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31 outubro 2011

La crisis que dividió Europa

Cameron y Sarkozy¿la crisis ha dividido Europa en dos bloques, los que están dentro y fuera de la eurozona?


El británico Cameron no fue invistado a la fase clave de la cumbre.





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A política como ela é

A política britânica é uma das mais vibrantes, graças à instituição das rodadas de debate, que obrigam seu Primeiro Ministro a apresentar-se ao parlamento e responder, cara-a-cara, às questões de seus oponentes.

Na sabatina, o Primeiro-Ministro fica em pé, tendo apenas uma mesa para apoiar seus papeis. Atrás de si, os membros de sua coalizão. À sua frente, os oposicionistas. Olho no olho e dedo em riste são recursos comuns, assim como vaias contidas, gargalhadas e frases de apoio.

Faz 50 anos que o Reino Unido instituiu o Prime Minister's Questions (PMQs).

Os microfones foram permitidos de transmitir as PMQs a partir do final dos anos 1970. Em 1989, chegaram as câmeras.

Uma seleção de vídeos da BBC mostra os Primeiros-Ministros Tatcher, Major, Blair e Cameron em cena, duelando com seus adversários e exibindo todo o seu vigor retórico, sendo testados em sua paciência, e perdendo-a, quando em vez. Um verdadeiro ringue.

Os vídeos estão em Inglês Britânico, mas vale a pena mesmo para os que não dominam esta língua sentirem o bom barulho da democracia.

PMQs...

PMQs at 50: Archive clips
Prime Minister's Questions is officially 50 years old this week. Microphones were allowed in to the chamber in the late 1970s and cameras arrived in 1989, so Democracy Live marks the anniversary with a selection of recordings from PMQs past.


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30 outubro 2011

Quando o Brasil não falava o Português

Em boa parte dos tempos de Colônia, a língua mais falada no que hoje é o Brasil não era o Português. 
Os colonos, para se aventurarem pelo interior, precisavam dominar o Tupi, que funcionava como língua geral.
Ao lado, capa da gramática feita por José de Anchiete, artífice do esforço de conformação de uma Língua Geral própria do Brasil.


Artigo de Pierre Guisan, "Brasil, quando um país está à procura de uma língua nacional", mostra como ocorreu a transição do uso do Tupi para a imposição absoluta do Português, a partir do governo do Marquês de Pombal. 

Por incrível que possa parecer, a unidade da Língua Portuguesa falada no Brasil passou a ser maior até do que em Portugal.

O trecho abaixo mostra como o Brasil passou por uma questão essencial, similar à dos processos de formação dos Estados nacionais europeus, ou seja, a de se ter a língua como elemento crucial de identidade:

"[...], nessas terras onde dominava uma forma um tanto anárquica de pihagem de riquezas, coexistiam algumas formas de projetos como o da evangelização dos «selvagens», com a presença em particular dos jesuitas, tolerados pelo poder, embora nem sempre vistos com bons olhos. O plano jesuita inclui a tradução em língua popular dos evangelhos. Ora, de fato, para tal projeto vingar, havia de inventar uma modalidade escrita para esta língua popular. No fundo, estamos na frente dos mesmos problemas que tinham encontrado no século anterior na Europa os grandes reformadores da religião, como Martin Luther, Jean Calvin ou John Knox: como se traduzir a Bíblia numa língua compreensivel pelo povo, enquanto não há modalidade escrita popular oficial, e quando a realidade lingüística é constituída de uma multidão de dialetos cujas diferenças tornam a intercompreensão problemática.
A solução encontrada foi mais ou menos a mesma: criar uma língua escrita média, que não fosse língua materna de ninguém, ou seja, nos casos citados, o Hochdeutsch da Bíblia impressa graças à recente invenção de Gütenberg, o francês que viria a ser chamado de français de la Cour, ou essa modalidade de tupí médio dito Língua Geral. Assim como em muitos países da Europa, um mosáico de variantes regionais passou a conviver com uma variante criada para servir de modalidade escrita, própria para ser difundida através da recente invenção da imprensa e da tipografia, numa economia de escala que permitisse a emergência de uma das primeiras indústrias capitalistas, a do livro impresso.
Assim sendo, a Língua Geral tinha tudo para se tornar a verdadeira língua nacional do Brasil, com o seu papel identitária na emergência de um nacionalismo comparável aos das nações européias, em processo de nascimento e de consolidação."

Leia o artigo na íntegra...

 
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28 outubro 2011

Latino-americanos estão mais exigentes, e os brasileiros, mais otimistas



As conclusões são da pesquisa do Latinobarômetro.

Marcia Carmo, BBC Brasil, 28 de outubro, 2011 - 18:39 (Brasília) 20:39 GMT

Com a queda nos índices de pobreza, o surgimento de uma nova classe média e o maior nível de educação das novas gerações, os habitantes da América Latina "ficaram mais exigentes", segundo afirmaram à BBC Brasil a diretora da ONG, Marta Lagos, e o pesquisador da entidade, Carlos Macuada.

O levantamento foi realizado em dezoito países da região.

"As novas gerações têm maior nível de educação em relação à geração anterior. Também conhecem seus direitos e acham que o governo não corresponde (a suas demandas)", diz Macuada.

O estudo mostra que quatro de cada dez latino-americanos têm um nível de educação superior ao dos antepassados.
Democracia

De acordo com a ONG, a satisfação com a democracia também tem regredido na região.

"O apoio à democracia caiu na região de 61% em média a 58%, depois de quatro anos de crescimento", diz o relatório.

Segundo Marta Lagos, "os habitantes da América Latina voltaram a ligar a democracia com o que ocorre com as economias dos países".

Por causa disso, a desaceleração econômica provocada pela crise é uma das razões apontadas pelo documento como causa na baixa da aprovação à democracia.

No quesito "grau de eficiência do Estado", segundo os entrevistados na pesquisa, o Brasil acompanha a média da América Latina (5,3, numa escala de zero a dez).

O relatório mostra ainda que 72% dos brasileiros confiam na capacidade do Estado de "solucionar os problemas" de delinquência, narcotráfico, pobreza e corrupção. A confiança é maior apenas entre argentinos e uruguaios.

