01 agosto 2012

A morte de uma celebridade inconveniente, das boas

Gore Vidal, escritor, ativista político e cronista do que ele mesmo chamava de "o fim da civilização americana", foi autor de romances, biografias, peças de teatro e roteiros para o cinema e a TV.

Pacifista, progressista, iconoclasta, defensor da liberdade de orientação sexual, ele era uma celebridade inconveniente ao conservadorismo dos Estados Unidos, desde a época do macartismo, quando sofreu perseguições.

Foi roteirista de filmes como "Ben-Hur", "Calígula" e "De Repente, no Último Verão". É autor de uma excelente biografia romanceada do presidente Abraham Lincoln, esgotada nas livrarias, mas localizável nos sebos virtuais. Sua biografia de Aaron Burr, é mais facilmente encontrada.

Gore Vidal morreu aos 86 anos, nesta terça, 31 e julho de 2012.

O obituário, sempre impecável, do New York Times.

Vidal reclamou da maneira pueril como este jornal tratara seu romance, "Lincon".

Uma análise muito interessante sobre a biografia de Lincoln, feita por Adriana Martins, disseca o método "vidaliano" utilizado para escrever aquela biografia.

Na ilustração acima, Vidal retratado em um dos episódios de "Os Simpsons".

A fez uma homenagem: The vital force of Gore Vidal


 
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