14 dezembro 2020

Uma governança orientada por diretrizes de governo aberto aprimora o valor público de programas governamentais?

 
O  artigo  analisa  em  que  medida  a  introdução  de  princípios  de  governo  aberto,  ao  promover mudanças  na  governança  das  políticas  públicas,  favorece  a  geração  de  valor  público  em programas governamentais.  A  partir  de  estudo  de  caso  do  programa  Bolsa  Família,  com triangulação de métodos, é feito o rastreamento das alterações na governança do programa que estiveram  alinhadas  a  princípios  de  governo  aberto,  aferindo  até  que  ponto  houve  ou  não  uma maior geração de valor público pelo programa. O estudo conclui que o Bolsa Família, mais do que atender a normativos e adotar uma governança orientada por padrões genéricos, construiu seu próprio modelo (ou referencial) de governança aberta. Alguns aspectos cruciais desse modelo já coincidiam   com   princípios   e   diretrizes   de   governo   aberto   que   só   seriam   consagrados posteriormente.  As  evidências  são  de  que  isso  ocorreu  pela  necessidade  prática  de  encontrar soluções que trouxessem agilidade e facilidades operacionais à implementação e à prestação de contas do programa, materializadas na forma de algumas de suas ferramentas de política, como o Cadastro  Único.  A  pesquisa  oferece  ainda  uma  contribuição  aplicada  de  operacionalização  do conceito de valor público por meio, entre outras, da análise do acesso e do uso de dados abertos.

Palavras-chave: governança, governo aberto, valor público.  


Leia o artigo completo: 
Mariani, C. B. e Lassance, A. Uma governança orientada por diretrizes de governo aberto aprimora o valor público de programas governamentais? Revista do Serviço Público, vol. 71 (especial-3). Brasília: Enap, 2020. páginas 34 a 56. Disponível em https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/issue/view/271/269#page=34 D.O.I. https://doi.org/10.21874/rsp.v71.i0.4485

















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19 novembro 2020

Como uma ditadura machista, racista e organizada em milícias ganhou apoio popular e esmagou sua oposição?

Tudo o que você queria saber sobre vida na Alemanha nazista.

Como era a vida das mulheres e crianças na Alemanha nazista? Como os judeus e outras minorias foram perseguidos? E quanto as pessoas de fato sabiam sobre os horrores do regime nazista? Quem explica é o historiador Richard J. Evans, referência mundial em estudos sobre a Alemanha nazista e professor emérito de história da Universidade de Cambridge, Inglaterra.

Ouça a entrevista (em inglês):





Life in Nazi Germany: everything you wanted to know
What was life like for women and children in Nazi Germany? How were Jewish people and other minorities persecuted? And how much did ordinary citizens know about the horrors of the Nazi regime? We found out from Richard J Evans, a leading historian of Nazi Germany and regius professor emeritus of history at the University of Cambridge

Read the full interview.






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12 novembro 2020

What is a policy, and what is a government program? A simple question with no clear answer, until now



The difficulty of defining and distinguishing what is a policy and what is a government program is a crucial problem with practical and important consequences for the design, efficiency, and effectiveness of these public policies and programs. However, public servants are taught to live in this Babel without paying much attention to it. The article extracts this evidence from a methodology that combined a qualitative experiment and in-depth interviews with more than 350 Brazilian Federal Government employees, over the past 5 years. The article proposes a new approach to the design of policies and programs as a basic criterion for ex-ante analysis in order to contribute to making such latent inconsistencies even more glaring and evident and to overcome the most common failures, as soon and as easily as possible, before programs take their first step.


Keywords: ex-ante policy analysis, program theory, policy design, program evaluation

JEL Classification: H11, D04

Suggested Citation:
Lassance, Antonio, What is a policy and what is a government program? A simple question with no clear answer, until now (November 10, 2020). Available at SSRN: https://ssrn.com/abstract=3727996 DOI: 10.13140/RG.2.2.11713.17762

ABNT:

LASSANCE. Antonio. What is a policy and what is a government program? A simple question with no clear answer, until now (November 10, 2020). Available at SSRN: https://bit.ly/SSRN2GYty DOI: 10.13140/RG.2.2.11713.17762



 

 
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15 outubro 2020

O medo da violência é propulsor das tendências autoritárias.