Ainda assim, a média da confiança dos latino-americanos no governo caiu de 45% para 40% entre 2010 e 2011. No Brasil este índice foi de 39% em 2011.

O estudo aponta ainda que a confiança na Igreja e nas Forças Armadas também está em queda na região.
Ônus e bônus

Entre os brasileiros, 26% dos entrevistados disseram que a política pública que mais os beneficiou foi a de educação.

No Chile, que vive uma série de protestos estudantis, apenas 9% escolheram a educação ao responder a pergunta.

No entanto, os brasileiros apontaram a saúde pública como o principal problema. No Brasil, 47% se disseram mais satisfeitos com os serviços privatizados do que com os oferecidos pelo setor público.

No Equador esse percentual é de 48% e na Bolívia, de 45%.

Cerca de 56% dos latino-americanos também considera que o caminho para o desenvolvimento passa pela economia de mercado. No Brasil, esse índice é de 58%.

Cumprir obrigações
O Brasil aparece na pesquisa como "o único país da região" onde existem mais cidadãos dispostos a "cumprir suas obrigações do que a exigir seus direitos".

Os brasileiros também voltaram a ser apontados como os mais otimistas da América Latina, seguindo o padrão observado nos levantamentos anteriores.

"O Brasil é o único país onde a maioria dos entrevistados (54%) espera que nos próximos doze meses aumente a renda familiar e onde se registra o maior índice de otimismo (64%) em relação a sua situação econômica", diz o documento.

Brasil e Equador são, ainda, os países mais tolerantes com a pirataria.

O documento diz também que, de um modo geral, aumentou a "percepção de que os cidadãos cumprem a lei" na região. O percentual passou de 27% em 2010 para 31% em 2011.
Links da BBC



Dilma é segunda presidente mais popular da América Latina

Apoio à democracia teve pequena queda (de 61% para 58%) de 2010 para este ano, tendo declinado em 14 dos 18 países envolvidos em pesquisa.
 
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27 outubro 2011

Notícias da crise mundial

Nos Estados Unidos...

Estudo da Comissão de Orçamento do Congresso mostra que a renda dos 10% mais ricos nos EUA dobrou de tamanho, desde 1979.




Pesquisa CBS/New York Times mostra que, para 2/3 dos norte-americanos, a riqueza está mal distribuída. Metade apóia o movimento Occupy Wall Street.

90% não acreditam que o sistema político dos EUA seja capaz de tomar as decisões certas para a crise.

Enquanto isso, os conservadores Herman Cain e Rick Perry propõem como solução dar mais dinheiro aos ricos e cortar mais impostos das grandes empresas.


Fonte: John Cassidy, no The New Yorker


A foto acima é de um acampamento de desempregados, em Washington, em 1932.


Manifestante do Occupy Oakland,ex-soldado (Guerra do Iraque), brutalmente atacado pela polícia
Fonte: @democracynow
Assista ao vídeo


 
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Dividir para reinar


Selo da Rodésia do Sul, país africano criado pelo magnata Cecil Rhodes e que se tornou o Zimbábue após a Independência
Países e Estados já foram criados no recesso de um gabinete, usando um mapa e uma régua, sem respeito à Geografia ou aos povos que ali habitavam, com desastrosas consequências: basta ler a história moderna. 
José Donizete Cazzolato analisa a questão e propõe critérios técnicos para a mais adequada divisão territorial do país, apostando num arranjo mais igualitário, sem unidades gigantescas ao lado de outras que mal se sustentam.
A criação de novos Estados é assunto polêmico, que diz respeito não apenas a pesquisadores e políticos, mas a toda a população, na medida em que tem profundas implicações econômicas e sociais.

Ao aplicar os critérios geográficos propostos, e contemplar alguns dos projetos atuais de criação de outros estados – além de Carajás e Tapajós – o autor constrói um possível cenário com 37 Unidades da Federação, dos quais 33 Estados e 3 Territórios Federais. Estado do Interior Paulista? É uma das surpreendentes conclusões do estudo.
“Novos Estados e a Divisão Territorial do Brasil: uma visão geográfica” é uma  parceria editoria entre a Oficina de Textos  e o CEM- Centro de Estudos da Metrópole.



José Donizete Cazzolato. Geógrafo. Mestre em Geografia, USP. Sua dissertação de 2005 apresenta uma metodologia para a divisão dos grandes municípios em bairros, para os quais reivindica a condição de instância territorial oficial. Atuou na divisão distrital do município de São Paulo (lei 11220/92)..

 
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26 outubro 2011

O que Lord Keynes faria?

Embora pareça fácil ser um keynesiano e tirar a economia do buraco, na verdade, o buraco é mais embaixo.

Artigo de John Cassidy mostra que a força do Keynesiano tinha (pelo menos no passado) uma boa dose de humildade em relação à complexidade da economia.
Se era assim no passado, imagine agora.

Article The Demand Doctor by John Cassidy, em The New Yorker, October 10, 2011.


There’s no straightforward calculation that will yield the ideal policy for shifting an economy from a “bad” equilibrium to a “good” one. Writing with his high-table air of assurance, Keynes could make it sound deceptively easy to be a Keynesian. At the heart of his vision, however, there is an elusive combination of boldness and humility. It calls not merely for the management of risk but for something politically and intellectually far more demanding: the acknowledgment of uncertainty.

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Para entender as crises do capitalismo, por David Harvey, palestra animada pelo pessoal da RSAnimate
 
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Política habitacional: uma análise da trajetória recente

Estudo do IPEA sobre a política habitacional para as classes de menor renda.

As políticas para a habitação de interesse social*, o papel da produção social da moradia e o programa Minha Casa, Minha Vida são os destaques.
O estudo foi apresentado pelo técnicos de Planejamento e Pesquisa Cleandro Henrique Krause e Renato Balbim, na sede do IPEA em Brasília. 

*"A habitação de interesse social define uma série de soluções de moradia voltada à população de baixa renda. A composição de agentes, recursos e as formas de gestão podem variar, fica clara, no entanto, a necessidade de algum tipo de subsídio financeiro, técnico ou organizacional, visto que este conceito se contrapõe ao de habitação de mercado, o qual se relaciona ao circuito da produção e das formas de investimentos".

