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29 novembro 2024

Como construir Políticas e Programas orientados por estratégia?




Este é o roteiro da conversa que fiz com servidoras e servidores do Governo do Distrito Federal.
Evento organizado pela Secretaria de Economia, Secretaria-Executiva de Gestão Administrativa, e Escola de Governo do GDF.
Brasília, 29 de novembro de 2024.

Clique na imagem para abrir a apresentação de slides ou neste link (Google Slides)
















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06 maio 2024

INSTITUIÇÕES, ESTADO e POLÍTICAS PÚBLICAS

Uma introdução à ciência política em linguagem simples 




Também disponível na plataforma Archive

Para citar:
LASSANCE, Antonio. Instituições, Estado e Políticas Públicas: uma introdução à ciência política em linguagem simples. São Paulo: Nexo Políticas Públicas. Disponível em: https://bit.ly/49Utw13. Acesso em 5 maio 2024.
















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26 novembro 2021

"Não há questão mais promissora ou importante para a essência da pesquisa científica do que entender como as mentes humanas resolvem problemas e tomam decisões com eficácia." (Herbert Simon)


“O Plano Marshall se tornou uma analogia favorita dos formuladores de políticas públicas. No entanto, poucos sabem o suficiente sobre ele." 
(Graham T. Allison ).



Este Texto para Discussão (em versão preliminar, mas já submetida e aprovada por dois pareceristas) discute como o apoio à decisão pode contribuir para que a formulação de políticas públicas alcance maior grau de consistência e coerência.

Espera-se que isso favoreça o desenho de programas governamentais mais eficientes, com menor fragmentação e sobreposição, e mais efetivos. 

Para investigar essas questões em detalhe, a análise reconstitui o "making of" do Plano Marshall, aquele que é considerado o plano de maior envergadura e complexidade desenvolvido desde o século XX.

Leia (arquivo pdf).


Ilustração: cartaz propagandístico, em alemão, com a promessa de "caminho aberto".

Mais sobre o Plano Marshall e o o Programa de Recuperação Europeia (European Recovery Program – ERP):
LASSANCE, Antonio. O Plano Marshall: uma abordagem atual à formulação, ao desenho e à coordenação de políticas públicas e programas governamentais. Brasília: Ipea, 2021. (Texto para Discussão, n. 2661). Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2661substituicao2_o%20plano%20marshall.pdf 
JEL: H11; D4; B15.




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18 junho 2021

O que o maior plano de recuperação econômica mundial tem de atual e útil?


O Plano Marshall foi uma experiência de grande envergadura que ainda traz à luz problemas típicos cruciais com os quais pessoas encarregadas de desenvolver políticas públicas e programas governamentais (policy makers) se defrontam rotineiramente, entre eles:

• Como definir e persistir em uma estratégia de longo prazo diante de questões urgentes de curto prazo, em contextos de crise e pressão política? 
• Como é possível aprovar planos ambiciosos em situações de minoria congressual? 
• Como pensar objetivos estratégicos comuns para realidades socioeconômicas e político-institucionais tão assimétricas (como é comum entre países ou até dentro de um mesmo país, entre regiões bastante diversas)? 
• Como atender à fiscalização congressual e de órgãos de controle e ao mesmo tempo garantir agilidade na implementação? 
• De que forma uma política pública e os programas a ela associados se complementam e não se fragmentam nem se contradizem? 
• Como combinar governança hierarquizada com autonomia gerencial?



Leia o texto (arquivo pdf).

LASSANCE, Antonio. O Plano Marshall: uma abordagem atual à formulação, ao desenho e à coordenação de políticas públicas e programas governamentais. Brasília: Ipea, 2021. (Texto para Discussão, n. 2661). Disponível em https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2661.pdf


LASSANCE, Antonio. The Marshall Plan: a current approach to the formulation, design and coordination of public policies and government programs.
This working paper investigates the Marshall Plan from an unprecedented angle: that of strategy formulation, policy design, and the coordination of policy implementation. Through an in-depth case study, the Marshall Plan proves to be a far-reaching experience that still brings to light chronic and crucial problems for those interested in ex ante policy analysis. The conclusion is that the plan can be reinterpreted as an approach to complex and multi-causal problems (wicked problems) in search of building integrated solutions and government action as coordinated as possible. The approach consists of striving for strategic definitions centered on the correct choice of priority problems and the identification of their causal chain. Around these definitions, the policy design seeks to balance short-term responses with attention to long-term causes. Such assumptions precede issues such as, for example, the efficient budget allocation and the optimization of administrative and regulatory resources – concerns which are more focused on consequences than on root causes. With these preliminaries guaranteed, the policy design establishes a policy governance with due command and central control over the strategy, but with managerial autonomy over the programs. It leaves an open part of the process of formulating alternatives so that they adjust to a decentralized and capillarized implementation, with a technical cooperation network that remains close to the street-level bureaucracy.

https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2661.pdf





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14 dezembro 2020

Uma governança orientada por diretrizes de governo aberto aprimora o valor público de programas governamentais?

