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25 dezembro 2011

Primeiro elaborado com Dilma, orçamento 2012 prioriza social e juro.

Pagamento de juros da dívida pública, salário mínimo e investimentos em saúde, educação e combate à pobreza estão entre os que mais terão aumento no ano que vem. 

Principal foco de 'ajuste', gasto com funcionalismo público perde espaço e cai ao menor patamar em mais de uma década. 

Portal Carta Maior.

BRASÍLIA - O primeiro orçamento elaborado pela gestão Dilma Rousseff prioriza o pagamento de juros da dívida, o salário mínimo e o investimento em três segmentos da área social (saúde, educação e combate à miséria), ao mesmo tempo que o gasto com pessoal perde espaço.

A despesa com juros vai atingir quase R$ 100 bilhões, considerados só os recursos federais recolhidos da sociedade na forma de tributos - quando o pagamento com dinheiro de estados e municípios entra na conta, o total chegará a R$ 140 bilhões.

Comparado com a lei do orçamento de 2011, o gastos federal teem um incremento aproximado de R$ 16 bilhões. Juntos, três segmentos sociais vão receber cerca de R$ 25 bilhões a mais em 2012: saúde (R$ 9 bilhões a mais), combate à miséria (mais R$ 8 bilhões) e educação (mais R$ 8 bilhões. Entre as não-prioridades do governo em 2012, estão os servidores públicos.

O orçamento 2012 do governo reserva R$ 5 bilhões a menos para a folha de pessoal federal, que medida como proporção do chamado produto interno bruto (PIB), perde fôlego e chega ao patamar mais baixo em mais de uma década. Controle de gasto com pessoal também ajuda a abris espaço para reajuste de 14% do salário mínimo, que sobe de R$ 545 para R$ 622.
 
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