A nova política habitacional 
"No início dos anos 2000, precisamente com o início do governo Lula, em 2003, há a definição de um novo período da política federal para a habitação. O período, ainda em curso, é marcado pela formulação de uma agenda política com temas sociais. A criação do MCidades definiu a responsabilidade de elaborar, de maneira participativa e federativa, a Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, incluindo uma nova política para o setor da habitação, em particular da habitação de interesse social.
Se, até o momento anterior, as políticas habitacional e urbana tinham trajetória errática e de poucos investimentos com o fim do Banco Nacional de Habitação, com o Ministério das Cidades e o Conselho Nacional das Cidades há a clara definição da elaboração de uma Política Nacional de Desenvolvimento Urbano, de maneira federativa e com participação e controle social".

Leia na íntegra o Comunicado 118 - O planejamento da habitação de interesse social no Brasil: desafios e perspectivas
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado 118 - O planejamento da habitação de interesse social no Brasil: desafios e perspectivas
 
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24 outubro 2011

Agenda do Congresso – 24 a 28 de outubro

Membros do Congresso não têm reunião prevista em plenário, mas diversos compromissos em comissões, como a de Orçamento; também haverá o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde da Mulher.




 COMISSÕES
Segunda-feira (24):
Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura; e comissões de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara; e de Educação, Cultura e Esportes, do Senado
Seminário: “Comunicação Digital – Conteúdos e Direitos do Autor”.
Auditório Petrônio Portela, no Senado, às 9h.
Terça-feira (25):
Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura e Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática
A comissão da Câmara, com o apoio da Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado, realiza o seminário Comunicação Digital, Conteúdos e Direitos do Autor.
Auditório Petrônio Portella, das 9h às 20h30.
Frente Parlamentar Mista em Defesa da Cultura; e comissões de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática, da Câmara; e de Educação, Cultura e Esportes, do Senado
Seminário: “Comunicação Digital – Conteúdos e Direitos do Autor”.
Auditório Petrônio Portela, no Senado, às 13h30.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
Reunião para apresentação e discussão de relatórios apresentados a diversas matérias.
Anexo 2, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 14h30.
Frente Parlamentar Mista de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa
Reunião para avaliar a utilização dos centros-Dias de cuidados ao idoso como política pública.
Plenário 16, às 14h30.
Comissão Mista de Orçamento
Discussão de projetos relativos à concessão de créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2, às 14h30.
Quarta-feira (26):
Frente Parlamentar Mista da Educação
Palestra do senador e professor Cristovam Buarque, sobre “A Federalização da Educação – os desafios do Brasil na educação para os próximos anos”.
Plenário 12, às 9h.
Frente Parlamentar Mista em Defesa da Saúde da Mulher
Lançamento da frente. Foram convidados, entre outros, a mastologista Marianne Pinotti; a cirurgiã uroginecologista Sílvia Helena Coletti; e os jornalistas e fotógrafos do Projeto de Peito Aberto, Vera Golik e Hugo Lenzi.
Auditório Freitas Nobre (anexo 4) , às 9h30.
Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas
Audiência pública sobre Programa Antártico Brasileiro (Proantar); e votação de requerimentos. Foram convidados, entre outros, o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, contra-almirante Marcos José Ferreira; a gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros do Ministério do Meio Ambiente, Mônica Brick Peres; e o professor doutor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul Jefferson Simões.
Plenário 15 da ala Alexandre Costa, no Senado, às 14h.
Comissão Mista de Mudanças Climáticas sobre o Programa Antártico Brasileiro
Audiência pública para discussão de assuntos climáticos. Participam da audiência o secretário da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar, capitão-de-mar-e-guerra Marcos José de Carvalho Ferreira; o secretário da Comissão Interministerial para Recursos do Mar, capitão-de-mar-e-guerra Márcio Renato Leite; Mônica Brick Peres, gerente de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros; Jaqueline Leal Madruga, analista ambiental da gerência de Biodiversidade Aquática e Recursos Pesqueiros; e o professor da Universidade do Rio Grande do Sul e representante do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação Jefferson Cardia Simões. Após audiência, serão analisados dois requerimentos.
Sala 15 da Ala Alexandre Costa, às 14h.
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação de projetos relativos à concessão de créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2, às 14h30.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
Apresentação e discussão de relatórios apresentados a diversas matérias.
Anexo 2, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 14h30.
Quinta-feira (27):
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação de projetos relativos à concessão de créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2, às 10h.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
Apresentação e discussão de relatórios apresentados a diversas matérias.
Anexo 2, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 10h.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
Apresentação e discussão de relatórios apresentados a diversas matérias.
Anexo 2, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 14h.
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação de projetos relativos à concessão de créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2, às 14h.
Comissão Mista de Orçamento
Discussão e votação de projetos relativos à concessão de créditos especiais e suplementares a diversos órgãos públicos; e votação de requerimentos.
Plenário 2, às 16h.
Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização
Apresentação e discussão de relatórios apresentados a diversas matérias.
Anexo 2, Plenário 2 da Câmara dos Deputados, às 16h.
 
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Theodore Roosevelt, the Progressive Party, and the Transformation of American Democracy


Sidney M. Milkis

By Sidney M. Milkis
"It took me ten years to write this book".

Speaker: Sidney M. Milkis
Date: November 18, 2009
Time: 11:00 AM
Description
Led by Theodore Roosevelt, the Progressive Party made the 1912 presidential campaign a passionate contest for the soul of the American people. In his new book, Theodore Roosevelt, the Progressive Party, and the Transformation of American Democracy (University Press of Kansas, 2009), SIDNEY M. MILKIS, White Burkett Miller Professor of Politics at U.Va. and the Miller Center’s Assistant Director for Academic Programs, revisits this emotionally charged contest. This is the Gordon and Mary Beth Smyth History Forum.



Video:
Windows MediaMP4
Audio:
MP3


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23 outubro 2011

O escravismo colonial

Escrito nos primeiros anos de 1970, “O Escravismo Colonial” marcou a historiografia e ressurge, três décadas depois, pela Editora Fundação Perseu Abramo.

