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30 março 2014

Somos educados para o analfabetismo econômico

Somos treinados a concordar com coisas que não fazem sentido. 
Por exemplo, pagamos um Mineirão por dia, em juros da dívida, e achamos que a Copa é o problema.

Leia o artigo.

Na imagem, manual da "Poors Directory", que daria origem à Standard & Poors. A empresa foi criada no século XIX, nos Estados Unidos, por Henry Varnum Poor, em plena época dos chamados barões ladrões.

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28 março 2014

Projeções do IPEA apontam quadro estável para a economia em 2014

Leia a síntese da Carta de Conjuntura nº 22

#ipea

Carta de Conjuntura projeta quadro estável em 2014
Fonte: IPEA
Macroeconomia foi analisada por técnicos do Ipea em documento lançado nesta quarta-feira, no Rio

Em 2013, o consumo das famílias e do governo atingiu as menores taxas dos últimos dez anos: 2,3% e 1,9%, respectivamente. Esse pode ser considerado como um dos motivos da alta volatilidade que caracterizou a atividade econômica no ano passado, uma vez que esses fatores desaceleraram e outros, como o investimento, a safra agrícola e as variações do mercado automobilístico tiveram mais influência.

A produção do setor de serviços também cresceu pouco, embora tenha ocorrido um aumento dos postos de trabalho. A taxa de crescimento do setor foi de 1,8% sobre o trimestre do ano anterior. “O setor de serviços está relacionado ao consumo do governo e das famílias. O resultado de um reflete no outro”, afirmou o coordenador do Grupo de Estudos de Conjuntura do Ipea, Fernando Ribeiro. Também esteve presente ao lançamento do documento o diretor de Estudos e Políticas Macroeconômicas, Cláudio Hamilton.

A taxa média de desemprego no país ficou em 5,4%, uma mínima histórica, no ano passado. Em janeiro deste ano, o índice atingiu 4,8%. No entanto, a queda está mais relacionada ao recuo do contingente de População Economicamente Ativa (PEA) do que pelo crescimento da População Ocupada (PO). No início do ano, a PO caiu 0,1%, mas a PEA recuou 0,8%.


Comércio exterior
Ainda que a economia mundial venha apresentando sinais de recuperação, principalmente no caso dos países desenvolvidos, Ribeiro ressaltou que a situação para as exportações brasileiras ainda inspira cuidados. “2014 já começou com déficit. Temos um cenário difícil para o comércio internacional do país. Argentina e China, que são os principais destinos dos produtos nacionais, estão passando por situações complicadas em suas economias”, afirmou.

 
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24 março 2014

A ditadura e seus psicopatas de ontem e de hoje


Quem marcha em defesa do golpe é gente que esbofeteia cada um dos milhões de brasileiros que foram privados da liberdade por mais de duas décadas neste país.

Leia o artigo


Na foto acima, Paulo Malhães, que admitiu que torturou, matou e ocultou cadáveres. "Quantos morreram? Tantos quanto foram necessários". Fonte: BBC Brasil.


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23 março 2014

Little Walter


"You're so fine" #Blues #Harmonica 





Little Walter, born Walter Marion Jacobs on May 1, 1930 in Marksville, Louisiana, taught himself harmonica age at the age of 8. He ran away from home, formed a group and worked the streets and small clubs of New Orleans in 1942. He worked in the Helena, Arkansas area from 1943-1946, performing on 'King Biscuit Time' and with Houston Stackhouse. Jacobs moved to Chicago around 1946 and played on Maxwell Street and in clubs with Tampa Red, Bill Broonzy, and Memphis Slim. His first recordings in 1947 were for Ora Nelle, a small Maxwell Street record label. After Muddy Waters started recording for Chess in 1947 with Ernest "Big" Crawford on bass. In 1948 he added Walter on harmonica, Jimmy Rodgers on second guitar, and Leroy Foster on drums to his band, and this group of musicians defined the modern blues band through their experience playing in Chicago's clubs. Their first recordings appeared on Chess in 1950, all classics of postwar blues. Walter's innovative playing and distinctive sound from his amplified harmonica contributed heavily to making Muddy's recordings of the early 1950's the magnificent achievements they still are. Walter toured with the Muddy Water's band during the years 1948-1952. In 1952 Walter left Muddy's band to showcase his own vocal skills. Walter formed a group called The Jukes with David and Louis Myers on guitars and Fred Below on drums. This trio, known as the Aces then, had been working previously with Junior Wells. Their first recordings were for the Checker subsidiary of Chess in 1952. Walter played the amplified harmonica (often alternating standard and chromatic harmonicas) by holding a small microphone in his cupped hands. He achieved a saxophone-like sound that expressed his highly imaginative improvisations remeniscent of the bop jazz saxophonists of the day. Pete Welding has said of Walter, "As a vocalist he manifested the same incisive, resilient swing, the same passionate conviction and intensity with which he animated his harmonica playing." From 1952 to 1968 Walter recorded about 100 titles for Chess, of which about half were issued on record as of the early 1970's. Previously unreleased material is making its way to newly released CD's. Grab 'em. Walter also recorded frequently as a sideman for Chess/Checker in the years 1952-1968 in addition to extensive touring, including a tour of England in 1964 with the Rolling Stones. Walter died on February 15, 1968 in Chicago at the age of 37 as a result of head injuries sustained in a street fight. He is buried in St. Mary's Cemetery, Evergreen, Il. "...Walter helped to rewrite blues history, for many of the settings and patterns he and his band The Jukes introduced have since become part of the basic expressive vocabulary of the modern blues, so familiar through extensive use to now be taken for granted." --Pete Welding, Chess album 2CH 60014



