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09 junho 2011

Europa Ocidental é foco de Obama

Entrevista dada ao jornal Mundo Digital, Unesp de Bauru, em 02/06/2011
Para manter aliados importantes, Obama visita quatro países europeus
Obama vê na Inglaterra importante ponto de apoio na Europa (Foto: Reuters)
Obama vê na Inglaterra importante ponto de apoio na Europa
(Foto: Reuters)
Tiago Zenero 

Obama iniciou sua visita de seis dias pela Europa na Irlanda, em 23 de maio, acompanhado pela primeira dama americana, Michelle Obama. Ao lado da presidente irlandesa, Mary McAleese, eles participaram da cerimônia do Sino da Paz, em Dublin, onde o norte-americano fez um discurso para centenas de pessoas.
No mesmo dia, Obama partiu para a Inglaterra, um dia antes do previsto, devido a uma nuvem de cinzas de um vulcão na Islândia. Em Londres, foi recebido pela rainha Elizabeth II e pelo premiê David Cameron. No Palácio de Buckhingham, eles encontraram os recém-casados príncipe William e a duquesa de Cambridge, Kate Middleton.
Ainda em Londres, Obama conheceu projetos sociais e pontos turísticos da cidade. Quanto à questão política, discutiu o conflito líbio, a situação no Afeganistão e as revoltas no mundo árabe.
No dia 28, Obama partiu para a Polônia, onde permaneceu por apenas um dia. Lá, ele reforçou os tratados com o presidente Bronislaw Komorowski, que deseja para o país maior distanciamento da Rússia.
Em seguida o presidente americano partiu para a França, onde participou da reunião do G-8, em Deauville.
O pesquisador da Diretoria de Estudos e Políticas do Estado do IPEA, Antonio Lassance, comenta que “a visita de Obama à Europa não é propriamente uma estratégia para o continente, mas para cada país especificamente. Os EUA sabem que a Europa foi e ainda é um continente dividido, e sempre jogou com isso. A visita ao Reino Unido, e mais exatamente a Inglaterra, é um ponto de apoio fundamental dos EUA no continente europeu. A França também sofreu um processo de alinhamento paulatino, com Sarkozy. A agenda de Obama tem como foco a Europa Ocidental, e é quase toda com os países que formavam a aliança da OTAN nos tempos da Guerra Fria. A exceção agora é a Polônia, que interessa manter, inclusive à própria Polônia, a boa distância da influência russa”.

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