Prefácio de Mário Maestri homenageia a trajetória do autor, contextualiza o cenário político central da obra e nos coloca diante de um tema sempre atual, o debate sobre a construção de um projeto nacional de desenvolvimento.

Leia o texto de Mário Maestri que contextualiza a obra de Gorender e a importância do escravismo colonial.

Leia A escravidão no Brasil, com informações sobre pesquisas recentes.
 
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Eleições presidenciais na Argentina derrotam as apostas das oposições

Desde la experiencia del gobierno de Alfonsín, y sus intentos reformistas del balance de poder en la Argentina, funciona esa regla informal que sostiene que contra la Sociedad Rural, los monopolios mediáticos, la cúpula católica y los defensores civiles y militares de la última dictadura no se puede gobernar este país. 
Después de la elección del próximo domingo es pensable que ese cuestionamiento a la legitimidad del Gobierno se haya cerrado, por lo menos provisoriamente.

Crisis y perspectivas de las oposiciones

Por Edgardo Mocca*
Según el diagnóstico establecido en las redacciones de los medios de comunicación dominante, los previsibles resultados de la elección del próximo domingo obedecen a dos causas excluyentes: la situación económico-social favorable y la carencia de una oposición unificada y creíble. Ambas cuestiones aparecen como si pertenecieran al reino de la naturaleza y no tuvieran ligazón alguna con la política.
La situación económica influye sensiblemente en la definición del voto. La oposición carece de liderazgos y de propuestas alternativas. Pero el registro de estas realidades no debería ocultar otros fenómenos que se han desarrollado en la sociedad en los dos últimos años ni la ligazón que éstos tienen con la situación mundial. Los sondeos de opinión indican que una mayoría de la población no se limita a expresar su apoyo a las políticas públicas del Gobierno sino que se pronuncia favorablemente sobre cuestiones neurálgicas de la actual orientación, tales como la intervención del Estado en la economía (incluyendo la tan discutida participación de la representación de Anses en el directorio de las empresas privadas en las que tiene acciones), la no criminalización de la protesta social y la prioridad que la política internacional asigna a las relaciones con los países de nuestra región. Está claro que no puede asumirse que se trata de un estado de la opinión sólido y estabilizado y debe reconocerse que tales inclinaciones mayoritarias están muy asociadas a la sensación de mejora en las condiciones sociales de vida. Aun así, no se puede hacer política sin hacerse cargo de ese estado de ánimo social.
La constelación opositora está a punto de sufrir una debacle electoral. Puede preverse un irreversible ocaso para buena parte de quienes la expresaron en este proceso político e, incluso, es muy probable una reconfiguración del mapa partidario con posterioridad a la elección. No habrá un peronismo “disidente”, si llamamos así a fuerzas y dirigentes con alguna relevancia que decidan seguir jugando sus fichas fuera del peronismo “realmente existente” que es el que hoy lidera en forma indiscutible Cristina Kirchner y en un tiempo más será el terreno central de la disputa política en la Argentina. El radicalismo estará en una encrucijada decisiva después del fracaso de su estrategia electoral. La centroderecha macrista –sin duda, la oposición que queda más fortalecida– tendrá que asumir que la construcción de una amplia coalición federal con el peronismo opuesto al Gobierno no atravesará sus mejores momentos en la etapa que se abre. La alianza que rodea a Hermes Binner ha tenido un exitoso debut electoral, más asentado en la moderación discursiva que en su perfil de centroizquierda, ocupando así un lugar que fue característico de la UCR. Todo indica que haberse corrido del grupo A fue su principal herramienta de crecimiento.
La cuestión principal, sin embargo, no son los guarismos electorales, a pesar de la contundencia que previsiblemente exhibirán. El temario de un hipotético debate postelectoral en las filas de la oposición debería plantearse algunos interrogantes más profundos.
En primer lugar aparece la cuestión del tipo de confrontación política planteado, particularmente desde el conflicto agrario de 2008. Lo que estuvo en el centro, más que el juicio sobre tal o cual medida política, fue la legitimidad política del gobierno de Cristina Kirchner. La oposición hizo política durante este período convencida –e intentando convencer– de que el rumbo asumido por el Gobierno no tenía viabilidad política en la Argentina. No hablamos de la legitimidad de origen o de procedimientos en el ejercicio del gobierno; nos referimos a un tipo de legitimidad inscripto en la historia de la democracia argentina recuperada en 1983. A ese principio constitucional no escrito que prescribe la imposibilidad de asumir desde el gobierno una conducta enfrentada con los pilares emblemáticos del poder real en la Argentina. Desde la experiencia del gobierno de Alfonsín, y sus intentos reformistas del balance de poder en la Argentina, funciona esa regla informal que sostiene que contra la Sociedad Rural, los monopolios mediáticos, la cúpula católica y los defensores civiles y militares de la última dictadura no se puede gobernar este país. Desde el invierno de 2008 hasta el de 2009 parecía que la sanción contra la transgresión de esa regla no escrita era inexorable; hasta se alardeó obscenamente con ella en la infausta conversación televisiva entre Biolcati y Grondona. Después de la elección del próximo domingo es pensable que ese cuestionamiento a la legitimidad del Gobierno se haya cerrado, por lo menos provisoriamente. Ese hecho puede generar la tendencia a un debate político de mejor calidad en el que las descalificaciones existenciales y definitivas dejen paso a la discusión de propuestas menos polarizadas.
La segunda cuestión que bien podría ser sometida al análisis crítico es lo que podría llamarse “el mundo en que viven las oposiciones”. Desde 2003 hasta aquí se enjuició a los gobiernos kirchneristas, sobre la base de contrastar sus acciones y discursos con lo que ocurría en “el mundo”, especialmente en los “países serios”. La argumentación opositora sostenía que el país marchaba en una dirección antagónica a la de los países exitosos del mundo. La intervención del Estado era una antigüedad propia del mundo anterior a la globalización. La redistribución del ingreso era una fórmula voluntarista históricamente fracasada. El fomento de la demanda interna y la promoción de las pequeñas y medianas empresas eran mitos populistas. Las convenciones colectivas de trabajo y el Consejo del Salario Mínimo eran concesiones a un sindicalismo decadente y fuera de época. El mundo que miraba la oposición fue mutando sin que el cambio fuera correctamente registrado. Desde hace tres años, el contexto mundial es la crisis. Una crisis que empezó siendo financiera, hoy es económica y, en muchos países, ha iniciado el tránsito hacia una crisis social de consecuencias imprevisibles. El trasfondo de la crisis es la obstinada aplicación de las mismas fórmulas económicas que condicionaron el desastre argentino de hace diez años. Los cuestionamientos al neoliberalismo no vienen exclusivamente de las izquierdas sino que abarcan a un considerable y prestigioso elenco de analistas, algunos de los cuales ocuparon cargos importantes en los organismos internacionales de crédito. La región, y nuestro país como parte de ella, conforman una de las regiones del mundo más dinámicas por su crecimiento económico de estos años, lo que no la pone a salvo de los efectos de la crisis exógena, pero señala una diferencia en el pensamiento estratégico sobre la economía del mundo. Las oposiciones siguieron, durante todo este proceso, hablando de la necesidad de separarnos de Venezuela y acercarnos a los países desarrollados; batieron el parche del aislamiento argentino, mientras nuestro país desarrollaba un activismo internacional casi sin precedentes: Secretaría General de la Unasur, presidencia del Grupo 77 más China, participación en el G-20 en articulación con Brasil, contribución al fortalecimiento del Mercosur. La política argentina en su conjunto debe revisar un guión que corresponde más a la época de oro del liberalismo que a la de su más profunda crisis.
Por último, en este esquema aproximativo de un hipotético debate en las oposiciones, hay que hacer mención al problema de la autodeterminación política respecto a los medios de comunicación dominante. No se trata, ciertamente, de abandonar o subestimar la importancia de los medios como territorio obligado de la disputa política. Ese es un proceso que atraviesa el mundo y no una especificidad argentina. Pero en nuestro país, a partir de la crisis de 2001 y la profunda brecha abierta entre partidos políticos y sociedad, los medios han dejado de ser “arena” de la competencia política para convertirse en árbitros decisivos. Durante el período que va de marzo de 2008 hasta nuestros días, las fuerzas de oposición han adoptado incondicionalmente una matriz mediático-céntrica: sus tácticas y sus mensajes no se construyen en sedes partidarias sino que se organizan en torno de la agenda que construyen los principales medios, rabiosamente enfrentados como están con el gobierno nacional. Lo que fue una actitud promisoria en 2008, cuando la figura de Cobos fue vertiginosamente proyectada al primer plano de la política, pasó a ser la clave del derrumbe de estos días. Más de un importante actor político-televisivo ha quedado, en estos días, al costado del escenario central.
El reconocimiento de estas cuestiones no haría a los opositores más kirchneristas. Por el contrario los pondría en mejores condiciones para una disputa hegemónica que con las actuales armas conceptuales no están en condiciones de librar.
© 2000-2011 www.pagina12.com.ar

