s petistas poderão deixar de concorrer diretamente às prefeituras das capitais neste ano como jamais fizeram.
O PT dará prioridade absoluta para as vitórias em São Paulo e Porto Alegre, únicas capitais de peso das regiões Sudeste e Sul onde a legenda tende a concorrer.
Nas últimas quatro eleições, o PT lançou entre 19 e 23 candidaturas próprias. Agora, em quase metade das 26 capitais o partido discute a possibilidade de coligação.
Os motivos para a concessão são os mais variados: desde a tendência ao governismo (como em Teresina), passando pela prioridade à eleição em 2014 para governador (Curitiba), o cuidado para não abalar a aliança com o PMDB (Rio de Janeiro) e até a falta de musculatura do partido na região (Manaus).
Os petistas jogarão toda sua força para eleger o ex-ministro da Educação, Fernando Haddad, em São Paulo. Capital mais cobiçada por ser a maior cidade do país, a prefeitura paulistana receberá atenção máxima porque também é estratégica para o PT.
Uma derrota do PSDB na cidade seria um feito contra o principal partido de oposição ao governo de Dilma Rousseff, com o valor simbólico de vencer os tucanos em seu reduto de maior peso e prestígio político. Seria ainda um trampolim importante para aumentar suas chances de conquistar o governo do Estado em 2014, após mais de uma década de domínio do PSDB.
Fonte: resenha dos jornais do Congresso em Foco, com base em informações do jornal Valor.
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