Como argumentar com gentileza e cuidado: 4 regras do filósofo Daniel Dennett
Formulado por Aristóteles e seus intérpretes romanos e medievais, o trivium clássico - uma divisão do pensamento e da escrita em lógica, gramática e retórica - pressupõe pelo menos três coisas: que importa como chegamos às nossas ideias; importa a maneira como as expressamos; e importa como tratamos as pessoas com as quais interagimos, até mesmo, e especialmente, aquelas com as quais discordamos.
Dennett* descreve o processo em quatro etapas: 1. Tente re-expressar a posição do seu alvo de forma tão clara, vívida e justa que o seu interlocutor diga: "Obrigado, eu gostaria de ter pensado em colocar dessa forma". 2. Liste todos os pontos de acordo (especialmente se eles não forem assuntos de acordo geral ou generalizado). 3. Mencione qualquer coisa que você tenha aprendido com o seu interlocutor. 4. Só então é permitido dizer tanto como uma palavra de refutação ou crítica. Esses são remédios para uma melhor coesão social e diminuir a polarização que existe na "artilharia de nossas certezas por detrás do confortável escudo do teclado", como escreve Maria Popova em Brain Pickings, "o que significa, de fato, a ameaça de reagir em vez de responder".
Gritar, ou digitar, no vazio, em vez de se envolver em uma discussão substantiva e respeitosa, é também um desperdício terrível do nosso tempo - uma distração de atividades muito valiosas. Podemos e devemos, argumenta Dennett [e outros] filósofos ao longo dos séculos, procurar posições que discordemos. Ao buscar e tentar entender [a discordância] nas melhores versões possíveis, temos a chance de adquirir novos conhecimentos e ampliar nossa empatia.
Fontes:
O livro de Daniel C. Dennett é "Intuition Pumps And Other Tools for Thinking", publicado pela W. W. Norton & Company (2013).
A matéria acima é um resumo a partir de trechos do portal Open Culture.
How to Argue With Kindness and Care: 4 Rules from Philosopher Daniel Dennett Drawn from Aristotle and his Roman and Medieval interpreters, the “classical trivium”—a division of thought and writing into Logic, Grammar, and Rhetoric—assumes at least three things: that it matters how we arrive at our ideas, it matters how we express them, and it matters how we treat the people with whom we interact, even, and especially, those with whom we disagree. Dennett outlines the process in four steps: Attempt to re-express your target's position so clearly, vividly and fairly that your target says: "Thanks, I wish I'd thought of putting it that way." List any points of agreement (especially if they are not matters of general or widespread agreement). Mention anything you have learned from your target. Only then are you permitted to say so much as a word of rebuttal or criticism. These are remedies for better social cohesion and less shouty polarization, for deploying "the artillery of our righteousness from behind the comfortable shield of the keyboard,” as Maria Popova writes at Brain Pickings, “which is really a menace of reacting rather than responding.” Yelling, or typing, into the void, rather than engaging in substantive, respectful discussion is also a terrible waste of our time—a distraction from much worthier pursuits. We can and should, argues Dennett, Rapoport, and philosophers over the centuries, seek out positions we disagree with. In seeking out and trying to understand their best possible versions, we stand to gain new knowledge and widen our appreciation.
O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática.
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Olhemos a situação do país. A sensação é a de que o mundo vai acabar. Surge uma crise após a outra. A economia vai mal e não consegue reagir, por mais que o governo já tenha tentado de tudo.
"Futebol é
associação. Sou daqueles que consideram este tipo de esporte uma ciência
onde devem entrar, pela ordem, a cabeça, o coração e o jeito".
Pernas de pau e cabeças de bagre
Carlos Heitor Cony
*
Tempos atrás qualifiquei Garrincha e Pelé,
principalmente Garrincha, como praticantes de um futebol provinciano, de
pelada suburbana. Se tivesse metido o malho nas instituições pátrias ou
no Verbo Unigênito teria ofendido a menos gente.