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22 outubro 2011

Dominação em rede


Um pequeno número de empresas transnacionais - sobretudo bancos - tem poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.
A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.
Fonte: Inovação Tecnológica: "Visão crítica: revelada a rede capitalista que domina o mundo"

Fonte original: 
The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728
 
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Vamos em frente que atrás vem gente

"Primeiro, eles ignoram você.  Depois, eles riem de você. Em seguida, eles atacam você, e então você os vence".

Leia A globalização da Revolta


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21 outubro 2011

A história dos jingles eleitorais no país

Não são poucos os jingles que ficaram eternizados na memória popular.  

Carlos Manhanelli coleciona Jingles há quase 40 anos e lançou o livro “Jingle Eleitoral e Marketing Político; uma dupla do barulho”. 

Entrevista concedida ao programa Palavra de Especialista, reportagem da Rádio Câmara, 12/10/2011



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Kissinger: o mago da Guerra Fria



Documentário do National Geographic.

Kissinger é o grande nome da diplomacia na segunda metade do século XX.
Autor e ator de grande projeção no cenário da Guerra Fria.

Fundamental para se entender a diplomacia dos Estados Unidos.

Assista à 2a. parte.

Leia O inferno astral do neoliberalismo
Leia A globalização da revolta

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20 outubro 2011

Lula reclama do atraso em regular finanças globais

Ex-presidente diz que o mundo só sai dessa crise se houver decisões conjuntas dos países. 
E cobra a retomada da proposta de criação de instituições multilaterais de regulação dos fluxos financeiros globais.

Comunidade internacional se acomodou.
"Não podemos descansar enquanto a economia global não tenha se recuperado por completo e os trabalhadores do mundo tenham empregos dignos".


Lula reivindica las decisiones tomadas por el G-20 desde 2008 para afrontar la crisis
Rádio Mercosur, 19/10/2011

BRASIL - El expresidente de Brasil Luiz Inácio Lula da Silva ha señalado este miércoles la importancia de aplicar las decisiones que tomó el G-20 en 2008, 2009 y 2010 para hacer frente a la crisis financiera internacional, entre las que ha destacado la creación de instituciones multilaterales que supervisen el sistema financiero.


En aquel momento, "hicimos un diagnóstico y presentamos propuestas, pero no se han ejecutado las decisiones que tomamos", ha afirmado Lula en la conferencia 'Progreso Global', organizada por la Fundación Ideas en Madrid.

   Después de las cumbres del G-20 celebradas en esos años, "la comunidad internacional se acomodó, desistió de solucionar los problemas estructurales y entonces la crisis volvió, afectando sobre todo a los trabajadores".

   Lula ha mencionado algunos de los propósitos que se hicieron entonces, como luchar contra las causas de la crisis y no solo contra los síntomas, reforzar el sistema financiero y mejorar su supervisión, crear un nuevo sistema regulador multilateral para que las entidades financieras previnieran los riesgos macroeconómicos, actuar contra los paraísos fiscales o acabar con el secreto bancario.

   "Y dijimos que no podríamos descansar hasta que la economía global se hubiese recuperado por completo y los trabajadores del mundo pudiesen tener empleos dignos", ha recordado.