Pesquisa indica forte adesão às posições autoritárias em todos os estratos sociais, mas ainda mais intensamente em segmentos sociais historicamente marginalizados. 

As evidências apontam que medo da violência, que tem sido eficazmente explorado pelos porta-vozes da extrema direita política para o reforço do pânico moral, pode ter sido o propulsor das tendências autoritárias.

Leia o artigo dos pesquisadores Renato Sérgio de Lima, Paulo de Martino Jannuzzi, James Ferreira Moura Jr e Damião S.A. Segundo, publicado na revista Opinião Pública.

A pesquisa foi realizada com uma amostra representativa da população adulta a partir dos 16 anos. Foram entrevistadas 2.087 pessoas que responderam a uma versão de 17 itens da escala de autoritarismo de Adorno (Escala F). 













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07 outubro 2020

O que fazer para evitar que o serviço público seja engolido pelo clientelismo?



"O desempenho das burocracias tende a ser melhor quando estas estão blindadas da instabilidade resultante de pressões clientelísticas e quando são conduzidas com programas".

A conclusão é dos pesquisadores Felix Lopez e Thiago Silva, publicada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - Ipea.
















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06 setembro 2020

Não pergunte o estrago que a pandemia fará em seu país, e sim que benefício ou estrago um governo pode fazer em meio à pandemia.

Recuperação ou reconstrução econômica? 
As opções do Brasil diante de uma crise sem igual e de soluções globais assimétricas.


Leia a Nota técnica de Antonio Lassance publicada pelo Inesc. (arquivo pdf).

Para citar este estudo (formato ABNT):
Lassance, Antonio. Recuperação ou reconstrução econômica? As opções do Brasil diante de uma crise sem igual e de soluções globais assimétricas. Brasília: Inesc, setembro de 2020. Disponível em: <https://www.inesc.org.br/wp-content/uploads/2020/09/Lassance-RecuperaçãoOuReconstruçãoEconômica_Setembro-2020.pdf>

Para citar este estudo (formato APA):
Lassance, A. (2020). Recuperação ou reconstrução econômica? As opções do Brasil diante de uma crise sem igual e de soluções globais assimétricas. Brasília: Inesc. Recuperado de: <https://www.inesc.org.br/wp-content/uploads/2020/09/Lassance-RecuperaçãoOuReconstruçãoEconômica_Setembro-2020.pdf>











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05 setembro 2020

Revolução nas políticas públicas

Artigo analisa um dos principais legados da Revolução de 1930: as mudanças na economia, rumo à industrialização, sob a presidência de Getúlio Vargas.



Leia (arquivo em pdf) o artigo publicado pela Revista Estudos Históricos, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), considerada a melhor revista de história do país e uma das mais bem conceituadas no mundo.

Para citar este artigo (formato ABNT):
LASSANCE, Antonio. Revolução nas políticas públicas: a institucionalização das mudanças na economia, de 1930 a 1945. Estudos Históricos, Rio de Janeiro,  v. 33, n. 71, p. 511-538, jul. 2020. ISSN 2178-1494. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/eh/v33n71/2178-1494-eh-33-71-511.pdf>; <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/download/81468/78255>. Acesso em: 05 Set. 2020.

Formato APA:
Lassance, A. (2020). Revolução nas políticas públicas: a institucionalização das mudanças na economia, de 1930 a 1945. Revista Estudos Históricos, 33(71), 511-538. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/reh/article/download/81468/78255


Resumo:

O artigo analisa os legados da Revolução de 1930 por um novo ângulo: o das políticas públicas. Para tanto, estabelece um recorte sobre as políticas econômicas lançadas desde 1930, evidenciando o fio de Ariadne dessas transformações. A metodologia combina, de forma inédita, história serial e análise com foco em políticas públicas, tendo como fonte básica os decretos presidenciais, buscando impressões digitais do presidente nessas mudanças. Conclui-se que mudanças mais significativas só ganharam impulso na virada para os anos 1940, a ponto não só de reorientar a política econômica, mas de se criar uma nova economia política.












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17 agosto 2020

O povo não assiste a tudo bestializado


Artigo questiona até que ponto as pessoas reagem ou não criticamente aos conteúdos apresentados pela mídia e percebem as intenções e os interesses que orientam o enquadramento da informação.