 
O  artigo  analisa  em  que  medida  a  introdução  de  princípios  de  governo  aberto,  ao  promover mudanças  na  governança  das  políticas  públicas,  favorece  a  geração  de  valor  público  em programas governamentais.  A  partir  de  estudo  de  caso  do  programa  Bolsa  Família,  com triangulação de métodos, é feito o rastreamento das alterações na governança do programa que estiveram  alinhadas  a  princípios  de  governo  aberto,  aferindo  até  que  ponto  houve  ou  não  uma maior geração de valor público pelo programa. O estudo conclui que o Bolsa Família, mais do que atender a normativos e adotar uma governança orientada por padrões genéricos, construiu seu próprio modelo (ou referencial) de governança aberta. Alguns aspectos cruciais desse modelo já coincidiam   com   princípios   e   diretrizes   de   governo   aberto   que   só   seriam   consagrados posteriormente.  As  evidências  são  de  que  isso  ocorreu  pela  necessidade  prática  de  encontrar soluções que trouxessem agilidade e facilidades operacionais à implementação e à prestação de contas do programa, materializadas na forma de algumas de suas ferramentas de política, como o Cadastro  Único.  A  pesquisa  oferece  ainda  uma  contribuição  aplicada  de  operacionalização  do conceito de valor público por meio, entre outras, da análise do acesso e do uso de dados abertos.

Palavras-chave: governança, governo aberto, valor público.  


Leia o artigo completo: 
Mariani, C. B. e Lassance, A. Uma governança orientada por diretrizes de governo aberto aprimora o valor público de programas governamentais? Revista do Serviço Público, vol. 71 (especial-3). Brasília: Enap, 2020. páginas 34 a 56. Disponível em https://revista.enap.gov.br/index.php/RSP/issue/view/271/269#page=34 D.O.I. https://doi.org/10.21874/rsp.v71.i0.4485

















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03 julho 2019

O presidente e seu Estado Maior

A discussão sobre governança tem tomado conta da administração pública e também da ciência política, cada vez mais.

Na esteira dessas discussões, uma preocupação é com o chamado centro de governo - isso para governos que de fato tenham alguma preocupação em serem "centrados".


Os centros de governo são chamados ali de Núcleos de Governo (NdGs)

Um dos artigos (Capítulo 4) aponta que a literatura sobre governança de políticas públicas tem infelizmente adquirido um perfil meramente prescritivo, pouco antenado em como as coisas acontecem na vida real e as diferentes feições que adquirem. Isso torna tais estudos frágeis, pouco aprofundados "a respeito das bases concretas sobre as quais os NdGs se fundam, se desenvolvem, se fortalecem ou se esfacelam." (Pompeu e Lassance, 2018, pág. 118).

"O esforço de pesquisa aqui realizado é justamente o de buscar entender a lógica de formação e funcionamento de NdGs a partir de seu big bang, sua composição inicial, e extrair daí algum aprendizado útil à solidificação de teorias mais realistas a esse respeito." (Pompeu e Lassance, 2018, pág. 17).

Há casos nada incomuns em que o núcleo ou centro de governo, ao invés de ser parte da solução, é parte do problema:

"O NdG deveria fazer o presidente sempre se voltar para a prioridade; na prática, porém, muitas vezes é o NdG que traz as urgências para o presidente." (Pompeu e Lassance, 2018, pág. 119).

Leia:

CAVALCANTE, Pedro Luiz Costa e GOMIDE, Alexandre de Ávila (organizadores). O Presidente e seu núcleo de governo: a coordenação do Poder Executivo. Brasília: Ipea, 2018. 415 p. Disponível em <http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/190308_o_presidente_e_seu_nucleo_de_governo.pdf>. Acesso em 2 de julho 2019.














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06 setembro 2018

Governança Pública: uma visão aplicada


Contribuição ao seminário sobre Governança Pública e Desenvolvimento Social realizado pelo Ministério do Desenvolvimento Social - MDS.





Realizada em Brasília, 5 de setembro de 2018, no auditório do Instituto Nacional do Seguro Social - INSS.


