Diagnósticos errados e concepções estereotipadas são um bom caminho para piorar, e não para melhorar o serviço público. Por isso esses diagnósticos e concepções precisam ser constantemente revisitados e reavaliados.
Por exemplo, em que medida a ideia de que o serviço público federal brasileiro é acometido por um inchaço crônico e movido por um clientelismo, patrimonialismo e partidarização contumazes?
Essas são concepções impregnadas no senso comum.
O texto para discussão que escrevi (Ipea, TD 2287 - O Serviço Público Federal Brasileiro e a Fábula do Ataque das Formigas Gigantes, abril de 2017), além de recolher evidências sobre o assunto que problematizam essa percepção vulgarizada, tem o objetivo específico de tecer recomendações e propostas sobre o que fazer para superá-la.
Além disso, proponho, na linha da transparência ativa, aprofundar o oferecimento de informações regulares e qualificadas a respeito do serviço público federal brasileiro, por meio de processos sistemáticos de prestação de contas; a formulação de um plano decenal de organização, qualificação e inovação do serviço público; e a criação de um observatório do serviço público.
LASSANCE, Antonio. O serviço público federal brasileiro e a fábula do ataque das formigas gigantes. Texto para Discussão nº 2287, abril de 2017. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2287.pdf>
Leia (clique para abrir e ler o arquivo em pdf)
Para uma versão resumida, leia o sumário executivo do TD 2287.
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