A polêmica incide sobre um problema crucial e recorrente. Pergunta-se em que medida a mídia contribui mais para orientar, informar e formar cidadãos ou para produzir atitudes de “efeito manada”, de caráter passional, e não racional ou, no mínimo, para esvaziar e desmobilizar posturas mais reflexivas e questionadoras ao status quo.

  
Lassance, Antonio. O povo não assiste a tudo bestializado. In: Natalino, Marco  e Lopez, Felix (org.). Boletim de Análise Político-Institucional nº 23. Brasília: Ipea, junho de 2020. pp. 69-74. Disponível em: <https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/boletim_analise_politico/200806_bapi%2023_artigo_6.pdf>

Acesse o Boletim completo: Boletim de Análise Político-Institucional nº 23.






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08 agosto 2020

A oração de Dom Pedro Casaldáliga



Dom Pedro Casaldáliga (Balsareny, Espanha, 16 de fevereiro de 1928 - Batatais, São Paulo, 8 de agosto de 2020) tinha como um de seus lemas "nada possuir, nada carregar, nada pedir, nada calar e, sobretudo, nada matar".

Não usava báculo e nem mitra (insígnias e ornamentos dos bispos).

Em um de seus diários, Dom Pedro, que tinha a defesa dos pobres como missão e a poesia como dom, escreveu sua profissão de fé, que serve de oração:
 
"Tua mitra será um chapéu de palha sertanejo; o sol e o luar; a chuva e o sereno; o olhar dos pobres com quem caminhas e o olhar glorioso de Cristo, o Senhor. 
Teu báculo será a verdade do Evangelho e a confiança do teu povo em ti. 
Teu anel será a fidelidade à Nova Aliança do Deus Libertador e ao povo desta terra. 
Não terás outro escudo senão a força da Esperança e a Liberdade dos filhos de Deus, nem usarás outra luva que o serviço do Amor”.


"À famosa pergunta, bem ou mal intencionada, sobre o que resta da Teologia da Libertação, a gente responde que restam Deus e os pobres". 
Dom Pedro Casaldáliga.









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05 agosto 2020

História do Brasil: por onde começar?




Um roteiro com sugestões de grandes questões, livros e filmes sobre o Brasil e a história de seu povo.

Abra a apresentação online em slides.

Baixe o arquivo em pdf.














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04 agosto 2020

Quem não controlar a pandemia não recuperará tão cedo sua economia

Políticas deveriam estar melhor integradas e gastos com políticas sociais deveria ser maior.

O alerta vem do informe conjunto da Comissão Econômica para América Latina e el Caribe (Cepal) e da Organização Panamericana de Saúde.

O gasto público com saúde, especificamente, deveria ser de pelo menos 6%.

A propósito, os gastos públicos com saúde no Brasil têm se mantido historicamente abaixo de 4%. (IBGE)

O percentual de gasto público com atenção básica no Brasil em relação ao gasto total em saúde também está entre um dos mais baixos da região, o que mostra tanto o heroísmo quanto a precariedade a que o Sistema Único de Saúde está submetido (vide gráfico 7B do informe da Cepal, pág. 15). 
 


"A principal conclusão deste documento é que, se a curva de contágio pandêmica não for controlada, não será possível reativar as economias dos países. 
Da mesma forma, indica-se que tanto o controle da pandemia quanto a reabertura econômica exigem liderança e uma gestão eficaz e dinâmica dos Estados nacionais, por meio de políticas que integram políticas de saúde, políticas econômicas e políticas sociais. 
Também se defende um aumento nos gastos fiscais para controlar a pandemia e favorecer a reativação e reconstrução, e para torná-la mais eficaz, eficiente e equitativa, para que os gastos públicos em saúde atinjam pelo menos 6% do produto interno bruto".

"La conclusión principal de este documento es que, si no se controla la curva de contagio de la pandemia, no será posible reactivar la economía de los países. Asimismo, se indica que tanto el control de la pandemia como la reapertura económica requieren liderazgo y una rectoría efectiva y dinámica de los Estados, mediante políticas nacionales que integren políticas de salud, políticas económicas y políticas sociales. También se aboga por un aumento del gasto fiscal para controlar la pandemia y favorecer la reactivación y la reconstrucción y por que este sea más eficaz, eficiente y equitativo, de modo que el gasto público destinado a la salud alcance al menos el 6% del producto interno bruto."

