Diplomaticamente, o professor minimiza os problemas comerciais entre Brasil e Argentina.
As informações abaixo têm como fonte a agência Prensa Latina, 30 de Janeiro de 2012.
Em entrevista ao jornal argentino Página/12 em Porto Alegre, onde ocorreu o Fórum Social Temático, o assessor destacou que nenhum problema comercial diminui a intensidade da relação entre os dois países.
Brasil e Argentina têm diferenças que não são responsabilidade dos atuais ciclos de governos, reconheceu Marco Aurélio.
A Argentina passou por um longo tempo de desindustrialização derivada de políticas aplicadas, em termos gerais, baseadas em fórmulas do liberalismo econômico muitas vezes combinadas com um super-autoritarismo político.
Ao referir-se a algumas restrições em termos de importação implementadas pelo governo argentino, assegurou "que na vida dos Estados há problemas que são bons", ambos são grandes sócios comerciais entre si, por isso os dois ganham.
Garcia, por outro lado, destacou que a América do Sul, que avança em um projeto de integração, pode apresentar-se ao mundo como uma região privilegiada, no meio da crise econômica global que afeta em particular potências como Estados Unidos e países da Europa.
Nesse sentido, ressaltou as possibilidades desta região em matéria de energia, alimentos, mineração, como mercado de trabalho, biodiversidade, recursos hídricos, diversidade climática e geográfica.
Além disso, outros valores como o avanço da democracia, com governos eleitos pelo povo, destacam-se nas potencialidades da América do Sul.
O assessor da presidente Dilma acentuou ainda que esta é uma área de paz, onde não existem situações de conflitividade importantes.
"Os problemas de fronteira que possam existir são pequenos e se resolvem por via diplomática", afirmou.
Fonte: Prensa Latina, 30 de Janeiro de 2012 - 17h00
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