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04 agosto 2020

Quem não controlar a pandemia não recuperará tão cedo sua economia

Políticas deveriam estar melhor integradas e gastos com políticas sociais deveria ser maior.

O alerta vem do informe conjunto da Comissão Econômica para América Latina e el Caribe (Cepal) e da Organização Panamericana de Saúde.

O gasto público com saúde, especificamente, deveria ser de pelo menos 6%.

A propósito, os gastos públicos com saúde no Brasil têm se mantido historicamente abaixo de 4%. (IBGE)

O percentual de gasto público com atenção básica no Brasil em relação ao gasto total em saúde também está entre um dos mais baixos da região, o que mostra tanto o heroísmo quanto a precariedade a que o Sistema Único de Saúde está submetido (vide gráfico 7B do informe da Cepal, pág. 15). 
 


"A principal conclusão deste documento é que, se a curva de contágio pandêmica não for controlada, não será possível reativar as economias dos países. 
Da mesma forma, indica-se que tanto o controle da pandemia quanto a reabertura econômica exigem liderança e uma gestão eficaz e dinâmica dos Estados nacionais, por meio de políticas que integram políticas de saúde, políticas econômicas e políticas sociais. 
Também se defende um aumento nos gastos fiscais para controlar a pandemia e favorecer a reativação e reconstrução, e para torná-la mais eficaz, eficiente e equitativa, para que os gastos públicos em saúde atinjam pelo menos 6% do produto interno bruto".

"La conclusión principal de este documento es que, si no se controla la curva de contagio de la pandemia, no será posible reactivar la economía de los países. Asimismo, se indica que tanto el control de la pandemia como la reapertura económica requieren liderazgo y una rectoría efectiva y dinámica de los Estados, mediante políticas nacionales que integren políticas de salud, políticas económicas y políticas sociales. También se aboga por un aumento del gasto fiscal para controlar la pandemia y favorecer la reactivación y la reconstrucción y por que este sea más eficaz, eficiente y equitativo, de modo que el gasto público destinado a la salud alcance al menos el 6% del producto interno bruto."

Leia o informe completo.













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