 
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22 março 2014

A impressionante corrupção... na Europa

Cerca de 76% dos europeus consideram a corrupção uma prática generalizada.
Fonte: BBC.

La extensión de la corrupción en Europa es "impresionante". 
Así lo dijo la comisaria de Asuntos de Interior, la sueca Cecilia Malmstroem, al presentar un informe sobre el 
asunto. Para elaborar el informe, la Comisión Europea (órgano de gobierno) encuestó a ciudadanos de los 28 miembros, la primera vez que se hace algo así. 
El resultado: una media del 76% de los europeos considera que la corrupción es una práctica generalizada.




 
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21 março 2014

El culto a las tormentas de ideas

La ténica fue desarrollada por un tal Alex Osborn, publicista de Nueva York, en 1939. 
Osborn publicó sus hallazgos en un libro en 1948 y la propuesta de la tormenta de ideas la plasmó en un capítulo titulado "Cómo organizar un equipo para crear ideas". Recomendó concentrarse en la cantidad de ideas generadas, no ser muy crítico, acoger pensamientos extravagantes y esforzarse en combinar varias propuestas con el objetivo de sacar las mejores.

BBC Mundo.

 
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Charlie Spivak, Porgy And Bess (full album)

#Jazz and #Blues together #summertime

Beautiful, warming, and touching.


01 Summertime
02 I Got Plenty O' Nuttin'
03 Bess You Is My Woman
04 It Ain't Necessarily So


Charlie Spivak (February 17, 1905 or 1907 – March 1, 1982)was an American trumpeter and bandleader, best known for his big band in the 1940s. Read more about him.


Note: these four songs have also been posted (by Channel MusicProf78)as individual videos (below) and were originally issued in an album of instrumental "Porgy And Bess" selections (Victor SP-6) by trumpeter Charlie Spivak, voted by Downbeat Magazine readers as "1944's Best Sweet Band." Recorded late that year, this collection of Gershwin tunes was released in early 1945 in the Victor Showpiece album format which consisted of two 78rpms encased in an illustrated heavy paper gatefold type container, as opposed to the usual more sturdy 'book' type built to hold three or more discs.


Alt tracks courtesy of Rick's Vault, transferred from the original 78rpm discs: Victor 20-1652 and 20-1653, featuring Charlie Spivak & his Orchestra, recorded December 19, 1944.

Standard YouTube License

01 Summertime





02 I Got Plenty O' Nuttin'



03 Bess You Is My Woman


04 It Ain't Necessarily So








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20 março 2014

Rastreadores de soldados russos desaparecidos na II Guerra

Muchos países quedaron con cicatrices tras la Segunda Guerra Mundial, pero ninguno sufrió tantas pérdidas como la Unión Soviética.


"Estaba cruzando un pantano y de repente vi unas botas entre el barro", recuerda. "Un poco más allá, encontré un casco soviético. Luego retiré un poco de musgo y vi un soldado. Me sorprendió. Era 1983, yo estaba a 40 kilómetros de Leningrado y ahí estaban los restos de un soldado que no había sido enterrado. Después de eso, encontré otros y nos dimos cuenta de que estos cuerpos estaban en todas partes... a una escala masiva".


Reportaje de BBC Mundo


 
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19 março 2014

Perfil dos Estados Brasileiros 2013

Dados evidenciam como são governadas as Unidades da Federação e como são definidas e implementadas suas políticas públicas. 
A pesquisa é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 
Os resultados estão organizados em sete capítulos em que são destacados aspectos relevantes da gestão e da estrutura desses entes federados a partir dos seguintes eixos temáticos: recursos humanos das administrações, saúde, meio ambiente, política de gênero, assistência social, segurança alimentar e nutricional e inclusão produtiva. Esses dados ampliam o conhecimento sobre o papel das instituições estaduais no contexto da democracia, do “novo” federalismo e da descentralização.

