30 janeiro 2017

Competitivos e individualistas ou coletivistas e cooperativos?



Visões de mundo e modos de comportamento podem ser muito distintos.
Isso pode ser influenciado pela história de uma região, inclusive por suas trajetórias mais antigas.
 
Os resultados de certa forma reforçam a teoria concedida como "path dependence" (dependência à trajetória)
 
 
 
Universo 'estranho' (weird)
 
Até recentemente, os cientistas ignoravam amplamente a diversidade global do pensamento.Em 2010, um artigo na conceituada publicação científica Behavioral and Brain Sciences, da Universidade de Cambridge, relatou que a grande maioria dos indivíduos que participavam dos estudos psicológicos tinha um perfil: era "ocidental, educado, de áreas industrializadas, ricas e democráticas".Usando as iniciais de cada uma daquelas palavras em inglês, surgiu o que o artigo chamou de perfil "Weird", termo que também significa "estranho" na língua.
 
O perfil "Weird" passou a ser visto como um fenômeno que se espalhou pela psicologia e pelas ciências sociais.O artigo relatou que quase 70% dos entrevistados eram americanos e, em grande parte, estudantes universitários em busca de algum dinheiro ou de créditos escolares por terem participado das experiências.
 
A crença implícita era de que esse seleto grupo de pessoas "Weird" poderia representar verdades universais sobre a natureza humana - ou seja, que todas as pessoas são basicamente iguais. 
[...] 
 
De maneira geral - há várias exceções - no Ocidente os povos tendem a ser mais individualistas, e nos países asiáticos como Índia, Japão e China, mais coletivistas. 
 
 
 
Fonte: BBC Brasil 
















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25 janeiro 2017

Como é calculado o número de deputados e senadores no Brasil

Proporcionalidade e federalismo definem a composição da Câmara e do Senado, com o objetivo de assegurar a representação das pessoas e dos Estados.


Vídeo do Nexo Jornal





https://youtu.be/wU2TJoty0vA


24 janeiro 2017

Pesquisa sobre sindicatos no Brasil mostra quantos são, onde estão e o que representam




  • Atualmente,  existem  16.491  organizações  de  representação  de  interesses  econômicos  e profissionais, no  Brasil,  reconhecidas  pelo Ministério do Trabalho e Emprego;
  • São  15.892  sindicatos,  549  federações, 43 confederações e 7 centrais sindicais;
  • 11.240 dos sindicatos são de trabalhadores e 5.251 são patronais (representam empregadores);
  • A maioria  desses  sindicatos  está em  áreas  urbanas  (73,8%  deles);
  • Estão  concentrados  principalmente  nas regiões Sudeste  (33,1%),  Nordeste  (27,0%)  e  Sul  (23,8%);
  • 43,4% dos sindicatos de trabalhadores representam  empregados  privados,  outros 17,4% são dedicados  aos  servidores públicos e os demais 39,2 representam os empregadores;
  • Os sindicatos têm tipicamente uma base local, restrita a um município (50,1%) ou a um pequeno númerode  municípios  (30,3%). 


Esses dados são do estudo do pesquisador do Ipea, André Gambier Campos, com base em dados do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O autor faz um comparação internacional e também aponta desafios das organizações sindicais brasileiras diante de algumas importantes fragilidades.

Leia o estudo completo Sindicatos no Brasil: o que esperar no futuro próximo? 














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03 janeiro 2017

Não fosse a expansão da oferta de crédito pelos bancos públicos, crise teria sido ainda maior

Na crise, bancos privados se acovardam



“Não fosse esse papel anticíclico realizado pelos bancos públicos, a crise teria sido ainda mais severa, com uma profundidade ainda maior”, explica Giuliano, bolsista do Programa de Pesquisa para o Desenvolvimento Nacional (PNPD) do Ipea e professor do Instituto de Economia da Universidade Estadual de Campinas (IE/Unicamp). Ele aponta duas questões importantes: primeiro, a de existirem instituições públicas no sistema financeiro. Elas servem como contrapeso ao comportamento pró-cíclico assumido pelos bancos privados. 

“Naturalmente, os bancos privados acabam emprestando muito em tempos de bonança, mas diminuem o ritmo em tempos de crise”. 

A outra questão envolve a importância de aprofundar os mecanismos privados de financiamento na economia brasileira. 

“Não dá para o setor público trazer para si a responsabilidade do financiamento”. 

Para o professor, é fundamental pensar em novas formas de políticas financeiras que consigam estimular os bancos privados a emprestarem mais, mesmo em tempos de crise. 

Leia o 
TD 2243 - A Dinâmica do Mercado de Crédito no Brasil no Período Recente (2007-2015),
de Giuliano Contento de Oliveira e Paulo José Whitaker Wolf. Brasília: Ipea, outubro de 2016
















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