“Apesar de
parecer exclusivamente masculino, o mundo das obras políticas de Maquiavel,
onde os homens competem na arena da história, é, na verdade, dominado, ou pelo
menos continuamente ameaçado nos bastidores, por figuras femininas de imenso
poder, mal percebidas e espectrais.
Em aspectos cruciais, a competição entre os
homens acaba por ser sua luta comum contra esse poder. O feminino constitui “o
outro” de Maquiavel, em oposição à masculinidade e à autonomia em todos os
sentidos: às condições de homem, de adulto, de humano, bem como à política.”
(Leia o artigo completo Hanna Pitkin, "Gênero e política no pensamento de Maquiavel").
Hanna Pitkin: "Eu não sei se me tornei uma feminista, porque eu não sei se mereço essa classificação laudatória, porque não sou na verdade a favor da libertação das mulheres enquanto tais ou pelos direitos das mulheres. Eu sou a favor do direito de todas as pessoas e de sua libertação.
Pergunta: Bem, uma justa definição de feminismo, embora não uma definição radical, apenas direitos iguais.
Hanna Pitkin: Bom, então, porque chamar isso de “feminismo”? Porque não chamá-los apenas de direitos? Isso é um problema… Eu certamente não sou hostil ao feminismo em geral."
Leia a entrevista em Cedes. (link arquivo pdf)
Para entender mais como o maquiavelismo eternizou Maquiavel e sobre suas obras: http://antoniolassance.blogspot.com.br/2013/02/o-principe-500-anos.html
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