Leia o informe completo.













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01 julho 2020

Negras e negros cursando o ensino superior passaram de 22% para 44% durante os governos Lula e Dilma


Em 2001, discentes no ensino superior eram 22%

Em 2015, essa participação alcançou 44%. 


Entre 2009 e  2015, população negra no ensino superior teve crescimento de 25%.

Avanço está comprovado no estudo “Ação Afirmativa e População Negra na Educação Superior: Acesso e Perfil Discente", de Tatiana Dias Silva (Ipea).


















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07 maio 2020

Corsários: uma parceria público-privada das mais antigas




Quando empreendedores aventureiros e Estados nacionais se aliaram para saquear, dominar, aprisionar e matar.

"O corso (a pirataria autorizada e às vezes financiada por reis e rainhas) ganhou força no século XVI, segundo o historiador Jean Marcel Carvalho França, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Franca. 

As frotas de Espanha e Portugal eram atacadas com frequência, resultando em perdas imensas de ouro, pau-brasil e marfim. Mesmo que não tenham conseguido se fixar no Brasil, franceses e ingleses formaram colônias nas Américas Central e do Norte. 

Mais do que uma simples aventura, esse tipo de invasão representava uma contestação do governo inglês à divisão das terras do Novo Mundo entre Espanha e Portugal, formalizada por meio do Tratado de Tordesilhas em 1494.

Veja no vídeo produzido pela equipe de Pesquisa FAPESP como reinos europeus apoiavam os ataques de corsários à costa brasileira." (Pesquisa FAPESP).

Jean Marcel Carvalho França fala também do quanto é importante escrever para o grande púbico, ou seja, um público que vá além do circuito restrito de historiadores, sem perder o rigor da pesquisa e da escrita. 

Afinal, o objetivo dos historiadores é "formar perspectivas coletivas sobre o passado", e para isso é preciso ter leitores. 









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O Capitalismo Americano: novas histórias

Beckert, Sven and Christine Desan, eds. American Capitalism: New Histories. Columbia Studies in the History of U.S. Capitalism. New York: Columbia University Press, 2018.


Os Estados Unidos há muito tempo simbolizam o capitalismo. Desde seus lojistas empreendedores, bancos selvagens, violentas plantações escravistas, gigantesca classe trabalhadora industrial e estridente comércio de mercadorias, até suas multinacionais de abrangência mundial, suas enormes fábricas e o poder centrípeto de Nova York no mundo das finanças, a América passou a simbolizar capitalismo por dois séculos e mais. 

Mas a compreensão sobre o que é a história do capitalismo americano é tão ilusória quanto urgente. O que significa fazer do capitalismo um objeto de investigação histórica? Qual é o seu potencial em várias disciplinas, juntamente com diferentes metodologias e em uma variedade de configurações geográficas e cronológicas? E como o foco no capitalismo muda nossa compreensão da história americana?

O Capitalismo Americano apresenta uma seleção de pesquisas de ponta de estudiosos proeminentes. Esses ensaios, feitos de mente aberta e de forma rigorosa, arriscam novos ângulos em finanças, dívida e crédito; direitos das mulheres; escravidão e economia política; racialização do capitalismo; trabalho além dos assalariados industriais; e produção de conhecimento, incluindo a ideia em si de economia, entre outros tópicos. 

Juntos, os ensaios sugerem temas emergentes nesse campo de pesquisa: um fascínio pelo capitalismo, patrocinado pelas autoridades políticas; como ele é reivindicado e contestado pelos seus agentes; como ele se espalha pelo mundo e como pode ser reconceituado sem ser universalizado. 

Um manifesto importante para um campo ainda em aberto, este livro demonstra a amplitude e o escopo do trabalho que a história do capitalismo pode provocar.

Sven Beckert é professor de História de Laird Bell na Universidade de Harvard e co-fundador do Programa de Estudos do Capitalismo. Ele é o autor de Empire of Cotton: A Global History (2014).

Christine Desan é professora de Direito Leo Gottlieb na Universidade de Harvard e co-fundadora do Programa de Estudos do Capitalismo. É autora de Making Money: Coin, Currency, and the Coming of Capitalism (2014).



