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14 maio 2012

A movimentação da base aliada de Dilma na Câmara

Entre 2011 e 2012, houve uma diminuição do número de deputados altamente alinhados com as posições defendidas pelo Governo na Casa.

A movimentação pode ser visualizada pela ferramenta criada pelo jornal "O Estado de S. Paulo", denominada "Basômetro".

Confira a explicação em vídeo:

Página do Basômetro.



A propósito, como diz o próprio Estadão, em matéria, a movimentação tem origem bastante concentrada em um partido: o PSD:

"Basômetro revela queda do governismo do PSD".

"Partido autodeclarado “nem de esquerda, nem de direita, nem de centro”, o PSD tam-bém aparece em múltiplas posições no Basômetro, ferramenta do núcleo Estadão Dados que permite medir o governismo de deputados federais. Entre os integrantes do partido, a taxa de governismo (porcentual de votos a favor de projetos de interesse do Planalto) vai de 36% a 95% (veja quadro) –a maior variação entre todas as legendas. Na média, fica em 86%. Nas 28 votações nominais de que o PSD participou em 2011 –de outubro, quando foi criado, até dezembro –, o partido do prefeito Gilberto Kassab teve média de governismo de 98%, mais alta até do que a de aliados fiéis da presidente Dilma Rousseff, como o PSB (96% no período).
A partir de 2012, entretanto, os deputados da legenda mudaram seu comportamento e começaram a votar com a oposição em várias ocasiões. Levando-se em conta apenas as 17 votações nominais deste ano, a taxa de governismo cai para 68%. Não por coincidência, em 17 de fevereiro, Kassab comunicou o PT que apoiaria José Serra na eleição para prefeito de São Paulo, e não mais a candidatura do petista Fernando Haddad. Alguns deputados do PSD se tornaram mais oposicionistas do que outros. Enquanto Onofre Agostini (SC) votou 10 vezes contra o governo neste ano, Silas Câmara (AM) votou 8 vezes conforme a orientação do Planalto".

Matéria de JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO, DANIEL BRAMATTI, AMANDA ROSSI e EDUARDO MALPELI, 14/05/2012.



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