E até que ponto ela ainda está "viva"?
A imagem aqui reproduzida é autoexplicativa da origem do termo:
A peste negra é o nome que se popularizou da peste bubônica, transmitida por roedores - não apenas ratos, embora os ratos sejam os vilões principais associados à doença.
Ao afetar o sistema linfático, a doença causa gangrena, ou seja, a necrose do tecido. Com a morte de suas células, o tecido fica enegrecido. Daí o nome.
Estima-se que, na Idade Média, a peste negra pode ter matado até 50 milhões de pessoas em vários continentes, principalmente Europa, África e Ásia, tendo como ápice o século 14. A epidemia pode ter exterminado cerca da metade da população de toda a Europa.
A cena abaixo é do quadro “O Triunfo da morte”, datada de 1562, do pintor flamenco Pieter Bruegel (nascido em Breda, entre 1525 e 1530 e que morreu em Bruxelas em 9 de setembro de 1569). (Clique para ampliar. Bruegel era célebre pela riqueza e crueza de detalhes que tornam suas obras não apenas arte, mas até objeto de investigação histórica, antropológica e sociológica sobre a vida e os costumes daquela época).
Ao contrário do que se possa imaginar, a peste é ainda um problema em vários países.
"O último surto em Londres foi a Grande Praga de 1665, que matou um quinto dos moradores da cidade. Depois houve uma pandemia na China e na Índia no século 19, que ceifou mais de 12 milhões de vidas. A doença, contudo, não ficou relegada ao porão da história. Ainda é endêmica (mantida sem necessidade de contaminação do exterior) em Madagascar, na República Democrática do Congo e no Peru. E o mais surpreendente é que ela ainda mata pessoas nos EUA." (BBC Brasil).
Crédito da foto: reportagem da BBC Brasil, "Em pleno século 21, EUA convivem com a peste, que matou milhões na Idade Média".
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