Beckert, Sven and Christine Desan, eds. American Capitalism: New Histories. Columbia Studies in the History of U.S. Capitalism. New York: Columbia University Press, 2018.

The United States has long epitomized capitalism. From its enterprising shopkeepers, wildcat banks, violent slave plantations, huge industrial working class, and raucous commodities trade to its world-spanning multinationals, its massive factories, and the centripetal power of New York in the world of finance, America has come to symbolize capitalism for two centuries and more. 

But an understanding of the history of American capitalism is as elusive as it is urgent. What does it mean to make capitalism a subject of historical inquiry? What is its potential across multiple disciplines, alongside different methodologies, and in a range of geographic and chronological settings? And how does a focus on capitalism change our understanding of American history?

American Capitalism presents a sampling of cutting-edge research from prominent scholars. These broad-minded and rigorous essays venture new angles on finance, debt, and credit; women’s rights; slavery and political economy; the racialization of capitalism; labor beyond industrial wage workers; and the production of knowledge, including the idea of the economy, among other topics. Together, the essays suggest emerging themes in the field: a fascination with capitalism as it is made by political authority, how it is claimed and contested by participants, how it spreads across the globe, and how it can be reconceptualized without being universalized. A major statement for a wide-open field, this book demonstrates the breadth and scope of the work that the history of capitalism can provoke.

ABOUT THE AUTHORS
Sven Beckert is Laird Bell Professor of History at Harvard University and cofounder of the Program on the Study of Capitalism. He is the author of Empire of Cotton: A Global History (2014).

Christine Desan is Leo Gottlieb Professor of Law at Harvard University and cofounder of the Program on the Study of Capitalism. She is the author of Making Money: Coin, Currency, and the Coming of Capitalism (2014).



Key-words: Economic Systems; History; Finance; Trade; Economy; Policy; United States











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06 maio 2020

Bobby Hackett And His Orchestra, "That Old Gang Of Mine"





Bobby Hackett And His Orchestra, Aquela Minha Velha Gangue.
Experience jazz in your life at Archive.org 

"That Old Gang Of Mine", com Bobby Hackett e The Tempo Twisters, é uma música de um disco de 1940 intitulado Horace Heidt Presents: Bobby Hackett And His Orchestra and The Tempo Twisters.

Bobby Hackett (Robert Leo Hackett, 31 de janeiro de 1915 - 7 de junho de 1976) foi um grande músico de jazz, trompetista, que também tocava Cornet ("corneta") e, às vezes, violão.

Hackett tocou em bog bands como as de Glenn Miller e Benny Goodman, no final das décadas de 1930 e 1940, e foi o solista mais importante dos discos de jazz melódico da Orchestra de Jackie Gleason, na década de 1950.

The Tempo Twisters foi um grupo vocal sobre o qual se tem poucas informações. Provavelmente é uma formação feita apenas para este disco, juntando alguns membros do Tune Twisters (talvez apenas dois deles), grupo vocal que começou como The Freshmen (os calouros). Originalmente fundado em 1934, os Tune Twisters eram Andy Love, Robert "Bob" Wacker e Jack Lathrop. Hackett e Lathrop tocaram juntos na orquestra de Glenn Miller.

Possivelmente, o próprio Bobby Hackett tenha dado uma palhinha, cantando como o terceiro membro do trio. Hackett também era um bom cantor, mas apenas casualmente, como parece ser o caso. 
Horace Heidt tinha sua própria orquestra e era grande amigo de Bobby.

As cenas deste vídeo mostram os duros tempos da Grande Depressão da década de 1930:

0:00 - Policiais disparando armas como se estivessem perseguindo criminosos.

0:11 - Carro queimado.

0:16 - Uma greve de trabalhadores é brutalmente reprimida durante a Grande Depressão. Os policiais apontam metralhadoras e os trabalhadores são espancados pelos seguranças da empresa.

0:38 - Um homem procura comida nas latas de lixo, mas só encontra jornais.

0:43 - Ruas de Chicago, início dos anos 30.

0:58 - Funcionários da alfândega executam a proibição à venda e consumo de álcool destruindo barris de bebidas.

1:08 - Gângsteres capturados pela polícia.

1:13 - Al Capone saindo da corte. As crianças assistem a cena.

