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30 dezembro 2015

Cutucando onças com varas curtas


A análise de André Singer  sobre "o ensaio desenvolvimentista no primeiro mandato de Dilma Rousseff (2011-2014)".

A guerra desenvolvimentista: 

"De 2011 a 2012, em iniciativa de audácia inesperada, os desenvolvimentistas invadiram a cidadela sagrada das decisões monetárias e avançaram aos saltos, pressionando instituições privadas para reduzirem os próprios ganhos, com o apoio das divisões pesadas dos bancos públicos e de ousada mudança nas regras da poupança."

Leia o artigo completo em NOVOS ESTUDOS 102, julho de 2015.




O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática. Ou será um país de Estado ineficiente, capturado por interesses escusos, com governos fracos, oposição golpista, imprensa hipócrita e pessoas egoístas e intolerantes.



 
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25 dezembro 2015

#Jazz Coleman Hawkins, Blues Evermore


June 14th, 1938.

Coleman Hawkins (1904-1969) was one of the greatest saxophonists of jazz of all times.







Listen to more musics performed by Coleman Hawkins.

Ouça mais músicas tocadas por Coleman Hawkins.











 
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Got Tell It On The Mountain, Mahalia Jackson




#MerryChristmas 

and "let my people go" 

"Go Tell It on the Mountain" is an African-American spiritual song, compiled by John Wesley Work, Jr., dating back to at least 1865, that has been sung and recorded by many gospel and secular performers. It is considered a Christmas carol because its original lyrics celebrate the Nativity of Jesus. [...]
According to Religious Studies professor and Civil Rights historian Charles Marsh, it was African American Civil Rights leader Fannie Lou Hamer who combined this song with the spiritual "Go Down Moses," taking the last line of the chorus, "Let my people go" and substituting it in the chorus of "Go Tell it on the Mountain"(Wikipedia).  


Got Tell It On The Mountain 

Go tell it on the mountain

Go tell it on the mountain, that Jesus Christ is born

Halleluya

Go tell it on the mountain
over the hills and everywhere
Go tell it on the mountain
that Jesus Christ is born halleluya (2x)

The sheppard kept their watchin
All over the sheep
He hold the light from heaven
That shone a holy light, everybody

Go tell it on the mountain
over the hills and everywhere
Go tell it on the mountain
that Jesus Christ is born

Born this bright glorious morning
Christ is born today
He came to redeem every sinner
and to wash, their sins away, halleluya

Go tell it on the mountain
over the hills Lord, everywhere
Go tell it on the mountain
that Je......sus Christ....... Is....... born


Fonte: Vagalume 






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20 dezembro 2015

Retrospectiva Levy 2015


Fazia tempo, talvez, desde Maílson da Nóbrega, que o Brasil não tinha um ministro da Fazenda tão ruim quanto Joaquim Levy. Por isso mesmo, ele já deve estar sendo convidado por veículos tradicionais para ingressar no comentarismo econômico gourmet, aquele que adora convidar para fazer receitas quem se mostrou exímio no ofício de queimar o bolo.
O principal feito de Levy em sua gestão à frente da Fazenda foi no campo midiático. Ele conseguiu a façanha de produzir uma retrospectiva 2015 sobre si mesmo, antecipadamente às demais. Deu até para perceber que, de tão instantânea, a reprospectiva não foi feita às pressas. Já estava pronta, esperando apenas a confirmação da saída do ministro para ser posta no ar.
Segundo o script, Levy chegou ao governo cheio de boas intenções. Propôs um duro ajuste, que não foi feito por completo. O ministro foi posto para escanteio; a situação econômica piorou; o País foi rebaixado por agências de classificação e Levy pediu para sair.
Trocando em miúdos, Levy virou alguém... decorativo - mais um para o time. O roteiro até parece o da cartinha de Michel Temer. Se a intenção era mostrar que Levy era um ministro fraco, deu certo.
Quanto à caveira que fizeram de Nelson Barbosa, ela pelo menos deixa claro que, a partir de agora, há um ministro da Fazenda na Esplanada dos Ministérios, nem que seja para se jogar a culpa por erros cometidos. Até ontem, nem isso o Brasil tinha.
Levy entrou e saiu do prédio do Fazenda sem ter sido jamais um ministro da Fazenda de fato. Não era ministro, estava ministro, e por vontade própria. Desde o início, comportou-se como se fosse ainda, tão somente, o secretário do Tesouro, cargo que ocupou de 2003 a 2006. Obsessivamente preocupado com a variável gasto público, foi incapaz de exercer a liderança que se espera de um ministro da Fazenda diante dos agentes econômicos.
Certamente, Levy não é o único e nem sequer o principal culpado pela situação econômica do país. O que se deve criticar em Levy é ele ter ocupado a cadeira de ministro da Fazenda e nunca ter conseguido de fato agir enquanto tal, a não ser às avessas. Com o minimalismo da Escola de Chicago, Levy minimizou a si próprio o quanto pôde.
Dia desses, o mesmo pessoal que fez a retrospectiva Levy 2015 colocou no ar o economista Marcos Lisboa, ex-secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda. Ele nos brindou com a frase lapidar de que governos não produzem grandes reformas. Quem produz grandes reformas são grandes crises.
Se jogarmos a frase de Lisboa no Google Translator, o resultado que sai é: "quanto pior, melhor". Piorar a situação a tal ponto que o governo, na lona, se disponha a fazer qualquer coisa, por mais insana que pareça: belo plano.
Longe de ter sido um representante  do mercado financeiro, Levy representou apenas a mediocridade da política econômica ditada pelo financismo, esse mesmo agente que, entre outras coisas, produz expressões como a do ventriloquismo de Marcos Lisboa.
(*) Artigo do blog de Antonio  Lassance 














O Brasil precisa de uma opinião pública melhor informada, atenta e democrática. Ou será um país de Estado ineficiente, capturado por interesses escusos, com governos fracos, oposição golpista, imprensa hipócrita e pessoas egoístas e intolerantes.
 