As opiniões do autor não representam necessariamente as do Ipea ou do MDS.





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24 abril 2018

Avaliação de Políticas Públicas - Guia prático de análise Ex Ante




O objetivo do curso é o de capacitar servidores públicos para a elaboração de proposta básica de formulação ou reformulação de política ou programa, apresentando desde a caracterização da política (objetivos, ações, público-alvo e resultados esperados) até um esboço de seu desenho e de sua viabilidade (estratégia de implementação, impacto
orçamentário-financeiro e análises de custo-benefício, custo oportunidade, riscos e oportunidades).



Baseado no Guia de Análise Ex Ante, o curso é organizado conjuntamente pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU) e Secretaria de Orçamento de Federal (SOF) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão e sob a coordenação a Casa Civil da Presidência da República.

Baixe e leia Guia Prático de Análise Ex Ante.

Baixe e leia as apresentações de slides:
Slides (1)

Slides (2) 
(ao baixar o arquivo, prefira o formato pdf para evitar problemas de configuração)

Slides (Sof) (ao baixar o arquivo, prefira o formato pdf para evitar problemas de configuração)


Uma publicação de referência

O Guia é uma referência para a construção e avaliação de políticas públicas no país, tanto no âmbito federal como nos estados e município.
É inédito e fruto de uma discussão técnica envolvendo técnicos de vários órgãos do Governo Federal.

Papel do Ipea
O Ipea teve um papel central na elaboração técnica e conceitual da publicação, com a utilização de alguns modelos e métodos que o instituto já aplica há bastante tempo, dentro das suas próprias linhas de pesquisa.

Conteúdo

O guia apresenta discussões sobre os riscos fiscais e os impactos orçamentário-financeiros, assim como estratégias para o monitoramento, o controle social e a avaliação das políticas, com exemplos de ações consideradas boas práticas de políticas públicas e experiências internacionais de países como México - que é um país com várias características similares ao Brasil, como o fato de ser presidencialista e federalista -, além de outros de perfil mais distinto, como Reino Unido e Chile.

Posteriormente, deverão ser oferecidos cursos de aprofundamento, inclusive dentro do Mestrado Profissional em Políticas Públicas e Desenvolvimento do Ipea. Na primeira edição do livro, foram impressos apenas mil exemplares, já esgotados, mas a obra está disponibilizada em versão eletrônica no Portal Ipea, para o acesso de todos os interessados.

Trecho da Introdução
"A avaliação das políticas públicas deve começar no nascedouro, por meio da análise ex ante, a fim de verificar, fundamentalmente, se respondem a um problema bem delimitado e pertinente. Em função disso, observa-se se há um objetivo claro de atuação do Estado e se propõe um desenho que efetivamente possa ser alcançado. Entre outros tópicos, é necessário que as políticas públicas contem com essa análise ex ante para que os recursos público se o bem-estar da sociedade sejam otimizados. Desse modo, evita-se a detecção posterior de erros de formulação e de desenho, que, com maior racionalidade no processo inicial de implantação da política, poderiam ter sido previstos e eliminados."  

[...]

Este guia apresenta conceitos e instrumentos para a análise ex ante das propostas de criação,expansão e aperfeiçoamento de políticas públicas. Entende-se por políticas públicaso conjunto de programas ou ações governamentais necessárias e suficientes, integradas earticuladas para a provisão de bens ou serviços à sociedade, dotada de recursos orçamentáriosou de recursos oriundos de renúncia de receitas e benefícios de natureza financeirae creditícia. A seguir, apresenta-se a descrição das ações que requerem a análise ex ante.
1) Criação de política pública: instituição de política pública que não faça parte da programação governamental vigente ou agregação e desagregação de políticas públicasjá existentes, não tendo recebido dotação orçamentária anteriormente.
2) Expansão de política pública: ação que acarrete o aumento no valor da programação orçamentária da renúncia de receitas e de benefícios de natureza financeira e creditícia para ampliar política pública já existente.


3) Aperfeiçoamento de política pública: alteração no desenho de política pública jáexistente na programação governamental em execução, podendo ou não ocasionaraumento orçamentário.