1:21 - Tiros de metralhadora Thompson, calibre .45, e de revólveres.

1:26 - Reconstituição de um sequestro.

1:41 - Reconstituição do assassinato de Bonnie e Clyde (dois dias depois do ocorrido).

1:56 - Carro de Clyde e Bonnie crivado de balas.

2:10 - Cenas reais do carro de Clyde e Bonnie, com Bonnie morta (Clyde estava a seu lado, dirigindo o carro), a 23 de maio de 1934.

"That Old Gang of Mine" é uma canção popular de 1923 composta por Ray Henderson com letras de Billy Rose e Mort Dixon e publicada por Irving Berlin, Inc.

Hoje (2020), quase um século desde que a música surgiu, 80 anos após a gravação de Bobby Hackett e quase 90 anos após essas cenas dos anos 30, nada disso é de domínio público. 

A música e as imagens continuam de uso restrito por conta de direitos autorais em benefício de alguém que não é o autor da música, nem das filmagens, nem mesmo ajudou a criar a gravadora, que aliás não existe mais. Alguém que apenas comprou esses direitos. Absurdo absoluto.


Lado A: That Old Gang Of Mine
Música de Ray Henderson e letra Billy Rose e Mort Dixon.

Lado B:  (What Can I Say) After I Say I'm Sorry [(O que posso dizer) Depois de dizer que sinto muito?]
Selo: Vocalion
Número do disco 5620
Formato: Disco de cera (ou disco de goma-laca), 10 polegadas (diâmetro), 78 rotações por minuto (RPM).
Gravado e produzido em Los Angeles, Estados Unidos, em 25 de janeiro de 1940.


Gênero: Jazz, Swing, Big Band.

Fontes:
https://www.discogs.com/Horace-Heidt-Presents-Bobby-Hackett-And-His-Orchestra-That-Old-Gang-Of-Mine-After-I-Say-Im-Sorry/release/9454217
https://en.wikipedia.org/wiki/Bobby_Hackett
https://www.discogs.com/pt_BR/artist/254893-Bobby-Hackett
https://en.wikipedia.org/wiki/Bonnie_and_Clyde
https://en.wikipedia.org/wiki/Tune_Twisters
http://petekellysblog.blogspot.com/2009/08/bobby-hackett-bix-session-1940.html
https://www.youtube.com/watch?v=ukDOptE5ryM
https://en.wikipedia.org/wiki/That_Old_Gang_of_Mine_(song)
Baixe a música em https://ia902803.us.archive.org/25/items/experience_jazz_in_your_life/%281%29%20Bobby_Hackett_That_Old_Gang_Of_Mine_%28vocal_The_Tempo_Twisters%29%281940%29.mp3

"That Old Gang Of Mine"
"That Old Gang Of Mine", by Bobby Hackett and The Tempo Twisters, is a music from the disc intitled Horace Heidt Presents: Bobby Hackett And His Orchestra ‎and The Tempo Twisters.

Side A That Old Gang Of Mine
Written by Rose, Dixon and Henderson.
Side B (What Can I Say) After I Say I'm Sorry
Written by Lyman and Donaldson.
Label Vocalion ‎– number of the disc 5620
Format Shellac, 10", 78 RPM
Recorded and produced in Los Angeles, United States, 25 January 1940. 
Genre:
Jazz, Swing, Big Band

Bobby Hackett  (Robert Leo Hackett,January 31, 1915 – June 7, 1976) was a great jazz musician, trumpet player, who also used to play the cornet and, sometimes, the guitar.
He played with the big bands of Glenn Miller and Benny Goodman, in the late 1930s and 1940s, and was the most important soloist of the melodical jazz discs of the Jackie Gleason Orchestra, in the 1950s.
It's a little difficult to know who were "The Tempo Twisters", but they probably are some members of the Tune Twisters (perhaps only two of them). Originally founded in 1934 as The Freshmen, the Tune Twisters were Andy Love, Robert "Bob" Wacker, and Jack Lathrop (famous guitar player).

Perhaps Bobby Hackett himself was the third vocal member of the trio. Hackett was a fine singer, but only casually he used to sing, as it seems to be the case. 
Horace Heidt had his own orchestra and was a close friend of Bobby.