Não me preocuparia com isso, não fosse a opinião de alguns amigos a
quem muito quero e que passaram a rosnar bons dias cavernosos, de cabeça
baixa, sem o calor gostoso e habitual.
Não vou revogar o que disse. Considero Garrincha e Pelé jogadores
excessivamente individuais, sem noção de homogeneidade do jogo que é,
acima de tudo, associação.
Considero Didi o maior jogador que o futebol brasileiro produziu. Se seu
nome não constar na enciclopédia britânica, ela não valerá nada.
Mas além de enciclopédias, há o futebol. E nele, pela observação de
alguns anos, quando atravessava a baía para ver Carlyle fazer gol de
bicicleta no Canto do Rio ou quando despencava com a arquibancada de
Bariri -percebi o que qualquer um perceberia: as duas vertentes do
futebol nacional.
Uma, de raízes populares, onde o indivíduo se sobrepõe ao conjunto;
outra, onde o indivíduo se sacrifica, e muitas vezes chega à mutilação,
em favor do conjunto. Nasci nas proximidades do campo do América, e vi
Carola driblar defesas inteiras, voltar ao meio de campo, driblar o time
contrário todo.
Vi Tim, Elba de Pádua Lima no civil, driblar toda a defesa da seleção
argentina e dar um passe para Hercules digno de antologia. Tomás Soares
da Silva, celebrado e famoso como Zizinho, empolgava essa mesma parcela
de torcedores que mais tarde dedicaria a Garrincha seu generoso
incenso.
Não se pode qualificar de prejudicial o jogo de Garrincha-Pelé. Seria
mais que uma injustiça: uma tolice. Mas pode-se contar pelo número de
dedos as vezes em que, em partidas duras, com fatores adversos, esses
dois resolveram qualquer coisa. Se o jogo é fácil, o show é inevitável,
eles fizeram ou ajudaram a fazer um resultado empolgante.
Mas quem nunca viu Pelé inerte no meio do campo diante de um marcador
mais rigoroso? Sem o conjunto, Pelé era um pássaro ferido. Em
Montevidéu, vi uma vez o Peñarol encher o Santos. Os torcedores
uruguaios saíram de campo sem entenderem a fama de Pelé.
Garrincha foi, fora de qualquer dúvida, o maior driblador que o
futebol já gerou. Mas futebol e drible são coisas diferentes.
Principalmente quando o drible busca as laterais ou procura mais um
adversário para mais um drible. Isso é província.
Durante anos ele ia driblando até esbarrar na bandeirinha do corner,
depois melhorou, tinha noção de área, quando corria, procurava entrar
onde realmente interessava entrar, mas ainda se dispersava em jogadas
laterais que empolgavam os torcedores, mas prejudicavam "os soberanos
interesses do seu quadro" -como diria um cronista esportivo que gostava
de falar difícil.
Esse tipo de futebol está em decadência. As recentes Copas do Mundo
provaram, entre outras coisas, uma constatação elementar: futebol é
associação. Sou daqueles que consideram este tipo de esporte uma ciência
onde devem entrar, pela ordem, a cabeça, o coração e o jeito.
Jeito apenas não basta, ainda que aliado ao coração. Somente com
estes três elementos se obtém o verdadeiro jogador, aquele que alia o
artesanato específico (o jeito) ao amor e, sobretudo, à cabeça. Quando
um jogador é muito ruim, não se diz que se trata de um entrevado ou de
um apático. Diz-se que é um "cabeça" de bagre.
Sob certos aspectos, futebol é tão racional quanto o xadrez. Assim o
Brasil pode se dar ao luxo de produzir Garrinchas e Pelés. Pois seu
futebol já possui uma infraestrutura que coloca um Didi na mesma linha
em que há um Garrincha, na mesma linha de um Pelé. (Falo de jogadores
antigos para não ferir as preferências atuais.)
