ainda mais os indicadores econômicos e ampliar os protestos da população.
Também estão previstos cortes de salários e pensões, além de demissões de funcionários públicos.
O pacote visa a acalmar os ânimos dos credores e, assim, garantir a liberação do segundo socorro financeiro de 130 bilhões da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Grécia precisa dos recursos internacionais antes de 20 de março para pagar dívidas de 14,5 bilhões ou enfrentaria um calote que poderia abalar toda a zona do euro. Milhares de gregos foram, mais uma vez, às ruas para protestar contra o governo, incendiando prédios e lojas e saqueando estabelecimentos comerciais.
"A Grécia está longe de sair da crise. O país está comprando tempo e, dessa maneira, adia a solução do seu problema, que vai ficando cada vez pior. A situação é dramática e se complica, porque a ajuda financeira vai exigir, além da austeridade aprovada, um comprometimento político do novo primeiro-ministro do país. As eleições serão agora em abril" disse Mônica de Bolle, economista da Galanto.
Fonte: resenha de jornais do Congresso em Foco.
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Mônica de Bolle, economista.
Especialistas: pacote não salva Grécia
A crise grega está longe de terminar.
O pacote de austeridade fiscal aprovado pela Grécia não deve ser suficiente para tirar o país da atual crise, afirmam especialistas.
As duras medidas anunciadas pelo governo – que pretende cortar 3,3 bilhões em gastos apenas neste ano – podem deteriorar ainda mais os indicadores econômicos e ampliar os protestos da população.
Também estão previstos cortes de salários e pensões, além de demissões de funcionários públicos.
O pacote visa a acalmar os ânimos dos credores e, assim, garantir a liberação do segundo socorro financeiro de 130 bilhões da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
A Grécia precisa dos recursos internacionais antes de 20 de março para pagar dívidas de 14,5 bilhões ou enfrentaria um calote que poderia abalar toda a zona do euro. Milhares de gregos foram, mais uma vez, às ruas para protestar contra o governo, incendiando prédios e lojas e saqueando estabelecimentos comerciais.
"A Grécia está longe de sair da crise. O país está comprando tempo e, dessa maneira, adia a solução do seu problema, que vai ficando cada vez pior. A situação é dramática e se complica, porque a ajuda financeira vai exigir, além da austeridade aprovada, um comprometimento político do novo primeiro-ministro do país. As eleições serão agora em abril" disse Mônica de Bolle, economista da Galanto.
Fonte: resenha de jornais do Congresso em Foco.
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