 
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“O Brasil não está vulnerável”

A opinião é de um dos economistas mais influentes do mundo, Paul Krugman, Prêmio Nobel em 2008.




“O Brasil não está vulnerável”
Krugman foi entrevistado por Eduardo Graça para a revista Carta Capital (edição de 18/03/2014).

O Nobel Paul Krugman discorda do relatório do Banco Central dos EUA e vê solidez nos dados da economia do País


O Brasil de hoje não é um caso típico de país vulnerável a ataques especulativos.” Quem afirma é Paul Krugman, Prêmio Nobel de 2008, colunista de CartaCapital e um dos mais brilhantes economistas em atividade. Na terça-feira 18, Krugman fará a abertura, em São Paulo, do Fórum Brasil, evento organizado por esta revista com o objetivo de discutir temas cruciais sobre o futuro do País, da Justiça à infraestrutura. Da capital paulista, o professor de Princeton segue por um tour pela América do Sul. Além de refutar o relatório do Fed, o banco central norte-americano, que incluiu o Brasil entre as economias mais frágeis entre os emergentes, Krugman elogia a reforma do sistema de saúde promovido pelo governo Barack Obama e enxerga um cenário “menos catastrófico” na Europa, à exceção de Portugal. “Quando olho para Lisboa, vejo as marcas de um longo processo de ruína fiscal.”

CartaCapital: O anunciado estouro da bolha dos países emergentes, Brasil incluído, faz sentido?

Paul Krugman: O caso do Brasil é particularíssimo. O país da era Lula emergiu muito mais forte do que se poderia imaginar. Mas o fluxo de dinheiro desde então foi intenso demais, o real passou por um processo de supervalorização e agora temos uma onda, não exatamente de fuga de capitais, mas de diminuição significativa da entrada de recursos. Mas esta é, em geral, a natureza do investimento maciço em mercados emergentes: busca-se um retorno rápido do investimento, até ocorrer uma queda de confiança, pelas mais variadas e subjetivas razões. Mas esta não é uma crise como aquelas que assolaram os mercados emergentes nas últimas décadas.

CC: Não se corre o risco de uma repetição de 1998 ou mesmo 2002 no Brasil?

PK: Não, de forma alguma. Não vejo o Brasil de 2014 em meio a um cenário desastroso. No fim dos anos 1990, vivemos o que acreditávamos ser uma crise financeira global. O que, convenhamos, depois de atravessarmos 2008, parece café-pequeno. Mas é importante lembrar que, mesmo quando o Brasil se tornou o próximo alvo da crise e viveu a inevitável desvalorização do real, muitos colegas meus tinham certeza absoluta de que estavam diante de mais uma catástrofe econômica, que não aconteceu. O Brasil passou por um momento difícil, mas provou não ser vulnerável como se imaginava. E, uma década e meia depois, o País é ainda menos vulnerável. Não há um déficit gigantesco em moeda estrangeira, a situação fiscal é aceitável e a inflação não é significativamente alta. O Brasil de hoje não é, definitivamente, um caso típico de país vulnerável a ataques especulativos.

CC: Turquia, Indonésia, Índia, África do Sul e Brasil seriam, segundo o Fed, os países emergentes mais vulneráveis à retirada dos estímulos à economia americana. É um equívoco?

PK: Insisto que não há, neste momento, assim como nos anos 1990, altos níveis de endividamento do Brasil em moeda estrangeira. Também não há endividamento significativo do setor privado. O Brasil, que mostrou solidez mesmo durante a fuga de capitais de 1999, não deveria ser, neste momento, de forma alguma, classificado como uma economia vulnerável. É preciso levar em conta, obviamente, o fato de o País ter tido a maior valorização de moeda durante o período da crise financeira global. Mas isso é apenas uma prova de que a economia brasileira tem capacidade de navegar nos altos e baixos das flutuações monetárias, com eventuais solavancos. Simplesmente, não consigo concordar com a análise do Fed. Talvez a Turquia seja, dessa lista, a mais próxima do cenário daquela época, mas não há grau de comparação com o Brasil.

CC: O senhor já afirmou que considera uma bobagem o termo BRIC, sigla que denomina o bloco composto por Brasil, China, Russia e Índia.

