Quatro histórias envolvendo Churchill, Kennedy e Fidel. Mas a personagem principal é o charuto cubano.
O charuto de Churchill
Fonte: BBC.
O então primeiro-ministro abandonou o charuto em seu gabinete para participar de um encontro de emergência para discutir assuntos relacionados à Guerra.
O charuto, que tem o nome de Churchill, foi recolhido e guardado pela funcionária Nellie Goble, que trabalhava na residência do premiê em Downing Street, em Londres.
Depois de recolher o charuto, ela escreveu uma nota para um amigo, que também foi leiloada.
“Para Jack, com os melhores votos, da Nellie. Só um pequeno suvenir para lembrar você, em uma data futura, de um dos maiores homens que já viveu na Inglaterra”, diz a nota.
“Jack” guardou a nota e o charuto até sua morte, em 1987. As lembranças foram então herdadas pela filha, que manteve as manteve guardadas em uma gaveta em sua casa, na região inglesa de Norfolk.
A casa de leilões Auctioneers Keys esperava arrematar apenas £350 (R$1 mil), mas o item foi comprado por um colecionador em Hertfordshire por mais de dez vezes o valor estimado.
La Corona
A foto do charuto de Churchill mostra a referência à fábrica cubana La Corona. SUa fundação data de 1840. A fábrica tinha um produto especial para o mercado britânico, o Punch (Mr. Punch era um personagem fictício e popular entre os ingleses). Wiston Churchill era seu consumidor mais conhecido. Ele chegou a visitar a fábrica e a receber charutos especiais, com seu nome grafado.
Leia mais em Charuteiros...
Kennedy e o embargo a Cuba
Depois da tentativa de invasão a Cuba e a crise dos mísseis (1962), os EUA iniciaram a política de embargo à Ilha, que dura até hoje.
Entre suas consequências, ocorreu a proibição da venda de charutos cubanos em solo americano. Além de ser uma retaliação a Cuba, a medida serviu como reserva do mercado de charutos consumidos nos EUA aos exilados cubanos, anticastristas. Depois que tiveram suas fábricas desapropriadas pelo governo revolucionário, alguns passaram a produzir charutos em solo americano.
Alguns dos cubanos exilados anticastristas eram especializados no comércio de bebidas e tabaco e grandes financiadores de campanha nos EUA. O pai de Kennedy, Joseph Kennedy, que fazia comércio desses produtos e chegou a ter a fama de contrabandista, os conhecia muito bem.
Virou folclore a história de que Kennedy, antes de propor o embargo, teria aberto a gaveta de sua mesa de trabalho, na Casa branca, para certificar-se de que estava bem abastecido de charutos originais de Cuba.
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O charuto de Churchill
Fonte: BBC.
O então primeiro-ministro abandonou o charuto em seu gabinete para participar de um encontro de emergência para discutir assuntos relacionados à Guerra.
O charuto, que tem o nome de Churchill, foi recolhido e guardado pela funcionária Nellie Goble, que trabalhava na residência do premiê em Downing Street, em Londres.
Depois de recolher o charuto, ela escreveu uma nota para um amigo, que também foi leiloada.
“Para Jack, com os melhores votos, da Nellie. Só um pequeno suvenir para lembrar você, em uma data futura, de um dos maiores homens que já viveu na Inglaterra”, diz a nota.
“Jack” guardou a nota e o charuto até sua morte, em 1987. As lembranças foram então herdadas pela filha, que manteve as manteve guardadas em uma gaveta em sua casa, na região inglesa de Norfolk.
A casa de leilões Auctioneers Keys esperava arrematar apenas £350 (R$1 mil), mas o item foi comprado por um colecionador em Hertfordshire por mais de dez vezes o valor estimado.
La Corona
A foto do charuto de Churchill mostra a referência à fábrica cubana La Corona. SUa fundação data de 1840. A fábrica tinha um produto especial para o mercado britânico, o Punch (Mr. Punch era um personagem fictício e popular entre os ingleses). Wiston Churchill era seu consumidor mais conhecido. Ele chegou a visitar a fábrica e a receber charutos especiais, com seu nome grafado.
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Kennedy e o embargo a Cuba
Depois da tentativa de invasão a Cuba e a crise dos mísseis (1962), os EUA iniciaram a política de embargo à Ilha, que dura até hoje.
Entre suas consequências, ocorreu a proibição da venda de charutos cubanos em solo americano. Além de ser uma retaliação a Cuba, a medida serviu como reserva do mercado de charutos consumidos nos EUA aos exilados cubanos, anticastristas. Depois que tiveram suas fábricas desapropriadas pelo governo revolucionário, alguns passaram a produzir charutos em solo americano.
Alguns dos cubanos exilados anticastristas eram especializados no comércio de bebidas e tabaco e grandes financiadores de campanha nos EUA. O pai de Kennedy, Joseph Kennedy, que fazia comércio desses produtos e chegou a ter a fama de contrabandista, os conhecia muito bem.
Virou folclore a história de que Kennedy, antes de propor o embargo, teria aberto a gaveta de sua mesa de trabalho, na Casa branca, para certificar-se de que estava bem abastecido de charutos originais de Cuba.
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