DESEQUILIBRIOS DE BANCOS Y EMPRESAS

   En su opinión, los desequilibrios fiscales que experimentan ahora algunos países "son solo una pequeña parte del problema, aunque los titulares de los periódicos den más importancia a esos desequilibrios que a los de los bancos y las empresas".

   "El principal problema es el endeudamiento excesivo de empresas, bancos y consumidores", que "se vieron obligados a creer en una política de crédito según la cual se puede gastar más de lo que se gana", ha subrayado.

   A raíz de la crisis, los gobernantes asumieron la deuda de las empresas y los bancos, de manera que "una deuda que era privada se ha convertido en pública y está asfixiando a los estados", ha añadido el exdirigente.

SOLUCIÓN POLÍTICA

   Así las cosas, Lula considera que "la crisis económica solo pueden resolverla los políticos", políticos "con el valor de tomar decisiones, de tomar medicinas amargas, pero sin permitir que el pueblo, y especialmente el pueblo trabajador, que nada tiene que ver con la crisis, pague la cuenta".

   Sin embargo, "tenemos una generación de políticos que surgió creyendo que el mercado resolvería todos los problemas", y "ahora el mercado ha fracasado". "Parte de los que generaron la crisis están en los gobiernos, y entonces ya sí que no hay solución", ha agregado.

   En este contexto, ha rechazado las "decisiones individuales de cada país" y ha insistido en la necesidad de crear "instituciones multilaterales" que apliquen las decisiones del G-20, porque el Fondo Monetario Internacional "no sabe resolver la crisis en Estados Unidos y en Europa".

   Igualmente, Lula ha recomendado a los políticos que no actúen guiándose por las encuestas sobre intención de voto, sino "pensando en las generaciones futuras", y que promuevan "el crecimiento económico y el comercio", huyendo del "proteccionismo".

   "Que dejen de discutir sobre los ajustes fiscales y la recapitalización de los bancos" y garanticen "el bienestar social", porque "nadie quiere recapitalizar a quienes han perdido su casa o su empleo".

   El expresidente ha contado su experiencia durante los ocho años en los que gobernó Brasil, donde en ese periodo, ha dicho, se generaron 16 millones de puestos de trabajo, 28 millones de personas salieron de la extrema pobreza y la mitad más pobre de la población vio sus ingresos incrementados en un 68 por ciento.

   Aunque los especialistas le aconsejaron contener la inversión pública y hacer ajustes fiscales, Lula apostó por lo contrario, según ha explicado. Su opinión es que "si la iniciativa privada no puede invertir, el Estado va a invertir para generar empleo".

GRECIA

   Por último, Lula ha destacado que aunque la crisis no es solo "de Europa y Estados Unidos", si allí "no vuelven a consumir, la crisis va a afectar a todo el mundo" y por eso todos los países deben "asumir su responsabilidad" para solucionar el problema.

   Sobre la situación de la UE en concreto, ha dicho que es "inaceptable que una economía del tamaño de la de Grecia ponga en riesgo el poderío económico de la UE". "¿Cuánto habría costado resolver el problema de Grecia hace dos años y cuánto va a costar ahora", ha planteado.

EP

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A batalha pelos "royalties" do petróleo

Senado aprova nova regra de divisão dos'royalties' do petróleo, sob o protesto do Rio de Janeiro e Espírito Santo.
Decisão final será dada pela Câmara dos Deputados, mas dificilmente alterará o que foi definido ontem.
Estados produtores agora vão apostar em guerra judicial para reverter decisão, nesta que pode ser a batalha federativa mais importante e acirrada desde a promulgação da Constituição de 1988.


Leia a matéria da Agência Senado

Depois de mais de sete horas de intensos debates entre representantes de estados produtores e não produtores de petróleo, os senadores aprovaram, na noite desta quarta-feira (19), o substitutivo do senador Vital do Rêgo Filho (PMDB-PB) ao PLS 448/11, que trata da divisão dos royalties e participação especial aos entes da federação.

A proposta, que foi duramente criticada por senadores do Rio de Janeiro e Espírito Santo, que apontaram perda de receita para seus estados já em 2012, segue agora para a Câmara dos Deputados, que poderá votá-la já nesta quinta-feira (20), conforme previsão de acordo de líderes do Congresso. 

A matéria foi aprovada com duas importantes mudanças realizadas pelo relator pouco antes da votação. Vital do Rêgo retirou a proposta de redefinição das chamadas linhas geodésicas, responsáveis por definir as áreas de exploração de óleo no mar, o que alteraria a geografia das bacias petrolíferas.

- As linhas são distribuídas equivocadamente e trazem sérios prejuízos ao Paraná e ao Piauí. Mas minhas mudanças trariam problemas para Rio de Janeiro, Espírito Santo e Sergipe. Portanto, tive a humildade de excluir tais modificações do meu parecer - explicou Vital do Rêgo.

Outro ponto retirado do texto diz respeito à possibilidade de a União formar joint ventures com as petroleiras. Vital do Rêgo informou que muitos senadores não entenderam a proposta e por isso ele julgou melhor discutir a iniciativa posteriormente.
- Este ponto precisaria ser mais bem explicado. Muitos não entenderam nosso propósito - informou.