PK: BRIC é, para mim, a pior sigla de todo o alfabeto financeiro. O que há em comum entre uma democracia estável como o Brasil, exportadora de matéria-prima, e, de forma menos global, de produtos manufaturados, um estado corrupto como a Rússia, baseado na exportação de energia, e dois universos singulares, únicos, China e Índia? Apenas o fato de serem países continentais. É absolutamente insano do ponto de vista intelectual acreditar que eles podem ser incluídos em um mesmo escaninho. O Brasil sofre duplamente por conta deste tipo de pensamento reducionista. Há uma ideia, errônea, de que o Brasil é apenas mais uma economia latino-americana.

CC: Seus colegas Dani Rodrick e Arvind Subramanian escreveram artigo sobre a “narrativa de vitimização” de governos de mercados emergentes, incluído o Brasil, apressados em culpar a política monetária dos Estados Unidos como principal responsável pelas dificuldades enfrentadas. O senhor concorda?

PK: Foram os senhores mesmos, brasileiros, que criaram este termo “guerra cambial”. E, francamente, isso é uma bobagem. Não foi a injeção de estímulo na economia que originou o fluxo de capitais para o Brasil, e sim a depressão econômica nas grandes economias do Norte. Mesmo se o Fed acreditasse que a estabilização de economias emergentes era uma de suas tarefas, a mera sugestão de que ele fosse apertar os cintos, naquele momento, vá lá, para prevenir uma exuberância momentânea no Brasil, é, no mínimo, algo muito distante do razoável. Com o aumento progressivo de postos de trabalho e uma diminuição do índice de desemprego, o sentido das injeções do Fed se desfaz no ar.  Há um consenso quanto a isso. É algo absolutamente previsível, não há qualquer surpresa. O que acontece é que os juros estupidamente baixos nos EUA só fazem sentido se você acreditar na necessidade de uma estagnação perpétua, ou em uma depressão longuíssima.

CC: Como o senhor avalia a condução da economia brasileira durante o governo Dilma?

PK: Eu me preocupo mais com o que Brasília não deveria fazer neste momento. Por exemplo, não deveria reagir com mão muito pesada à desvalorização do real. Quando se pensa em termos monetários, há dois tipos de países. Um deles é a Grã-Bretanha de 1992. Se a moeda se desvaloriza, há aumento imediato de competição e expansão econômica. Outro é a Argentina de 2001, que, muito por conta do tamanho da dívida em moeda estrangeira, vê a desvalorização afetar de forma intensa o setor privado e a economia se contrai. O Brasil de hoje é mais próximo da Grã-Bretanha de 1992. Brasília deve se preocupar um pouco com a possibilidade de crescimento da inflação, mas o maior perigo é o Banco Central apertar demais os cintos em um esforço para proteger o real. No mais, a verdade é que os investidores não têm mais o mesmo entusiasmo de antes em relação ao Brasil. Assim são as marés do mercado.

CC: A diminuição do ritmo de crescimento chinês acende o sinal amarelo para a economia brasileira?

PK: Sim. Neste ano o Brasil sofreu com uma safra de café muito aquém do esperado, apenas parcialmente compensada pelo aumento do preço do produto. Haverá um inevitável choque de comércio com a desaceleração da China e a diminuição do valor das matérias-primas. Até pouco tempo atrás a onda de comércio era favorável ao Brasil, e nos próximos anos muito provavelmente não o será.

CC: Qual a sua opinião sobre a ênfase dada por Brasília ao comércio Sul-Sul e no Mercosul e à decisão de não seguir adiante com a Área de Livre Comércio das Américas?

PK: As duas maiores economias da América Latina partiram para caminhos bem diversos, com o México no Nafta e o Brasil no comando do Mercosul. Há uma questão geográfica, tão óbvia quanto determinante, que diminui o real poder de decisão política. O México transformou-se intensamente, não é mais um mero exportador de petróleo, integrou-se de forma decisiva ao sistema de produção americano. Mas o Nafta é apenas uma peça de um quebra-cabeça que inclui uma fronteira extensa e milhares de trabalhadores mexicanos nos Estados Unidos. O Brasil jamais será mais integrado ao sistema americano do que ao da comunidade europeia, por exemplo. Não havia uma oportunidade real para o Brasil neste caso. E a utopia da Alca, se alcançada, jamais se traduziria em um Nafta expandido. O Nafta é mais do que uma iniciativa de comércio sem taxações específicas, é um investimento geopolítico de interdependência entre países fronteiriços.

CC: O senhor afirmou que os dois primeiros anos da administração Obama fizeram dele o mais importante presidente dos Estados Unidos desde Ronald Reagan.