Os instrumentos abordados neste guia são aplicáveis em todos os órgãos, fundos, autarquiase fundações do governo federal. É de suma importância que os gestores e técnicosexecutem diretamente a análise ex ante, sendo recomendado que as informações apresentadasaqui constem em nota técnica sobre o mérito da política apresentada quando do encaminhamentode atos normativos acerca de propostas de criação, expansão e aperfeiçoamentode políticas públicas ao presidente da República.Como recomendação, cabe executar as análises ex ante de criação, expansão eaperfeiçoamento de política pública, seguindo as sete primeiras etapas descritas no boxe1 quando o impacto fiscal for superior a R$ 150 milhões ao ano (a.a.) ou que representepercentual superior a 5% a.a. do orçamento dos fundos, órgãos e entidades integrantesdos orçamentos fiscal e da seguridade social. As análises ex ante com foco no impactoorçamentário-financeiro da expansão da política devem ser realizadas quando houver proposta de aumento de gastos decorrentes de aumento do salário mínimo, reajuste de salários ou reajuste para corrigir inflação e ainda quando houver remanejamento de recursos entre programas do mesmo ministério, levando a uma expansão do valor disponível para um delese redução para o outro.São exemplos de aperfeiçoamento de políticas públicas as alterações nos critérios de seleção dos beneficiários, nos parâmetros técnicos da política, nas definições de prioridadede pagamentos e nos procedimentos de atendimento. Embora essas alterações possam serrealizadas por meio de atos meramente administrativos, como instruções normativas ou portariasministeriais, o ideal seria que qualquer alteração dos atributos principais das políticaspúblicas, tais como objetivo, metas e público-alvo, ensejassem a necessidade de análise exante dos ministérios finalísticos.Outro caso em que se recomenda a execução de uma análise ex ante ocorre quando apolítica passou por uma avaliação ex post, e os resultados dessa avaliação mostraram que o desempenho da política foi baixo ou insatisfatório e que há a necessidade de a política ser reformulada em um ou mais dos elementos de seu desenho (por exemplo, na sua focalizaçãoou nas suas ações).

















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09 junho 2017

Dá certo fingir que a boa política é técnica mais moralismo?


O texto é da década de 1990, mas parece uma profecia do que se vê por aqui:


"Muitos daqueles que tínhamos visto brandir nesse ano a bandeira da honestidade não tinham as coisas em ordem na medida em que também haviam sido parte do velho sistema, tendo compartilhado suas práticas (e de fato, diversos expoentes do partido dos honestos, para a alegria de adultos e crianças, já caíram por terra, abatidos por ações judiciais, tendo a sua queda provocado muita — e justificada — diversão)."

"... o paradoxo do moralista, que começa tentando fazer o funeral da política e acaba se tornando seu servo, por vezes trouxa, por vezes astuto, é reposto com força"





"A política, que a utopia tecnocrática gostaria de neutralizar e banir, como é natural, vinga-se regularmente. Quando o técnico chega ao poder, de duas uma: ou perde as suas conotações de técnico e se transforma num político (o que lhe dá alguma chance de sucesso), ou permanece técnico e então a política encarregar-se-á de esbofeteá-lo e escarnecê-lo. O governo dos técnicos é, além do mais, sinônimo de fracasso político garantido". 

Fonte: Panebianco, Angelo. Evitar a política? Tradução de "Fare a meno della politica?". Novos Estudos CEBRAP N.° 45, julho 1996 pp. 51-57.
Palavras-chave: política; técnica; ética; moral pública; moral privada; corrupção.

O autor pontua que:
  • O tecnicismo e o moralismo representam tentativas de negar a autonomia da política. 
  • O primeiro invoca o poder dos especialistas e reduz as questões políticas a problemas administrativos.
  • O segundo impõe uma peculiar visão ética e confunde moral pública e privada. 
  • O "governo dos técnicos" e o "partido dos honestos" revelam-se fórmulas simplistas que obstaculizam a formação de uma ética pública e livre de condicionamentos (privados e privatistas).











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25 maio 2017

Era uma vez uma teoria...

... muito elegante e que, após mais de meio século, se mostra ainda extremamente robusta.

É uma espécie de canivete suíço que serve, entre tantas outras coisas, para o desenho e a avaliação de políticas públicas.

A teoria diz que determinados insumos (inputs), empregados em determinados processos, geram produtos (outputs) que, entregues cumulativamente, conformam resultados (outcomes), e esses, no longo prazo, geram impactos.

No desenho e avaliação de políticas públicas, uma das formas mais conhecidas de uso dessa teoria se dá por meio do chamado modelo lógico de programas:



Alternativamente neste link: Pdf em Google Drive


Apresentação feita pelo pesquisador do Ipea, Antonio Lassance, durante o workshop sobre avaliação de políticas públicas, promovido pelo Ipea em 17 de maio de 2017.


















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07 abril 2016