Projeto alternativo
Os senadores representantes dos estados produtores de petróleo saíram em defesa da aprovação do PLS 625/11, o qual, segundo o senador Francisco Dornelles (PP-RJ), distribui os recursos sem prejudicar Rio de Janeiro e Espírito Santo. Os recursos adviriam da redução da parte dos royalties repassada à União e da criação de impostos sobre empresas petrolíferas.
[Foto]
Depois de muito criticar a proposta de Vital do Rêgo, os senadores de estados produtores tentaram colocar em votação o projeto de Dornelles, apresentando em Plenário requerimento com pedido de preferência de votação para o PLS 625, o que foi rejeitado por 45 votos a 20.
Numa última tentativa de acordo, os parlamentares do Rio e do Espírito Santo ainda sugeriram que estados e municípios produtores tivessem preservadas suas receitas para 2012, mas o pedido não foi acolhido pelos demais senadores.
- Queremos atender os não produtores com dinheiro proveniente da União e das petroleiras. Eles podem pagar mais, pois o Brasil se tornou um paraíso fiscal para as empresas. O projeto de Vital do Rêgo, por sua vez, prejudica os estados produtores - afirmou Dornelles.
Depois de insistir na inconstitucionalidade do substitutivo de Vital do Rêgo, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) concordou com Dornelles e lembrou que o Brasil é o país que menos tributa as empresas petrolíferas.
- O que fizeram Estados Unidos, Reino Unido, Noruega e outros países quando viram aumentar a lucratividade das petroleiras? Aumentaram gradativamente a tributação. Essa a diferença das duas propostas aqui em análise: uma promove o equilíbrio entre os estados; a outra desorganiza a federação - disse.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) cobrou de Vital do Rêgo a fonte dos números que projetam os recursos a serem distribuídos pelos estados e que foram utilizados para a produção do parecer ao PLS 448.Lindbergh Farias lembrou ainda que os royalties foram incluídos na Constituição Federal de 1988 como compensação pelo fato de o texto constitucional retirar desses estados o pagamento de ICMS, que até então incidia no estado de origem do petróleo.
- O legislador constituinte tirou o ICMS da origem e deu compensação financeira aos estados produtores por essa perda. O PLS 625 impede a judicialização desta discussão. Não podemos nos matar! - afirmou o representante do Rio de Janeiro, em apoio ao texto de Dornelles.
[Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado]
Em tom emocionado, Lindbergh disse que o dia foi "muito triste" para o Rio de Janeiro e apelou para que ao menos a divisão das receitas para 2012 não fosse alterada.
Para Magno Malta, a votação foi um "mico", porque o Judiciário não aceitará tais mudanças.
- Senadores e deputados chegarão aos seus estados como se tivessem inventado a roda. Me engana que eu gosto! Mas tudo é cíclico; amanhã podem estar chorando e arrependidos, quando o Supremo disser que tudo é mentira. Nada do que está sendo votado aqui está valendo - afirmou.
Os representantes dos estados produtores ainda tentaram, sem sucesso, votar em destaque (separadamente) e aprovar diversas emendas, entre elas, uma do senador Lindbergh Farias que cria um imposto de exportação sobre o petróleo bruto.
As emendas dos estados produtores tiveram, todas, a rejeição dos líderes dos partidos da base do governo.

Proposta
Pelo texto aprovado no Senado na noite desta quarta-feira, a União tem sua fatia nos royalties reduzida de 30% para 20% já em 2012. Os estados produtores caem de 26,25% para 20%. Os municípios confrontantes são os que sofrem maior redução: de 26,25% passam para 17% em 2012 e chegam a 4% em 2020. Os municípios afetados pela exploração de petróleo também sofrem cortes: de 8,75% para 2%. Em contrapartida, os estados e municípios não produtores saltam de 8,75% para 40%.
O substitutivo prevê também a redistribuição da participação especial. Neste caso, a União, mais uma vez, abre mão de parte de seus recursos. Os 50% a que tem direito hoje passam a ser 42% em 2012. A partir daí, com a expectativa de aumento das receitas, a União volta a ter sua alíquota ampliada ano a ano, até chegar aos 46% propostos inicialmente pelo governo.

Argumentos do relator
Durante a votação de seu relatório, Vital do Rêgo voltou a recorrer aos argumentos apresentados no dia anterior, combatidos pelos estados produtores. Para Vital do Rêgo, sendo o petróleo patrimônio da União, não faria sentido que a "maior parte da riqueza" proveniente dele ficasse concentrada em poucos estados e municípios. Além disso, ele vê como "tênue" a relação entre a produção e seu impacto sobre os municípios e estados confrontantes pelo fato de o petróleo ser extraído no mar.
[Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado]
Seu argumento mais combatido pelos senadores do Rio e do Espírito Santo foi o de que o aumento da produção e a variação do preço do barril de petróleo compensariam a perda percentual dos estados produtores no caso dos contratos no regime de concessão. Vital do Rêgo asseverou que esses estados não sofreriam perdas significativas. Ele disse também que as regras para o petróleo foram estabelecidas a um tempo em que a produção e os lucros eram muito inferiores aos atuais. Agora, argumentou, seria o momento de dividi-la entre todos os estados.

Presidente
Após a votação, o presidente do Senado, José Sarney, que comandou a votação, informou que pretende formar em breve uma "comissão de notáveis" para estudar o problema da Federação brasileira a fim de impedir que situação como a votação desta quarta-feira, com divergência entre os estados não se repita.
- Não podemos ferir direitos adquiridos, mas deve respeitar estados que desejam participar das riquezas nacionais - concluiu, recebendo elogios de diversos senadores pela condução dos trabalhos.

Entenda a proposta de Vital do Rêgo, contida no PLS 448/11
Vinculação:
O projeto aprovado prevê que parte da verba destinada a estados e municípios tenha destinação específica, beneficiando os setores da educação, saúde, desenvolvimento e infraestrutura.

Preço de mercado:
Impede que a União venda parcela do óleo a que tem direito no regime de partilha por um preço abaixo do praticado pelo mercado.

Partilha:
Para o regime de partilha, exclusivo do pré-sal, adota a seguinte divisão de recursos para 2012: União (20%), Estados produtores (22%), municípios produtores (5%), municípios afetados (2%), Fundo Especial para estados e municípios não produtores (51%).

'Royalties':
Para o regime de concessão, que abrange contratos em vigor, estabelece a seguinte divisão de recursos para 2012, comparando-se com 2011: União (redução de 30% para 20%), estados produtores (redução de 26,25% para 20%), municípios produtores (redução de 26,25% para 17%), municípios afetados (redução de 8,75% para 3%), estados e municípios não produtores (aumento de 8,75% para 40%).