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12 dezembro 2015

Dia 13 de dezembro, um recado a todos os que pretendem homenagear o golpismo, o autoritarismo e a tortura no Brasil

Para quem não sabe, foi em 13 de dezembro de 1968 que foi decretado o famigerado AI-5, ato que deu o comando para que a repressão mais cruel caísse de forma intensa sobre o País, desde o golpe de 1964.

O AI-5 determinou a suspensão do habeas corpus e o fechamento do Congresso por tempo indeterminado. 

Deu pleno poder ao regime para cassar e suspender direitos políticos.

Tornou simples decretar o estado de sítio e deu nova forma ao aparato de violação sistemática dos direitos fundamentais, incluindo a tortura, as prisões ilegais, o desaparecimento de corpos e a censura. 

O Ato Institucional número 5 foi revogado apenas uma década depois.

Os que convocaram manifestações pelo impeachment para o 13/12 de 2015 certamente sabem o que o 13 de dezembro. Mas uma legião inteira de inocentes úteis que se julga a mais bem intencionada do mundo está certamente desinformada da própria história de seu país e de como o golpismo age para atingir seus objetivos.

É bom recomendar a eles o documentário "Quando a sombra cai", sobre a história da tortura no Brasil, reportagem premiada da Rádio Senado:

Primeira parte
Segunda parte
Terceira parte


Vale também recomendar o texto de Marco Antonio Carvalho

Dossiê AI-5 do CPDoc FGV https://cpdoc.fgv.br/producao/dossies/FatosImagens/AI5


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11 dezembro 2015

Frank Sinatra, Fly Me to the Moon





100 anos de quem era, simplesmente, "A Voz".
Frank Sinatra Centennial Celebration.

2 - Fly Me to the Moon (In Other Words)


Ouça as músicas
1 - I Only Have Eyes for You

2 - Fly Me to the Moon (In Other Words)
3 - Hello, Dolly!
4 - I Believe in You
5 - I Can't Stop Loving You (não disponível no momento)
6 - Love Is The Tender Trap (with the Count Basie's Orchestra).
7 - I Wanna Be Around
8 - I Wish You Love
9 - I Won't Dance (não disponível no momento)
10 - I'm Gonna Sit Right Down and Write Myself a Letter (não disponível no momento)
11 - Looking at the World Through Rose Colored Glasses
12 - More (Theme from Mondo Cane)
13 - My Kind of Girl
14 - Nice Work If You Can Get It
15 - Pennies from Heaven
16 - Please Be Kind
17 - The Best Is Yet to Come
18 - The Good Life
19 - Wives and Lovers



"Frank Sinatra was indisputably the 20th century's greatest singer of popular song (Frank Sinatra biography at the Rolling Stone Magazine).


No auge de sua voz, Sinatra mostra todo o seu talento e extraordinário alcance vocal:



Frank Sinatra sings Jerome Kern's Ol' Man River, from the film "Till the Clouds Roll By" (1946).

See Sinatra's complete filmography.





O conceito de Estado Desenvolvimentista

Uma genealogia do conceito e uma comparação entre Brasil e Argentina, pelo professor Renato Perissinotto (UFPR).



“Vargas supo formar cuadros, dio estructura moderna al Estado brasileño.Vea a Perón: dispersó con un gesto un equipo que me costó diez años formar" (frase atribuída a Raúl Prebisch).


Renato Perissinotto. O conceito de Estado Desenvolvimentista e sua utilidade para os casos brasileiro e argentino. Rev. Sociol. Polit., v. 22, n. 52, p. 59-75, dez. 2014  http://www.scielo.br/pdf/rsocp/v22n52/05.pdf

















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10 dezembro 2015

Sinatra eterno





100 anos de quem era, simplesmente, "A Voz".
Frank Sinatra Centennial Celebration.


Ouça as músicas
1 - I Only Have Eyes for You

Gostou? Ouça mais, aprecie e compartilhe:



"Frank Sinatra was indisputably the 20th century's greatest singer of popular song (Frank Sinatra biography at the Rolling Stone Magazine).


No auge de sua voz, Sinatra mostra todo o seu talento e extraordinário alcance vocal:



Frank Sinatra sings Jerome Kern's Ol' Man River, from the film "Till the Clouds Roll By" (1946).

See Sinatra's complete filmography.





Instituições de accountability no Brasil

Estudo coordenado pelo cientista político Fernando Filgueiras, da UFMG.

A pesquisa avalia que o principal problema para o enfrentamento das irregularidades da gestão pública, especialmente nos municípios, é a falta de cooperação e coordenação do sistema de instituições de accountability. 


Há avanços no que tange à qualidade das instituições do sistema de accountability, as quais passaram por processos de mudanças consideráveis desde a redemocratização. Entretanto, o momento exige que esforços de cooperação e coordenação sejam necessários para fazer avançar não apenas o desenvolvimento institucional, mas também o desenvolvimento processual necessário para o sequenciamento das atividades do sistema de instituições.

 

FILGUEIRAS, Fernando. Instituições de accountability no Brasil. Belo Horizonte: UFMG, 2015.

Leia o relatório 1
O primeiro relatório apresenta os resultados alcançados com o projeto “O fortalecimento das instituições de accountability no Brasil”, realizado pelo Centro de Referência do Interesse Público da Universidade Federal de Minas Gerais.


Leia o Relatório 2: "O desenvolvimento da transparênciae a Copa do Mundo de 2014"












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