The scenes in this video show the hard times of the 1930s:
0:00 - Policemen firing guns as if they were chasing criminals. 
0:11 - Burnt out car.
0:16 - Workers' strike is brutally repressed during the Great Depression: the police officers use machine guns and the workers are beaten by company security men.
0:38 - A man looks for food in the trash of garbage cans, but only finds newspapers.
0:43 - Chicago streets, early 1930s.
0:58 - Customs officials enforcing prohibition smashing barrels of alcohol.
1:08 - Gangsters captured by police.
1:13 - All Capone leaving court. Kids watch the scene. 
1:21 - Machine gun (Thompson Submachine Gun, Caliber .45) and revolvers shots. 
1:26 - The reconstitution of a kidnappin. 
1:41 - The reconstitution of Bonnie and Clyde assassination (two days latter).
1:56 - Clyde and Bonnie's car riddled with bullets.
2:10 - The real scenes of Clyde and Bonnie's car, with Bonnie dead (Clyde was at her side, driving the car), May 23 1934.

"That Old Gang of Mine" is a 1923 popular song composed by Ray Henderson with lyrics by Billy Rose and Mort Dixon, and published by Irving Berlin, Inc. 
From now, 2020, almost a century since, 80 years after Bobby Hackett's recording, and almost 90 years after these footages were made, unfortunately they are still not in public domain. The music and the images are protected by copyright rights for the benefit of someone who is not the author of the music, nor of the filming, nor even helped to create the record company, which incidentally does not exist any more. Absolute nonsense.

Sources:
https://www.discogs.com/Horace-Heidt-Presents-Bobby-Hackett-And-His-Orchestra-That-Old-Gang-Of-Mine-After-I-Say-Im-Sorry/release/9454217
https://en.wikipedia.org/wiki/Bobby_Hackett
https://www.discogs.com/pt_BR/artist/254893-Bobby-Hackett
https://en.wikipedia.org/wiki/Bonnie_and_Clyde
https://en.wikipedia.org/wiki/Tune_Twisters
http://petekellysblog.blogspot.com/2009/08/bobby-hackett-bix-session-1940.html
https://www.youtube.com/watch?v=ukDOptE5ryM
https://en.wikipedia.org/wiki/That_Old_Gang_of_Mine_(song)
Download at https://ia902803.us.archive.org/25/items/experience_jazz_in_your_life/%281%29%20Bobby_Hackett_That_Old_Gang_Of_Mine_%28vocal_The_Tempo_Twisters%29%281940%29.mp3










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02 maio 2020

Buck Clayton with Buddy Tate, Buck & Buddy Blow The Blues




Buck Clayton With Buddy Tate – Buck & Buddy Blow The Blues
Prestige Swingville 

00:00 A1 Rompin' At Red Bank (Buddy Tate)
06:36 A2 Blue Creek (Buddy Tate)
13:08 A3 A Swinging Doll (Buck Clayton)
17:04 A4 Dallas Delight (Buck Clayton)
21:40 B1 Don't Mind If I Do (Buddy Tate)
29:45 B2 Blue Breeze (Buck Clayton)
33:58 B3 Blue Ebony (Buck Clayton)

Bass – Gene Ramey
Clarinet – Buddy Tate (tracks: A2)
Drums – Gus Johnson
Piano – Sir Charles Thompson
Tenor Saxophone – Buddy Tate
Trumpet – Buck Clayton

Recorded September 15,1961 Van Gelder Studio ,Emglewood Cliffs, NJ.


 
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30 abril 2020

Bolsonaro e o Centrão: tudo a ver


Se engana quem pensa que Bolsonaro e o famigerado Centrão são como água e óleo. 
Em seus quase 30 anos como deputado federal, Bolsonaro passou por seis partidos, todos do Centrão, antes de pular para o PSL

Leia o artigo completo de Antonio Lassance no Jornal GGN, do jornalista Luís Nassif


A foto que estampa esta postagem é do grande fotógrafo Wilson Dias, da ABr, a partir da página do Congresso em Foco.











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29 abril 2020

Armas da democracia


Propaganda, progressismo e opinião pública americana


Um livro de Jonathan Auerbach. 
Editora Johns Hopkins University.