Participação especial:
Estabelece a seguinte divisão para 2012, comparando-se com 2011: União (redução de 50% para 42%), estados produtores (redução de 40% para 34%), municípios produtores (redução de 10% para 5%), estados e municípios não produtores (aumento de 0 para 19%).
Joint venture:

Prevê a possibilidade de joint venture (associação de empresas) entre União e exploradoras de petróleo no caso de campos a serem licitados por meio de partilha. Pelo projeto, a União poderá participar dos investimentos, "assumindo riscos e partilhando lucros", nas atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo. A proposta foi retirada pelo senador Vital do Rêgo.
Geografia:

Modifica pontos de referência que definem as áreas de exploração do óleo no mar, alterando a geografia das bacias de petróleo. Na prática, o Rio de Janeiro, por exemplo, perderia uma ponta das Bacias de Campos e de Santos. Diante da polêmica, proposta também foi retirada do projeto.
Anderson Vieira / Agência Senado

(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)


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Desarquivando a ditadura





Leia a resenha completa de  Américo Freire sobre o livro "Desarquivando a ditadura. Memória e justiça no Brasil", de Cecília Macdowell Santos, Edson Teles e Janaína de Almeida Teles (org.). São Paulo: Hucitec, 2009.




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19 outubro 2011

Falta critério na criação de regiões metropolitanas

Cerca de 11% dos municípios brasileiros estão em áreas metropolitanas, que abrigam 44% da população do país. 

O país tem hoje 37 RMs e três Rides (regiões metropolitanas que englobam municípios de mais de um estado). 


Neste grupo, no entanto, existem RMs como a de São Paulo, com 39 municípios e 19 milhões de habitantes, e de Tubarão (Santa Catarina), com apenas 129 mil habitantes. Essas diferenças dificultam a formulação de políticas públicas comuns de desenvolvimento urbano.

Fonte: IPEA, 13/10/2011 17:39  

Gestão eficiente é desafio nas regiões metropolitanas

Comunicado aponta falta de critérios na criação, pelos estados, de regiões metropolitanas
A falta de critérios nacionais para a criação de regiões metropolitanas (RMs) dificulta a gestão eficaz desses territórios.
A constatação está no Comunicado 116 – Desafios contemporâneos na gestão das Regiões Metropolitanas, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). 
O estudo analisou a institucionalização das regiões metropolitanas brasileiras depois da Constituição Federal de 1988 e apontou os desafios para a organização desses espaços.
“A partir da Constituição de 1988, coube aos estados definirem quais eram as suas regiões metropolitanas. Houve certo descolamento entre os processos efetivos de metropolização e a institucionalização de RMs. Não podemos ter problemas comuns em realidades tão distintas”, 
argumentou Miguel Matteo, diretor-adjunto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais do Ipea.
Cerca de 11% dos municípios brasileiros estão em áreas metropolitanas, que abrigam 44% da população do país. A inexistência de normas que definam bases mínimas para a gestão das metrópoles impede, por exemplo, que a maioria dessas cidades tenha atuação conjunta em funções públicas comuns, como, por exemplo, saúde, mobilidade, saneamento e ordenamento do uso do solo.
“Os estados criaram RMs, mas, em muitos casos, as deixaram sem instrumentos de gestão e financiamento. Das 40, apenas oito tem um quadro institucional completo, com uma lista de quais são as funções públicas comuns e com a implantação de conselho metropolitano e fundo para investimentos em áreas importantes”, afirmou Matteo.
Soluções
Os pesquisadores do Ipea sugerem como soluções possíveis para o problema uma série de medidas a serem adotadas pelo Governo Federal. Entre elas, a formulação de lei que regulamente as funções públicas comuns e de decreto que reconheça quais são as regiões metropolitanas prioritárias para o desenvolvimento nacional.
“São mudanças que dão mais clareza à gestão metropolitana, mas não exigem grandes mudanças constitucionais e reformulações do pacto federativo, o que dificultaria a sua implementação”, explicou Renato Balbim, da Assessoria Técnica da Presidência do Ipea.
Leia na íntegra o Comunicado 116 - Desafios contemporâneos na gestão das Regiões Metropolitanas
Veja os gráficos da apresentação do Comunicado 116 - Desafios contemporâneos na gestão das Regiões Metropolitanas


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Uma em cada sete pessoas no mundo dorme com fome, alerta ONU

Para os especialistas, a situação se agrava com o crescimento da população mundial e a elevação constante dos preços dos alimentos. 
A região que mais sofre no mundo é a conhecida como Chifre da África, onde está a Somália.

Representantes da FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação) e do PAM (Programa Alimentar Mundial) advertiram a comunidade internacional nesta terça-feira (18/10) sobre a situação da fome no mundo, considerada por eles alarmante e dramática.

Com informações da agência pública de notícias de Portugal, a Lusa.Reportagem de Renata Giraldi, Agência Brasil, Brasília, 18/10/2011 - 13:49


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18 outubro 2011

Preconceito tem de todo o tipo

Será que você chegaria ao ponto de tomar esta cerveja?


Pode não parecer, mas você acaba de ver um vídeo sobre direitos humanos.

Legenda: em um cinema de Bruxelas, 148 Bad Boys (caras malvados), alguns casais inocentes, e apenas dois lugares vagos. Os casais comentam: "você só pode estar brincando". "Eu não paguei pra ver isso". "Que bacana!". "Você viu aqueles caras?!". "Isso merece uma "Carlsberg".

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Estudo técnico é trunfo governista no caso da DRU


Documento elaborado pela Consultoria Legislativa do Senado, e obtido pelo Congresso em Foco, lista argumentos favoráveis à desvinculação, e diz que não há como as contas do governo fecharem sem ela


Clique aqui para ler o estudo completo

Fonte: Mario Coelho, Congresso em Foco, 18/10/2011 07:00
 

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Obama apanha da mídia nos EUA


Estudo do "Pew Research Center’s Project for Excellence in Journalism" mostra que cobertura midiática do presidente é francamente negativa, enquanto a dos conservadores é majoritariamente positiva.


In the first months of the race for president, that weeding out period before citizens ever vote or caucus, Texas Governor Rick Perry has received the most coverage and the most positive coverage from the news media of any GOP contender, according to a new study by the Pew Research Center’s Project for Excellence in Journalism. 

One man running for president has suffered the most unrelentingly negative treatment of all, the study found: Barack Obama. Though covered largely as president rather than a candidate, negative assessments of Obama have outweighed positive by a ratio of almost 4-1. Those assessments of the president have also been substantially more negative than positive every one of the 23 weeks studied. And in no week during these five months was more than 10% of the coverage about the president positive in tone.

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