E já que estamos com a mão na massa, um lembrete: a coisa na África
do Sul não vai ser mole. Todos estão motivados para vencer, joga-se o
fino quando se pode e o grosso quando se faz necessário. No fundo, os
finalistas serão os mesmos de sempre: Brasil, Itália, Alemanha e
Argentina. Haverá sempre um azarão e uma decepção. Que não seja o
Brasil.
* Artigo publicado em O Estado de S. Paulo, 25/6/2010
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Há mais de 500 anos (1513), Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu “O Príncipe”.
Leia aqui “O Príncipe” e “Discorsi” ("Comentários", um estudo comparado feito por Maquiavel tendo por base a história da República Romana, no relato do historiador Tito Lívio).
Abaixo, um artigo que contextualiza a obra e explica sua atualidade, cinco séculos depois.
Falem mal, mas falem de mim
Antonio Lassance
Doutor em Ciência Política pela Universidade de Brasília.
Artigo publicado na Carta Maior em 14/02/2013
Há 500 anos (1513), Nicolau Maquiavel (1469-1527) escreveu “O Príncipe”. O livro passou de proscrito a célebre. Seu autor, de renegado, passou a ser reverenciado, com direito a estátua na “Galleria degli Uffizi” (Galeria dos Ofícios, ou "escritórios"), em sua cidade natal*. Mais do que relembrar a ocasião do quingentésimo aniversário, é bom entender como o maquiavelismo eternizou Maquiavel.
“O Príncipe” não era um livro propriamente dito. Era um manuscrito. Livros eram ainda coisa rara e cara, em uma época em que a palavra impressa engatinhava e poucos sabiam ler. Não era destinado ao público em geral, mas a uma pessoa em particular, o governante de Florença, Lorenzo, chefe dos Médici, rica e poderosa família que havia retomado o domínio sobre a cidade, afastado seus adversários, dado fim à república e iniciado uma espécie de principado.
Aproveitando a oportunidade, Maquiavel escreve sobre principados. Lorenzo di Piero de Medici era neto do Lorenzo a quem se conhecia como “O Magnífico”. Maquiavel não se fez de rogado e conferiu a mesma magnificência ao neto, o que ainda hoje dá margem a confusões sobre a qual dos Lorenzos ele se referia.
Maquiavel havia caído em desgraça**. Por conta de seu anterior papel político proeminente de Segundo Chanceler daquela cidade-estado, sua figura estava nublada pela desconfiança. No cargo diplomático, ele era um informante e um negociador de conflitos e interesses decisivos. “O Príncipe” era uma carta de intenções pela qual Maquiavel mostrava suas credenciais de conselheiro qualificado e sua missão de servir ao poder.
Naquele momento, era improvável que Maquiavel ganhasse qualquer projeção maior que a de alguns de seus ilustres conterrâneos. Como literato, nunca seria um Dante, o autor de “A Divina Comédia”. Entre seus contemporâneos, havia o célebre Amerigo Vespucci, aquele que desfez a ideia de que as terras achadas por Cristóvão Colombo seriam as costas da Ásia, sendo na verdade um Novo Mundo - descoberta que renderia a “Américo” a homenagem de ter seu nome associado ao novo continente, a América. Maquiavel, ao contrário, arrastava-se para ser reabilitado.
“O Príncipe” só se tornaria público em 1532, quando seu autor já estava morto. Não tardaria a se tornar um livro proibido pela Igreja Católica, entrando para o “Index Librorum Prohibitorum” (“Índice dos Livros Proibidos”). Maquiavel atribuía a Roma e ao Papa uma péssima influência sobre a Península Itálica, um fator de divisão, e citava o Papa Alexandre VI (Rodrigo Bórgia) como “exemplo” de como o baluarte da moral e dos bons costumes era capaz de usar a violência, o dinheiro e a manipulação para manter-se no poder.