PK: Reagan foi um presidente importantíssimo, e não sou um fã do que resultou, política e economicamente, de seus oito anos de mandato, mas a dimensão do que foi feito naquele período é inegável. Obama realizou algo extremamente grandioso, a reforma da saúde pública, e um bocado de outras mudanças importantes. Não havia, até o Obamacare, a garantia de atendimento médico à população. O mecanismo criado por Washington é inábil e confuso, mas, politicamente, a opção de um sistema amplo de saúde inexistia. Conseguimos uma reforma que cobrirá, eventualmente, até 95% da população. Foi finalmente estabelecido o princípio de que a saúde dos cidadãos é um direito garantido pelo governo, ideal pelo qual a esquerda lutou nos últimos 70 anos. Quando Obama deixar o governo, essa conquista será politicamente irreversível.

CC: O senhor tem criticado a tentativa da direita de apresentar o Obamacare como um assalto ao bolso dos cidadãos comuns. O programa é um novo imposto e um mecanismo de transferência de renda?

PK: Sim, o Obamacare é tudo isso. Mas a oposição ao programa vai além de qualquer lógica relacionada às suas consequên-
cias econômicas. Quase todos os estados comandados por republicanos recusaram, durante o processo de implementação do novo plano, o auxílio federal na expansão do Medicaid, o programa de saúde pública voltado para os mais pobres, que nada mais seria do que dinheiro limpo vindo de Washington. São governadores prejudicando sua economia, seu orçamento, apenas com o objetivo de negar o acesso à saúde aos cidadãos menos ricos, uma questão puramente ideológica.

CC: O senhor acredita que Obama será um ator político importante em sua sucessão?

PK: Não. Hoje o campo de candidatos viáveis no Partido Democrata tem um único nome: Hillary Clinton. Se ela quiser se candidatar, não há disputa. Obama não é um presidente popular, não é amado por seus correligionários. Eles idolatram Bill Clinton, curiosamente, muito mais hoje do que quando ele era presidente.

CC: A estratégia democrata para novembro passa pela defesa do aumento do salário mínimo, uma bandeira da esquerda desde 2008. A elevação conduzirá à redução de postos de trabalho, como argumenta a oposição?

PK: Ainda que se acredite nos números oferecidos pelo Congressional Budget Office, agência federal do poder legislativo americano, e há enorme margem para interpretação, não é plausível o cenário de desastre econômico pintado pelos republicanos. Enquanto os democratas queriam explicar macroeconomia para o povo, os republicanos ofereceram lógica muito mais simplória, de compreensão imediata: se aperto os cintos, o governo deveria fazer o mesmo. E não é bem assim. A única exceção é justamente no caso do salário mínimo. Todas as pesquisas mostram que o raciocínio da maioria, aqui, é o de que quem trabalha duro deve receber um pouco mais. Não acho que a pregação republicana de que o aumento significará corte de postos de trabalho, uma premissa falsa, será comprada pelos eleitores. Aqui, pela primeira vez em muitos anos, os democratas encontraram uma narrativa apoiada pela maioria absoluta dos americanos.

CC: Como o senhor avalia a maneira do governo Obama de lidar com a crise financeira global?

PK: A economia seguiu em depressão, o índice de desemprego seguiu alto, a recuperação econômica foi menos forte. Quem sabe em uma década a percepção pública mude, mas o índice de desemprego hoje segue muito maior do que o prometido pela Casa Branca, o que, para muita gente séria, significa, simplesmente, que o estímulo fracassou.

CC: Algo muda no Fed com a saída de Ben Bernanke e a entrada de Janet Yellen?

PK: Não creio. É mais do mesmo. Talvez Yellen seja menos agressiva. Bernanke, no trato pessoal, é muito mais moderado do que permite supor a sua faceta pública. Ele precisou se mostrar mais duro no comando do Fed para conquistar certo consenso no mercado. E a verdade é que uma mudança significativa na direção do Fed só se justificaria se o cenário fosse muito mais negativo, mas não é o caso. Não vejo espaço para uma mudança no ideal inflacionário ou para uma meta de crescimento maior do PIB. O que veremos é continuidade.

CC: O senhor tem sido um crítico constante das políticas de austeridade fiscal. Como vê a situação da Comunidade Europeia neste momento?

PK: As políticas de austeridade fiscal alimentaram a depressão econômica. Mas, apesar delas, tivemos duas surpresas favoráveis: a coesão política dos países da Comunidade Europeia e a ação decisiva do Banco Central Europeu. O comprometimento dos países de permanecer na Zona do Euro foi muito mais forte do que eu previ, com manutenção das regras do jogo mesmo com índices de desemprego devastadores de dois dígitos, como os da Espanha. E boa parte dos problemas de liquidez foi reduzida nos últimos dois anos. Portugal ainda vive o pior dos mundos, mas Espanha e Itália já respiram. Os paí-
ses mediterrâneos, lentamente, voltam a se tornar mais competitivos. Até mesmo a Grécia começa a se recuperar, a se reinventar como um polo econômico turístico a preços promocionais. É um tanto quanto deprimente, mas o recomeço se dará com pacotes turísticos às Ilhas Gregas a preços módicos para estrangeiros.

