03 dezembro 2011

Governo Federal melhorou perfil de seus gastos

Estudo do IPEA analisou gastos federais nos últimos 10 anos.
 

Ao contrário do que se afirma repetidamente, cresceram os investimentos públicos, com a redução do custeio.

Parte do importante do aumento do gasto federal se deveu a transferências intergovernamentais (para Estados e Municípios) e para famílias (como ocorre com o Bolsa Família).

Transferências para saúde e educação cresceram de 5,1% para 5,8% do PIB.

Conclusões são do estudo divulgado pelo "Comunicado nº 122: Governo gastador ou transferidor? – um macrodiagnóstico das despesas federais (2001 - 2011), coordenado pelo técnico de Planejamento e Pesquisa Rodrigo Orair. Segundo Orair, a análise do senso comum de que o governo federal vem aumentando os gastos públicos sem melhorar a qualidade dos serviços oferecidos à população não procede.

As transferências às famílias englobam, principalmente, benefícios previdenciários e de garantia de renda, seguro desemprego e programas de redistribuição de renda.

“Esse grupo corresponde a mais de 70% do avanço total dos gastos, o que corresponde a 2% do PIB”, pontuou o técnico.

Afirmou ainda que a política de valorização do salário mínimo não causou distorções no mercado de trabalho, ao contrário, permitiu redistribuir melhor a renda e proporcionou maior dinamismo econômico.

Estudo do Ipea contribui para o debate a respeito dos gastos ao interpretar dados disponíveis à população.
Governo Federal tem se transformado cada vez mais em transferidor do que em gastador.

Leia a íntegra do Comunicado 122 Governo gastador ou transferidor? – um macrodiagnóstico das despesas federais (2001 - 2011).
 
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