“O Príncipe” sequer é a obra melhor estruturada de Maquiavel, comparada aos comentários (“Discorsi”) que fez tendo por pano de fundo a história da República Romana (baseada no relato do historiador romano Tito Lívio), que, mesmo incompleto, se revela um tratado bem mais sistemático sobre a política.
Hoje, Maquiavel é mais conhecido do que Dante e Vespúcio. O feitiço agraciou o feiticeiro. A fama de proibido o ajudou a tornar-se popular, assim como seu sentido mais prático e menos erudito. Seu desvendamento dos métodos usuais da política tornou o livro obrigatório para a direita e a esquerda, para liberais e marxistas. A análise crua e dura tecida a respeito dos poderosos passou a ser um guia obrigatoriamente reconhecido pelos próprios poderosos e pelos que ousavam combatê-los. Napoleão leu “O Príncipe”, e suas anotações aparecem publicadas em uma edição muito popular nas bancas de jornais e revistas. Revolucionários, de Rousseau a Gramsci, atribuíram a Maquiavel revelar segredos que até então permaneciam entre quatro paredes.
A certidão de nascimento da ciência da política
Para além da fama, a grande questão é a de saber se Maquiavel permanece ou não atual. Pelo menos três atributos essenciais ajudaram à sua sobrevida.
O primeiro é que a obra maquiavélica contribuiu para que a política passasse a ser tratada como um objeto de investigação específica. “O Príncipe” acabou se tornando a certidão de nascimento de uma ciência da política. Gregos e romanos também têm obras fundamentais, mas sua política era indistinta da vida social (a “polis”) e pensada como um assunto da Filosofia e da História, e não como uma disciplina autônoma. Maquiavel tem uma visão filosófica e histórica, mas por suas mãos a política ganhou vida própria e regras particulares. Como renascentista, ele resgatou a tradição clássica, mas criou algo novo.
Seu grande embate não era com os clássicos, e sim com seus contemporâneos, principalmente, com o moralismo e a pregação religiosa. Os mandamentos de “não roubar”, “não matar”, “não usar o santo nome em vão”, “não levantar falso testemunho” (não mentir) eram bons para a imagem, mas não eram as regras da política. Aliás, tais mandamentos eram descumpridos por todos na luta pelo poder, a começar pela própria Igreja.
Em geral, se tem a ideia errônea de que Maquiavel prioriza os métodos cruéis, ardilosos, infames – e todos os demais adjetivos encontrados como qualificativos de “maquiavélico”, em qualquer dicionário. O pensador florentino deixava claro que eles eram usuais daquela época, dispensando sua recomendação. Cita inúmeros exemplos a esse respeito. Na verdade, propõe comedimento e se esforça por dizer que tais métodos não deveriam ser utilizados indiscriminadamente, pois poderiam se mostrar contraproducentes. Mesmo a violência tinha regras e deveria aguardar por sua ocasião.
Em um momento em que todos os poderosos e aspirantes a poderosos se comportavam como leões, até os Papas (o de 1513, por coincidência, se chamava Leão X), ele dizia que as ocasiões muitas vezes requeriam raposas. Portanto, menos violência e mais astúcia. Para a barbárie das disputas políticas da época, o livro tinha até um papel civilizatório.
Em “O Príncipe”, não existe a frase de que os fins justificam os meios.
Em “O Príncipe”, não existe a frase de que os fins justificam os meios. Nem existe a ideia de que qualquer meio serve para se chegar à vitória. Maquiavel fez uma lista de recomendações sobre os métodos e apontou que alguns tinham um alto custo para o governante e poderiam gerar um ódio generalizado contra sua pessoa. Sendo assim, deveriam ser evitados, pois levariam à ruína, e não à glória.
É mais apropriado dizer que, para Maquiavel, o critério de certo e errado, na política, é o êxito. Não é o vale tudo. Se os métodos empregados não permitem chegar e se manter no poder, não são bons métodos.
