No caso de de Carlos Lacerda, o que aconteceu foi que ele se tornou um dos ícones da grande imprensa conservadora brasileira e parâmetro de seu eterno golpismo.
"No início dos anos 1960, o jornalista Antônio Maria (1921-1964) era um artífice das palavras, o maior cronista do Rio de Janeiro. Escrevia no jornal getulista Última Hora, adversário direto da Tribuna da Imprensa, do eterno conspirador Carlos Lacerda. Irritados com os constantes ataques de Maria ao seu chefe, capangas de Lacerda atacaram o jornalista e lhe quebraram os dedos das duas mãos. No dia seguinte, para surpresa de todos, Maria voltou com outro artigo impiedoso, que não falava do espancamento. Na última linha, porém, o cronista escreveu:
Trecho da palestra do jornalista Luiz Cláudio Cunha, proferida no XIV Congresso Internacional de Humanidades realizado na Universidade de Brasília (19-21/10/2011), também publicado na revista Intercâmbio, da UnB
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"No início dos anos 1960, o jornalista Antônio Maria (1921-1964) era um artífice das palavras, o maior cronista do Rio de Janeiro. Escrevia no jornal getulista Última Hora, adversário direto da Tribuna da Imprensa, do eterno conspirador Carlos Lacerda. Irritados com os constantes ataques de Maria ao seu chefe, capangas de Lacerda atacaram o jornalista e lhe quebraram os dedos das duas mãos. No dia seguinte, para surpresa de todos, Maria voltou com outro artigo impiedoso, que não falava do espancamento. Na última linha, porém, o cronista escreveu:
Que tolos! Eles pensam que os jornalistas escrevem com as mãos".
Trecho da palestra do jornalista Luiz Cláudio Cunha, proferida no XIV Congresso Internacional de Humanidades realizado na Universidade de Brasília (19-21/10/2011), também publicado na revista Intercâmbio, da UnB
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