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18 fevereiro 2013

Eis o dilema

"Participar das estruturas eleitorais acarreta mazelas capazes de desvirtuar as melhores intenções. Mas ficar fora delas implica abdicar da única via para transformar o Estado".

Frase de uma professora da USP, no artigo de André Singer "Centro verde?" (Folha de S. Paulo, 05/01/2013).

Ainda segundo Singer, "a dificuldade do projeto marinista está no âmbito organizativo. Partidos demoram para serem construídos. Em um território continental como o brasileiro, levam-se décadas para abrir diretórios competitivos no interior e, particularmente, nos pequenos municípios, como bem o revela a experiência petista. Sem falar no tempo de TV, dependente de bancada na Câmara, a qual, por sua vez, precisa de apoios municipais".

Completa:

"Ao perderem um ano e meio após a traumática cisão com o PV, em 2011, Marina e apoiadores relegaram o indispensável trabalho de formiga que envolve a implantação de bases locais".  


Traduzindo, a "Rede" de Marina & Cia pode ter perdido tempo precioso para se viabilizar como partido e pode morrer na praia em sua tentativa de apresentar uma candidatura viável em 2014.
 

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