“Trate o príncipe, pois, de vencer e conservar o Estado. Os meios que empregar serão sempre julgados honrosos e louvados por todos”.
É esta última frase que deu origem à interpretação de que os fins justificam os meios. Interpretação errada. Para Maquiavel, o meio empregado faz toda a diferença para a vitória ou a derrota. É o emprego correto dos meios que ele define como virtude (“virtú”) na política. Fazer a coisa certa no momento certo (a “fortuna”, ou oportunidade) daria ao príncipe um destino grandioso.
Outro atributo importante do livro foi ter cravado o conceito de Estado e ter estabelecido uma distinção que, por muito tempo, foi decisiva para explicar grandes diferenças entre regimes políticos. “O Príncipe” abria suas explicações dizendo que, até então, todos os Estados (com maiúsculas) tinham sido ou repúblicas ou monarquias (principados). Depois que as monarquias foram derrubadas ou amainadas pela constitucionalização de seus poderes, a distinção entre presidencialismo e parlamentarismo passou a ser a mais usual.
O terceiro atributo genial de “O Príncipe” foi ter sido pioneiro na análise do poder como exercício da representação. A permanência no poder dependia de que o líder fosse a encarnação de uma vontade coletiva. Só conquistaria grandeza se seus projetos fossem ousados o suficiente para angariar respaldo entre suas elites e, mais relevante, apoio popular, inclusive contra elites que abrigavam seus adversários em potencial. “O mundo é formado por pessoas comuns”, dizia. É essa dimensão que deu a Maquiavel certa imagem de pensador democrático. Ele foi resgatado por Rousseau, no século XVIII, como aquele que ensinou ao povo como os príncipes governavam e que expôs a perversidade por trás do absolutismo.
A atualidade de Maquiavel
O que permanece atual em Maquiavel é sua compreensão realista da política. Sua lição fundamental é a de que o ofício do cientista político é o de desvendar. Para tanto, é preciso identificar os atores em disputa, apontar seus métodos de ação, evidenciar o papel e a orientação dada por suas lideranças políticas, desnudar os interesses envolvidos.
O pensador de Florença proporciona uma visão dinâmica do poder. O resultado da ação política depende não só da posição e dos recursos dos grupos sociais em luta, mas da correção das decisões tomadas por atores centrais e da reação que elas desencadeiam.
O povo reaparece em Maquiavel como o ator político fundamental, em torno do qual orbitam todos os demais. A sorte (ou “fortuna”) dos contendores depende de sua capacidade de dar voz e sentido de Estado às aspirações populares.
Podemos ainda nos servir de Maquiavel para apostar que toda crise aguda de regime é acompanhada de um processo de desmascaramento da velha política. Métodos perversos, bastante conhecidos, passam a gerar estranhamento e revolta popular quando seus resultados se mostram pífios e incapazes de garantir adesão em larga escala.
A alta dose de realismo oferecida por Maquiavel não deixa de ser um ingrediente básico para qualquer nova utopia política. Por isso, “O Príncipe”, 500 anos depois, ainda é uma leitura que vale a pena.
* Mais precisamente, Maquiavel nasceu em São Cassiano (Sanctum Cassianum, hoje San Casciano in Val di Pesa), mas que desde o fim da Idade Média passou a estar indissociada de Florença.
** Os detalhes sobre por que Maquiavel caiu em desgraça estão bem detalhados no início do vídeo abaixo, "Quem tem medo de Maquiavel".
Textos que também analisam a importância de Maquiavel em mais de 500 anos de história estão na Revista Brasileira de Ciência Política, da UnB. Leia.
Um dos maiores estudiosos do pensamento de Maquiavel, o historiador inglês Quentin Skinner, professor na Universidade de Londres e autor do clássico As fundações do pensamento político moderno (Companhia das Letras, 1996) http://www.revistadehistoria.com.br/secao/entrevista/quentin-skinner
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