Ainda no início do século XX, Walter Lippmann temia que os cidadãos mantivessem crenças imprecisas e mal informadas, devido à maneira como as informações eram produzidas, circuladas e recebidas em uma sociedade de massas mediada pela imprensa. Lippmann chamou a esse processo manipulador da opinião de "fabricação de consentimento".

Como e por que a opinião pública - há muito acalentada como fundamento do governo democrático - se tornou uma fonte crescente de preocupação para os progressistas americanos?

Após a Primeira Guerra Mundial, o analista político Walter Lippmann temia que os cidadãos mantivessem crenças imprecisas e mal informadas, devido à maneira como as informações eram produzidas, circuladas e recebidas em uma sociedade de massas mediada pela imprensa. Lippmann chamou a esse processo manipulador da opinião de "fabricação de consentimento. Um termo muito familiar para esse tipo de persuasão propagandística em larga escala. 

Em Armas da democracia, Jonathan Auerbach explora como a crítica severa de Lippmann deu voz a um conjunto de dúvidas que incomodavam os reformadores sociais americanos desde o final do século XIX.

Progressistas, cientistas sociais e muckrakers [literalmente, "revolvedores de estrume", apelido dado a jornalistas investigativos orientados a levantar acusações sobre o conluio entre governos e grandes grupos econômicos] inicialmente se basearam na persuasão como parte do esforço para mobilizar a opinião pública em favor de reformas, incluindo regular monopólios, proteger consumidores e promover um governo isento e eficiente. 

A "propaganda" foi associada à educação pública e à conscientização para o bem do todos. Na segunda década do século XX, a necessidade de reunir apoio ao envolvimento americano na Grande Guerra produziu o Comitê de Informação Pública, que zelosamente espalhou o evangelho da democracia americana no exterior e trabalhou para reprimir a dissidência em casa. Após a guerra, empresas de relações públicas - que tratavam a publicidade como um fim em si - proliferaram.

Armas da democracia traça o destino da opinião pública americana na teoria e na prática de 1884 a 1934 e explica como a propaganda continua a moldar a esfera pública de hoje. O livro analisa de perto o trabalho de líderes políticos proeminentes, jornalistas, intelectuais, romancistas e publicitários corporativos, incluindo Woodrow Wilson, Theodore Roosevelt, Mark Twain, George Creel, John Dewey, Julia Lathrop, Ivy Lee e Edward Bernays. 

Verdadeiramente interdisciplinar no escopo e no método, este livro atrairá estudantes e acadêmicos em estudos americanos, história, teoria política, mídia e comunicação e estudos literários e de retórica.



Weapons of Democracy
Propaganda, Progressivism, and American Public Opinion
Jonathan Auerbach

How and why did public opinion—long cherished as a foundation of democratic government—become an increasing source of concern for American Progressives?

Following World War I, political commentator Walter Lippmann worried that citizens increasingly held inaccurate and misinformed beliefs because of the way information was produced, circulated, and received in a mass-mediated society. Lippmann dubbed this manipulative opinion-making process "the manufacture of consent." A more familiar term for such large-scale persuasion would be propaganda. In Weapons of Democracy, Jonathan Auerbach explores how Lippmann’s stark critique gave voice to a set of misgivings that had troubled American social reformers since the late nineteenth century.

Progressives, social scientists, and muckrakers initially drew on mass persuasion as part of the effort to mobilize sentiment for their own cherished reforms, including regulating monopolies, protecting consumers, and promoting disinterested, efficient government. "Propaganda" was associated with public education and consciousness raising for the good of the whole. By the second decade of the twentieth century, the need to muster support for American involvement in the Great War produced the Committee on Public Information, which zealously spread the gospel of American democracy abroad and worked to stifle dissent at home. After the war, public relations firms—which treated publicity as an end in itself—proliferated.

Weapons of Democracy traces the fate of American public opinion in theory and practice from 1884 to 1934 and explains how propaganda continues to shape today’s public sphere. The book closely analyzes the work of prominent political leaders, journalists, intellectuals, novelists, and corporate publicists, including Woodrow Wilson, Theodore Roosevelt, Mark Twain, George Creel, John Dewey, Julia Lathrop, Ivy Lee, and Edward Bernays. Truly interdisciplinary in both scope and method, this book will appeal to students and scholars in American studies, history, political theory, media and communications, and rhetoric and literary studies.













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