CC: O senhor está, então, otimista?

PK: Bem, no sentido, novamente, de que o quadro poderia ser muito pior. Hoje, comemora-se a possibilidade de um crescimento de 1,2% do PIB na Zona do Euro, o que é ridículo. Se considerarmos março de 2014, desde 2007 o crescimento econômico da Europa é menor do que o de 1929 a 1936, no auge da Grande Depressão. E o custo humano da atual crise europeia foi imenso. Mas poderia ter sido muito, muito pior. Quem ainda me assusta é Portugal. A partida de jovens trabalhadores para fora do país, para o Brasil inclusive, é ainda mais significativa do que a de décadas atrás. Hoje, quando olho para Lisboa, vejo as marcas de um longo processo de ruína fiscal, me lembra muito a região montanhosa dos Apalaches aqui nos Estados Unidos. Portugal é atualmente a tradução mais exata da armadilha do euro e, no entanto, não vejo um grande movimento de abandono luso da federação europeia. Não vejo no futuro uma sequência de secessões na Comunidade Europeia. Mas não é improvável um cenário de uma Europa Ocidental com baixo crescimento econômico por décadas a fio.


Foto: Julio Cesar Aguilar / AFP
 
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Brasil deixou de ser vulnerável há muito tempo, diz Paul Krugman



Na contramão de avaliações recentes, o Nobel de Economia defende que as preocupações com a economia brasileira não se justificam

Beatriz Bulla e Ricardo Leopoldo, Agência Estado. 18 de março de 2014 | 12h 48


SÃO PAULO - O prêmio Nobel de Economia, Paul Krugman, afirmou que a economia do Brasil é resistente e "não é mais vulnerável" há muito tempo. "O Brasil saiu da crise mundial muito bem e não se justificam preocupações com sua economia", destacou. Seus comentários são uma espécie de contraponto às avaliações de especialistas internacionais de que o País faz parte de um grupo de nações frágeis, avaliação que foi reforçada pelo Federal Reserve (o banco central americano), num estudo recentemente divulgado.

"O Brasil tem um desempenho muito bom da economia, em meio à crise internacional", destacou Krugman. "Há maior confiança no País e que política fiscal será mais responsável", apontou. Ele destacou que a dívida externa do País, "perto de US$ 300 bilhões", não é mais um fator importante no caso do País, pois seu PIB é bem maior, pouco acima de US$ 2 trilhões, e possui reservas próximas de US$ 370 bilhões.

"Além disso, o País tem hoje uma menor exposição em dívida denominada em moeda estrangeira", ponderou. Nem mesmo o câmbio apreciado, que foi objeto das mais fortes críticas de Krugman em outras visitas ao País, foi mencionado como um problema durante a palestra nesta terça-feira, 18, promovido pela revista Carta Capital.

China. Krugman afirmou que é possível que a China, o principal parceiro comercial do Brasil, passe por um movimento de desaceleração do nível de atividade, o que ele classificou com um "choque", embora ressalte que esse não é o principal cenário com o qual trabalha para o país asiático no curto prazo. "E o Brasil sofreria com um choque na China, por causa das exportações de commodities."

"Estou preocupado com um choque na economia chinesa, mas não seria catástrofe", comentou Krugman. "Como proporção do PIB no país, os investimentos atingem 50% e o consumo das famílias chega a 30%. Essa proporção precisa inverter", destacou, para que o nível de atividade na China tenha uma estratégia de expansão mais equilibrada.

Krugman também manifestou que os números da economia da China são os que apresentam "o maior nível de ficção" entre o chamado grupo Brics. "Aliás, o conceito Brics é muito peculiar. Ele representa um conjunto de países que não têm semelhanças", ponderou. Ele se referiu ao acrônimo criado por Jim O'Neill, ex-executivo do Goldman Sachs, que se referia a um grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China. Hoje, a sigla foi expandida e ganhou um "S", relativo à África do Sul (South Africa, em inglês).

