Última mensagem do presidente marcava uma agenda com o general Nasution, aliado dos EUA, anticomunista ferrenho e chefe das forças armadas da Indonésia por vários períodos.
Kennedy inaugurou a tradição norteamericana de gravar seus próprios diálogos para que ficassem como registro para a posteridade.
Há várias versões a respeito da ideia de Kennedy. Oficialmente, era para reunir material para os historiadores e permitir que as pessoas, no futuro, pudessem saber como seus presidentes agiam. Mas a tese mais aceita é a de que Kennedy quis preservar-se. O presidente havia se sentido trapaceado pelo alto comando militar e pela CIA no episódio da invasão da Baía dos Porcos (1961).
As gravações deixariam claras, no futuro, as informações com que o presidente contava e as recomendações recebidas, identificando seus interlocutores. Foram usadas também para o registro de desabafos quanto aos erros cometidos e seus responsáveis diretos.
As gravações podem ser ouvidas visitando a página da Biblioteca e Museu John F. Kennedy (John F. Kennedy Presidential Library and Museum). Abordam temas como a guerra contra o Vietnã, a campanha presidencial de 1964, as negociações com o chanceler russo Andrei Gromyko, além de conversas com assessores para a marcação de compromissos de agenda e consultas rápidas sobre vários assuntos.
Kennedy foi assassinado em Dallas, Texas, no dia 22 de novembro de 1963.
A propósito, o general Nasution foi recebido pelo presidente dos Estados Unidos, Lyndon B. Johnson, substituto de Kennedy.
Gravações e resumo dos assuntos (com transcrição de trechos).
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