Fed. O Nobel de Economia afirmou que o Fed, presidido agora por Janet Yellen, tem uma preocupação bem maior com a fraqueza da recuperação da demanda agregada nos Estados Unidos, o que não está sendo ainda registrado por investidores internacionais. "Yellen quer manter a taxa de juros bem baixas por muito tempo. Os mercados estão errados", comentou, referindo-se a avaliação que de um segmento de analistas em países avançados, para quem aquele banco central poderia voltar a elevar os juros em 2015. "A política de afrouxamento quantitativo foi uma decepção como política monetária", disse, ressaltando que ela não ajudou a fortalecer o consumo norte-americano nos últimos anos.

Para Krugman, a economia americana está em processo de retomada, mas continua fraca. "Talvez os EUA tenham risco de enfrentar deflação", comentou, numa referência à fraca realidade de variação média de preços naquele país, um reflexo direto da dificuldade do PIB voltar a expandir no ritmo de seu potencial. Ele citou que uma indicação disso é que a taxa de juros de curto prazo está muito próxima de zero, fato que só aconteceu na história do país em outra ocasião: durante a Grande Depressão dos anos 1930. "Em função dessa realidade, os retornos de investimentos financeiros estão também muito fracos", destacou.

Para ele, a fraca recuperação da atividade nos EUA não é um fenômeno isolado, pois é um fato que está sendo registrado em todos os países avançados, que tem um "novo padrão econômico", de crescimento mais baixo do que o registrado antes da crise internacional ser deflagrada em setembro de 2008. "As economias estão fracas de forma persistentes e há dificuldades para ajustar", destacou. "Uma indicação disso é que a crise atual mantém um crescimento pequeno no mundo. A Europa, por outro lado, parece que não tem catástrofe, mas também está sem recuperação econômica", afirmou.   Segundo ele, contudo, um contraponto a essa realidade é que os países da América Latina estão mais "resilientes" do que no passado e destacou o Brasil.

Na avaliação de Krugman, se o mundo está apresentando um ritmo pífio de recuperação, no entanto, há um fator positivo: "as autoridades de países avançados pelo menos evitaram a destruição do sistema financeiro mundial", ponderou. E isso aconteceu sobretudo com ações coordenadas dos bancos centrais dos EUA, zona do euro, Japão e Inglaterra, ao injetar grande liquidez nos mercados, a fim de diminuir o potencial de quebra de diversos bancos e ajudar a normalizar o fluxo global de capitais, especialmente no final de 2008.
 
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IPEA revela dados sobre as telecomunicações no Brasil




  • Menos da metade dos brasileiros tem acesso à internet: 40,8%;
  • Há ainda uma evidente desigualdade regional na utilização das tecnologias da informação. A maioria das casas possui computador nas regiões Sul e Sudeste - 53,5% e 54,6%, respectivamente. No Nordeste e no Norte a proporção atinge 39,6% e 35,3%.
  • 9,1% dos domicílios brasileiros não possuem nenhum tipo de serviço de telecomunicação (telefonia fixa, móvel, internet ou TV por assinatura);
  • A maior parte da população (70,6%) contrata separadamente os serviços de telecomunicações, e não por pacotes;
  • A televisão aberta continua a mais assistida pelos brasileiros - são 90,5%, contra 26,6% que possuem TV por assinatura. A maior densidade em assinaturas está localizada na região Sudeste, 41,5%, enquanto o Centro-Oeste possui 22%, o Norte, 14%, e o Nordeste, 12,3%. “O serviço é o melhor avaliado dentre todos os que compõem a pesquisa”;
  • 59,4% dos participantes do estudo afirmaram que a comunicação via aparelho móvel (celular) substitui a utilização do telefone fixo, encontrado em 45,6% das residências. 
  • A telefonia móvel tem a pior avaliação entre todos da lista de serviços de telecomunicações: apenas 15,4% a consideram “ótima”), mas é intensamente utilizada - dois terços dos respondentes afirmaram utilizá-la diariamente;

Leia a pesquisa: SIPS - Serviços de Telecomunicações

Fonte: IPEA.
A nova edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social traz a impressão dos usuários sobre a qualidade de serviços como internet, telefonia, TV aberta e por assinatura.

O estudo do Ipea (divulgado em 13/3) revelou que 9,1% dos domicílios brasileiros não possuem nenhum tipo de serviço de telecomunicação (telefonia fixa, móvel, internet ou TV por assinatura).

Os dados estão disponíveis na nova edição do Sistema de Indicadores de Percepção Social - Serviços de Telecomunicações (SIPS), que apresenta um amplo panorama da percepção da sociedade brasileira acerca do serviços de telecomunicações no Brasil, seu alcance e a forma como são ofertados.

De acordo com a pesquisa, a maior parte da população (70,6%) contrata separadamente os serviços de telecomunicações, e não por pacotes. A TV por assinatura, ou Serviço de Acesso Condicionado, tem sido, no entanto, um grande alavancador da convergência de serviços no mercado brasileiro. “O principal indício é o fato de que a infraestrutura tecnológica utilizada pelo serviço de TV por assinatura já é a mais utilizada na oferta de serviços de acesso à internet em banda larga”, afirma o autor da pesquisa, o técnico de Planejamento e Pesquisa do Ipea João Maria de Oliveira.

Oliveira destaca que a recente mudança no marco regulatório da TV por assinatura não interferiu, aparentemente, de forma significativa no mercado. A televisão aberta continua a mais assistida pelos brasileiros - são 90,5%, contra 26,6% que possuem TV por assinatura. A maior densidade em assinaturas está localizada na região Sudeste, 41,5%, enquanto o Centro-Oeste possui 22%, o Norte, 14%, e o Nordeste, 12,3%. “O serviço é o melhor avaliado dentre todos os que compõem a pesquisa”, observa.

No que diz respeito à telefonia, 59,4% dos participantes do estudo afirmaram que a comunicação via aparelho móvel (celular) substitui a utilização do telefone fixo, encontrado em 45,6% das residências. Mesmo com a pior avaliação entre todos os serviços elencados na pesquisa (apenas 15,4% consideram “ótimo”), a telefonia móvel é intensamente utilizada - dois terços dos respondentes afirmaram utilizá-la diariamente.

Por fim, o SIPS aponta que 40,8% da população brasileira tem acesso à internet e registra ainda um evidente desnível regional na utilização das tecnologias da informação. A maioria das casas possui computador nas regiões Sul e Sudeste - 53,5% e 54,6%, respectivamente. No Nordeste e no Norte a proporção atinge 39,6% e 35,3%.




 
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Oposicionismo de ocasião é sinal da decadência do PMDB


Um risco meteórico ameaça o velho Tiranossauro Rex da política brasileira: ele precisará enfrentar agora uma nova geração de eleitores.

Leia o artigo completo.
 
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Crédito da charge: Diário de Pernambuco.

18 março 2014

Brasil em números

Publicação do IBGE apresenta informações básicas para o estudo e conhecimento da realidade socioeconômica brasileira.
Importante para a consulta e subsídio para análises e planejamentos.

Leia.


Brazil in figures, published yearly by IBGE, presents basic information for the study and the understanding of the Brazilian socioeconomic reality, which makes it a valuable source of data.

 
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17 março 2014

Os cientistas sociais e seus modelos

Artigo de Dani Rodrik.

"Cientistas sociais podem causar sérios danos aplicando o modelo errado".

"É fácil ficar apegado a modelos específicos e não conseguir reconhecer que novas circunstâncias exigem um modelo diferente".

"Podemos prever que os fundamentalistas de mercado sempre irão prescrever mercados mais livres, independentemente da natureza do problema econômico". 

"Modelos úteis nas ciências sociais são, invariavelmente, simplificações. Eles deixam de fora muitos detalhes para se concentrar no aspecto mais relevante de um contexto específico. Modelos matemáticos aplicados pelos economistas são o exemplo mais explícito disso. Mas, seja formalizada ou não, narrativas simplificadas são o trivial básico dos cientistas sociais."

In Praise of Foxy Scholars
MAR 10, 2014

Dani Rodrik is Professor of Social Science at the Institute for Advanced Study, Princeton, New Jersey. He is the author of One Economics, Many Recipes: Globalization, Institutions, and Economic Growth and, most recently, The Globalization Paradox: Democracy and the Future of the World.





 
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11 março 2014

Sete lições que já deveríamos ter aprendido sobre o golpe de 1964 e sua ditadura

Há 50 anos, o Brasil foi capturado pela mais longa, cruel e tacanha ditadura de sua história. Meio século é tempo suficiente para aprendermos algo sobre isso. 

Leia o artigo.



 
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06 março 2014

O discurso vazio da alternância no poder

O discurso da alternância no poder apareceu na avenida para desfilar na campanha eleitoral. É daqueles carros alegóricos grandes, pomposos e reluzentes. Inconsistentes, feitos de papelão e isopor...






 
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04 março 2014

Security and State Power, by Noam Chomsky

"The architects of power in the United States must create a force that can be felt but not seen. Power remains strong when it remains in the dark; exposed to the sunlight it begins to evaporate."

(Samuel P. Huntington, former Harvard political scientist 
quoted by Chomsky)





 
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02 março 2014

Coisas de que Joaquim Barbosa se esqueceu de ficar triste

Alguém o viu expressar tristeza com o fato de o processo contra o mensalão tucano não atribuir o mesmo crime de quadrilha a Eduardo Azeredo, do PSDB de MG?





 
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